Novo documento de identidade será lançado nesta quinta
O Ministério da Justiça lança nesta quinta-feira (30) o novo documento de identidade, que será implementado em todo o país a partir de 2011. Batizado de Registro de Identidade Civil (RIC), o novo documento vai substituir a atual carteira de identidade e vai conter informações do cidadão e certificação digital. O lançamento contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Inicialmente, o novo documento será testado nos estados do Rio de Janeiro e Bahia e no Distrito Federal. Os primeiros cartões devem ser expedidos pela Casa da Moeda. A partir daí, os governos dos estados e do DF terão o prazo de um ano para começar o cadastramento e a implementação do documento.
No Rio de Janeiro, a base de dados será fornecida pelo Detran, que já desenvolve um trabalho de captação de informações biométricas e utiliza o mesmo cadastro de identificação eletrônica adotado pela Polícia Federal, que contém cerca de oito milhões de pessoas.
O novo documento terá o formato de um cartão de crédito, com um chip contendo dados biométricos da pessoa, como altura e impressões digitais. A nova carteira de identidade nacional não substituirá documentos como CPF, título de eleitor e passaporte, mas terá o mesmo registro em todos os institutos de identificação estaduais do país. As informações são do G1.
Este Blog objetiva registrar e divulgar as noticias mais relevantes que venham influenciar no cotidiano das famílias, religião, em enfim, na nossa sociedade como um todo.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Operação da Polícia Estadual apreendeu mais de 50 motos em Quixabeira
Operação da Polícia Estadual apreendeu mais de 50 motos em Quixabeira
29/12 - Uma megaoperação da Polícia Rodoviária Estadual apreendeu mais de 50 motos, 01 veículo de passeio e um microônibus, todos com suspeita de irregularidades, no município de Quixabeira, região de Jacobina. Comandada pelo Major PM Souza e coordenada pelo Cap. PM Souza Júnior, comandante da 2ª CIA/PRv, sediada em Jacobina, a “Operação São Cristóvão” apreendeu 59 veículos, sendo 57 motos e um veículo de passeio e um microônibus. Na “Operação São Cristóvão”, foram empregados 18 policiais e cinco viaturas, que fizeram um amplo trabalho de checagem nos veículos, sendo detectados uma série de irregularidades na documentação desses veículos e de seus condutores. Segundo a coordenação, na operação da Polícia Rodoviária Estadual foi constatado um índice altíssimo de inadimplências à nível de irregularidades veiculares. Durante a operação foram fiscalizados 115 veículos, sendo que existiu 57 motocicletas, 1 veículo de passeio e um microônibus ambos apreendidos pelo motivo do Art. 230 V (Conduzir veículo com licenciamento em atraso). Também foram verificadas diversas outras irregularidades, como desobediência aos artigos 162 (dirigir veículo sem possuir CNH); 244 (Conduzir motocicleta sem usar capacete de segurança); 230 (Conduzir veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; 230*XVIII (Conduzir veículo em mau estado de conservação); dentre outras infrações. Também foram recolhidas quatro carteiras de habilitação vencidas, assim como houve ainda uma condução à delegacia de um dos condutores, que foi flagrado pelo crime de corrupção ativa. Após a operação foram consultados todos esses veículos e constatado que existem cinco motocicletas com queixa de furto, e as demais são quase todas financiadas - supostamente com dívidas antigas com as respectivas financiadoras. O Comando da Polícia Rodoviária Estadual solicita as pessoas que tiveram motos furtadas nos últimos meses que compareçam à sede da 2ª CIA/PRv de Jacobina, para averiguarem se esses veículos roubados estão entre as motocicletas apreendidas. Informações do Noticia Livre
29/12 - Uma megaoperação da Polícia Rodoviária Estadual apreendeu mais de 50 motos, 01 veículo de passeio e um microônibus, todos com suspeita de irregularidades, no município de Quixabeira, região de Jacobina. Comandada pelo Major PM Souza e coordenada pelo Cap. PM Souza Júnior, comandante da 2ª CIA/PRv, sediada em Jacobina, a “Operação São Cristóvão” apreendeu 59 veículos, sendo 57 motos e um veículo de passeio e um microônibus. Na “Operação São Cristóvão”, foram empregados 18 policiais e cinco viaturas, que fizeram um amplo trabalho de checagem nos veículos, sendo detectados uma série de irregularidades na documentação desses veículos e de seus condutores. Segundo a coordenação, na operação da Polícia Rodoviária Estadual foi constatado um índice altíssimo de inadimplências à nível de irregularidades veiculares. Durante a operação foram fiscalizados 115 veículos, sendo que existiu 57 motocicletas, 1 veículo de passeio e um microônibus ambos apreendidos pelo motivo do Art. 230 V (Conduzir veículo com licenciamento em atraso). Também foram verificadas diversas outras irregularidades, como desobediência aos artigos 162 (dirigir veículo sem possuir CNH); 244 (Conduzir motocicleta sem usar capacete de segurança); 230 (Conduzir veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante; 230*XVIII (Conduzir veículo em mau estado de conservação); dentre outras infrações. Também foram recolhidas quatro carteiras de habilitação vencidas, assim como houve ainda uma condução à delegacia de um dos condutores, que foi flagrado pelo crime de corrupção ativa. Após a operação foram consultados todos esses veículos e constatado que existem cinco motocicletas com queixa de furto, e as demais são quase todas financiadas - supostamente com dívidas antigas com as respectivas financiadoras. O Comando da Polícia Rodoviária Estadual solicita as pessoas que tiveram motos furtadas nos últimos meses que compareçam à sede da 2ª CIA/PRv de Jacobina, para averiguarem se esses veículos roubados estão entre as motocicletas apreendidas. Informações do Noticia Livre
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou índice de aprovação pessoal recorde
Por ANDREA JUBÉ VIANNA, estadao.com.br, Atualizado: 29/12/2010 16:38
CNT/Sensus: índice de aprovação de Lula é recorde
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou índice de aprovação pessoal recorde na 110ª rodada da pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta tarde. Segundo o levantamento, 87% dos entrevistados aprovam o desempenho pessoal de Lula. Em setembro, esse índice era de 80,7%. O Instituto Sensus ouviu 2 mil pessoas, em 136 municípios, entre os dias 23 e 27 de dezembro.
O governo Lula é avaliado positivamente por 83,4% dos entrevistados. Esse índice também é recorde, já que na última pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada em setembro, o governo tinha a aprovação de 79,4%.
A satisfação dos entrevistados também se reflete na avaliação do desenvolvimento econômico do País. Para 63,9% dos entrevistados, a economia se desenvolveu muito nos últimos oito anos, enquanto 30,4% acham que se desenvolveu pouco.
Do ponto de vista social, 57,8% acham que o Brasil se desenvolveu muito nos últimos oito anos, enquanto 35,6% acham que desenvolveu um pouco. A área social foi uma das principais vitrines do governo Lula, em virtude dos elevados investimentos no programa Bolsa Família, que beneficiou mais de 12 milhões de famílias.
CNT/Sensus: índice de aprovação de Lula é recorde
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alcançou índice de aprovação pessoal recorde na 110ª rodada da pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta tarde. Segundo o levantamento, 87% dos entrevistados aprovam o desempenho pessoal de Lula. Em setembro, esse índice era de 80,7%. O Instituto Sensus ouviu 2 mil pessoas, em 136 municípios, entre os dias 23 e 27 de dezembro.
O governo Lula é avaliado positivamente por 83,4% dos entrevistados. Esse índice também é recorde, já que na última pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e divulgada em setembro, o governo tinha a aprovação de 79,4%.
A satisfação dos entrevistados também se reflete na avaliação do desenvolvimento econômico do País. Para 63,9% dos entrevistados, a economia se desenvolveu muito nos últimos oito anos, enquanto 30,4% acham que se desenvolveu pouco.
Do ponto de vista social, 57,8% acham que o Brasil se desenvolveu muito nos últimos oito anos, enquanto 35,6% acham que desenvolveu um pouco. A área social foi uma das principais vitrines do governo Lula, em virtude dos elevados investimentos no programa Bolsa Família, que beneficiou mais de 12 milhões de famílias.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Na Bahia 1.185 farmácias estão na clandestinidade
Na Bahia 1.185 farmácias estão na clandestinidade
Pelo menos 22% das farmácias em funcionamento na Bahia são clandestinas. Diante deste dado, profissionais de saúde alertam: com a mercantilização cada vez mais intensa do setor, consumidores precisam redobrar os cuidados e a atenção, mesmo nos estabelecimentos regulares. O levantamento do Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF-BA) apontou que são 4.184 estabelecimentos devidamente registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra 1.185 funcionando na clandestinidade. A regularização envolve registro no conselho, autorização da vigilância sanitária para funcionamento, além de contratação de um farmacêutico responsável pelo estabelecimento. O descumprimento das exigências leva à média de 12 processos éticos julgados no CRF-BA por mês. A maioria dos processos diz respeito à ausência de profissionais farmacêuticos nas lojas, que devem estar presentes durante todo o horário comercial. “Muitos não têm interesse em ter um farmacêutico o tempo todo porque uma das funções é justamente evitar que o comércio se sobreponha à saúde”, explica o presidente do CRF-BA, Altamiro José dos Santos. Risco - A empresária Zenaide Souza, 47 anos, conta que já precisou de orientações de um farmacêutico e não encontrou o profissional. “Procurei pelo farmacêutico e ele não estava. Na dúvida, acabei tomando o medicamento mesmo assim”, relatou. A falta do registro legal expõe consumidores a riscos que vão desde medicamentos mal armazenados a vendas de produtos fora do prazo de validade. “No interior do Estado e em farmácias menores a situação é mais grave. Já encontramos medicamentos que deviam estar refrigerados recebendo o calor do sol por todo o dia e sendo vendidos. Nosso procedimento é denunciar aos ministérios públicos e às vigilâncias sanitárias dos municípios, mas a fiscalização não dá conta”, admite o presidente do CRF-BA. Clientes que verificarem irregularidades também podem registrar a denúncia nos órgãos competentes. Segundo avaliação de Santos, o número de farmácias na irregularidade é resultado de fragilidades na legislação e da mercantilização do setor de medicamentos. “Nada é exigido para abrir uma farmácia. Não estamos falando de um estabelecimento comercial, mas sim de saúde”, disse. Em abril deste ano, uma farmácia de manipulação em Salvador foi denunciada e interditada por pagar porcentagens das vendas a médicos que a indicavam. A Tarde.
Pelo menos 22% das farmácias em funcionamento na Bahia são clandestinas. Diante deste dado, profissionais de saúde alertam: com a mercantilização cada vez mais intensa do setor, consumidores precisam redobrar os cuidados e a atenção, mesmo nos estabelecimentos regulares. O levantamento do Conselho Regional de Farmácia da Bahia (CRF-BA) apontou que são 4.184 estabelecimentos devidamente registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra 1.185 funcionando na clandestinidade. A regularização envolve registro no conselho, autorização da vigilância sanitária para funcionamento, além de contratação de um farmacêutico responsável pelo estabelecimento. O descumprimento das exigências leva à média de 12 processos éticos julgados no CRF-BA por mês. A maioria dos processos diz respeito à ausência de profissionais farmacêuticos nas lojas, que devem estar presentes durante todo o horário comercial. “Muitos não têm interesse em ter um farmacêutico o tempo todo porque uma das funções é justamente evitar que o comércio se sobreponha à saúde”, explica o presidente do CRF-BA, Altamiro José dos Santos. Risco - A empresária Zenaide Souza, 47 anos, conta que já precisou de orientações de um farmacêutico e não encontrou o profissional. “Procurei pelo farmacêutico e ele não estava. Na dúvida, acabei tomando o medicamento mesmo assim”, relatou. A falta do registro legal expõe consumidores a riscos que vão desde medicamentos mal armazenados a vendas de produtos fora do prazo de validade. “No interior do Estado e em farmácias menores a situação é mais grave. Já encontramos medicamentos que deviam estar refrigerados recebendo o calor do sol por todo o dia e sendo vendidos. Nosso procedimento é denunciar aos ministérios públicos e às vigilâncias sanitárias dos municípios, mas a fiscalização não dá conta”, admite o presidente do CRF-BA. Clientes que verificarem irregularidades também podem registrar a denúncia nos órgãos competentes. Segundo avaliação de Santos, o número de farmácias na irregularidade é resultado de fragilidades na legislação e da mercantilização do setor de medicamentos. “Nada é exigido para abrir uma farmácia. Não estamos falando de um estabelecimento comercial, mas sim de saúde”, disse. Em abril deste ano, uma farmácia de manipulação em Salvador foi denunciada e interditada por pagar porcentagens das vendas a médicos que a indicavam. A Tarde.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Capela do Alto Alegre: última sessão do ano marcada por inaugurações
Capela do Alto Alegre: última sessão do ano marcada por inaugurações
A unica polêmica foi na mudança de uma placa que não aparecia o nome do presidente da câmara Arielson Gomes, ele reividicou e fez a troca com outra que leva seu nome.
Foi inaugurada na noite de terça-feira (22), na cidade de Capela do Alto Alegre a reforma e ampliação da Câmara Municipal daquele município. O presidente Arismário Gomes (PTB) (terno azul), que é engenheiro, cuidou pessoalmente das obras que duraram dois anos e custaram R$ 90 mil, somando desde o investimento na obra física, os móveis e a informatização, como computadores e impressoras novas. De acordo com o presidente, tudo foi realizada com recursos da câmara e tiveram a participação dos vereadores que economizam ou até mesmo, em algumas situações, abriram mão das suas diárias, para sobrar dinheiro para estes investimentos.
O ex presidente antes de descerrar a placa mostrou na tribuna fotos e a planta da construção
O ex-vereador e ex-presidente da câmara no biênio 1995/96, Arielsom Gomes compareceu a sessão e, sendo o primeiro a falar, parabenizou a direção da casa pela ampliação e entregou o projeto inicial elaborado por um engenheiro da estrutura da sede da câmara, bem como a cópia do empenho que ele pagou o terreno, na que época custou R$ 3.000. Ele lamentou a ausência de seu nome na primeira placa de inauguração, quando constava apenas o nome do ex-presidente, hoje prefeito, Claudinei Xavier Novato. “Deixei o terreno comprado e pago. Fiz a base para construção e fui esquecido no momento da inauguração. Dou prestigio a quem tem prestigio e ninguém seja desonesto porque um dia a casa cai e aquela placa é mentirosa”, desabafou.
O presidente Arismário Gomes disse que fez justiça quando substituiu a placa da inauguração por uma que constasse o nome de Arielsom. Para ele, o ex-presidente tem ainda um fato que merece ser lembrado: “Apenas, uma vez, em 1996, as contas desta câmara foram aprovadas sem ressalvas. Exatamente na gestão de Arielson. O que fiz foi justiça”, falou. Arielsom e sua mãe, Nadir Gomes, descerraram a nova placa que fica na área externa da câmara. No mesmo momento foi descerrada a placa de ampliação realizada na atual gestão.
Segundo o presidente as melhorias na casa vão continuar em 2011
Gomes também falou ao CN que irá apresentar para apreciação dos vereadores uma resolução, acatando a proposta do vereador Carlito Feliciano de Cerqueira (PP), homenageando os ex-vereadores José Raimundo Figueiredo Mascarenhas, “Zé de Catarino”, como o nome do plenário e o anexo com o nome Enério Rufino dos Santos. Após a sessão, o público visitou a área que foi ampliada, onde consta de uma sala para os vereadores, sala da presidência, recepção, garagem, banheiros e todo mobiliário padronizado, computadores acompanhados de impressora e ar condicionados, foram adquiridos nesta gestão. “Foram dois anos de muito sacrifício, mas valeu apenas. Agora vou fazer a ampliação do plenário e seremos no final do meu mandato a melhor sede de câmara da região”, garantiu o presidente.
Para ele, uma marca desta gestão, além das obras físicas, foi às obras de grandeza na convivência com seus paris e participação de todos os vereadores. “Todos fizeram sua parte”, afirmou.
Ao pronunciar na sessão, o vereador Arismário Gomes falou sobre o Poder Legislativo, que inicialmente, denominado Parlamento, teve origem na Inglaterra. Formou-se durante a Idade Média, quando representantes da nobreza e do povo procuravam limitar a autoridade absoluta dos reis. Gradativamente, o poder do rei foi esvaziando-se, enquanto um novo poder ia fortalecendo-se. Era o Parlamento. Muito contribuiu para isso a teoria de Rousseau sobre a soberania, segundo a qual esta reside no povo, que a exprime através da lei. Não podendo votá-la diretamente, a comunidade elege representantes, os parlamentares, que atuam em seu nome.
Para ele, o gênesis do poder é o Legislativo. “Hoje, o povo vem aumentando sua participação nas decisões das comunidades através dos conselhos e nós aqui em Capela abrimos espaços para toda organização social. Ouvir o povo fortalece a Democracia”, falou Arismário Gomes. Ele enalteceu a participação de cada vereador, dentro das suas linhas de ações e lembrou que não houve um só atrito em 2010. “Nós aqui temos o bom relacionamento e quando o legislativo cresce, cresce também todos os vereadores”, afirmou Gomes. Em sua opinião, os trabalhos da câmara avançaram bastante em relação aos anos anteriores.
Quase que um recado, Arismário disse que um governo sem o apoio da Câmara é um governo sem perna e lembrou o episódio da eleição da mesa. Ele disse que entendia Carlito quando pleiteou ser presidente. “Isto significa que a câmara esta dando certo e as coisas estão arrumadas, se não, ninguém queria ser presidente. E será assim por diante, sempre teremos mais de uma chapa, pois estamos no caminho certo e a casa está arrumada”, pontuou.
De acordo com seu pronunciamento, ele não tem compromisso político e sim responsabilidade. “Considero uma injustiça, quando dizem que eu atrapalhei o trabalho do executivo e os números mostram o contrário. Todas as matérias que foram apresentadas nesta casa, 95% foram aprovadas por unanimidade, ou seja, no consenso”.
No final da sessão houve um congraçamento onde reuniu vereadores, familiares, funcionários da casa e convidados e o vereador Arismário Gomes se mostrou bastante satisfeita diante da participação festiva dos seus colegas e convidou a todos para a posse da nova mesa diretora, onde ele foi reeleito, fato que aconteceu pela primeira vez na história do legislativo capelense, que acontecerá no dia 03 de janeiro.
Curtas e boas dos vereadores na última sessão
O vereador Luiz Romeu de Oliveira (PSB), falou em plenário que agradecia ao ex-vereador Arielsom Gomes por está debaixo daquele teto, pois foi ele quem começou a obra. Romeu pediu que o povo frequentasse mais as sessões para vê os trabalhos que os vereadores fazem.
O vereador Carlito Feliciano de Cerqueira (PP) parabenizou o ex-vereador Arielsom pela inicio das obras e lembrou que ele também fazia parte da mesa naquela ocasião. Ele voltou a falar sobre a eleição da câmara e disse que foi candidato por incentivo dos colegas de bancadas, que no último momento, lhe abandonaram. De acordo com seu pronunciamento, todos estão perdoados e não leva mágoa de ninguém. Ele finalizou com um recado: “quem derrota a política são os políticos que não honram as palavras e Deus vai fazer justiça”. Ele também deixou claro que Deus irá permitir que ele esteja vivo para vê esta justiça sendo cumprida…
O vereador Cristiano Cardoso da Silva (PSDB) confirmou para equipe do CN que realmente passou o domingo, véspera da eleição da Câmara, no Hotel Pousada Central, em Feira de Santana. Segundo ele, a pressão era grande em torno da eleição e o vereador Carlito veio a Coité, aonde se reuniu com o Deputado Emério Resedá, sozinho, sem nenhum vereador. Questionado sobre a mudança de posição, quando optou votar em Arismário, ele respondeu que “são coisas da vida”. Falou também que não será candidato a reeleição em 2012 e só foi candidato em 2008 por uma brincadeira de amigos e que deu certo.
O vereador Valdlaberto Martins dos Santos (PSB), “Beto”, foi o único na sessão a lembrar do prefeito Dr. Nei, dos deputados, Daniel Almeida, Neusa Cadore e dos eleitos em outubro, governador Jaques Wagner e Dilma Rousseff. Para Beto, as obras que chegaram ao município em 2010, a exemplo do asfalto da estrada Capela/Nova Fátima, o fórum e as praças de Capelinha, já construída e de Ipirai, em construção, bem como o colégio estadual que esta sendo construídos, foram importantes geradores de emprego e renda, além de demonstrar que o município está avançando e o prefeito tem um papel muito importante nestas conquistas.
O vereador Jaecksom dos Santos Coelho (PT), falou do exemplo que a Câmara deu quando cortou os “dias” do vereador Dermival Carvalho de Oliveira (PP) por não participar das sessão. “Isto foi justo, pois, como pode um vereador faltar a quatro sessões consecutivas se nos reunimos apenas uma vez por semana”, falou o petista. Na sessão que “Quero”, como é conhecido o vereador, o edil Derminal não estava presente. Desde vez a ausência foi justificada, pois o mesmo sofreu um acidente de moto.
Para o vereador José Silva dos Santos (PCdoB), com relação a polêmica da falta do nome de ex presidente na placa, não há no cartório o registro de ninguém como sendo dono da obra e Arielsom fez a sua parte, Dr. Nei, como é conhecido o ex-vereador, hoje prefeito, Claudinei Novato, concluiu e hoje o atual presidente Arismário Gomes, entrega a ampliação.
Por: Valdemí de assis / fotos: Raimundo Mascarenhas
A unica polêmica foi na mudança de uma placa que não aparecia o nome do presidente da câmara Arielson Gomes, ele reividicou e fez a troca com outra que leva seu nome.
Foi inaugurada na noite de terça-feira (22), na cidade de Capela do Alto Alegre a reforma e ampliação da Câmara Municipal daquele município. O presidente Arismário Gomes (PTB) (terno azul), que é engenheiro, cuidou pessoalmente das obras que duraram dois anos e custaram R$ 90 mil, somando desde o investimento na obra física, os móveis e a informatização, como computadores e impressoras novas. De acordo com o presidente, tudo foi realizada com recursos da câmara e tiveram a participação dos vereadores que economizam ou até mesmo, em algumas situações, abriram mão das suas diárias, para sobrar dinheiro para estes investimentos.
O ex presidente antes de descerrar a placa mostrou na tribuna fotos e a planta da construção
O ex-vereador e ex-presidente da câmara no biênio 1995/96, Arielsom Gomes compareceu a sessão e, sendo o primeiro a falar, parabenizou a direção da casa pela ampliação e entregou o projeto inicial elaborado por um engenheiro da estrutura da sede da câmara, bem como a cópia do empenho que ele pagou o terreno, na que época custou R$ 3.000. Ele lamentou a ausência de seu nome na primeira placa de inauguração, quando constava apenas o nome do ex-presidente, hoje prefeito, Claudinei Xavier Novato. “Deixei o terreno comprado e pago. Fiz a base para construção e fui esquecido no momento da inauguração. Dou prestigio a quem tem prestigio e ninguém seja desonesto porque um dia a casa cai e aquela placa é mentirosa”, desabafou.
O presidente Arismário Gomes disse que fez justiça quando substituiu a placa da inauguração por uma que constasse o nome de Arielsom. Para ele, o ex-presidente tem ainda um fato que merece ser lembrado: “Apenas, uma vez, em 1996, as contas desta câmara foram aprovadas sem ressalvas. Exatamente na gestão de Arielson. O que fiz foi justiça”, falou. Arielsom e sua mãe, Nadir Gomes, descerraram a nova placa que fica na área externa da câmara. No mesmo momento foi descerrada a placa de ampliação realizada na atual gestão.
Segundo o presidente as melhorias na casa vão continuar em 2011
Gomes também falou ao CN que irá apresentar para apreciação dos vereadores uma resolução, acatando a proposta do vereador Carlito Feliciano de Cerqueira (PP), homenageando os ex-vereadores José Raimundo Figueiredo Mascarenhas, “Zé de Catarino”, como o nome do plenário e o anexo com o nome Enério Rufino dos Santos. Após a sessão, o público visitou a área que foi ampliada, onde consta de uma sala para os vereadores, sala da presidência, recepção, garagem, banheiros e todo mobiliário padronizado, computadores acompanhados de impressora e ar condicionados, foram adquiridos nesta gestão. “Foram dois anos de muito sacrifício, mas valeu apenas. Agora vou fazer a ampliação do plenário e seremos no final do meu mandato a melhor sede de câmara da região”, garantiu o presidente.
Para ele, uma marca desta gestão, além das obras físicas, foi às obras de grandeza na convivência com seus paris e participação de todos os vereadores. “Todos fizeram sua parte”, afirmou.
Ao pronunciar na sessão, o vereador Arismário Gomes falou sobre o Poder Legislativo, que inicialmente, denominado Parlamento, teve origem na Inglaterra. Formou-se durante a Idade Média, quando representantes da nobreza e do povo procuravam limitar a autoridade absoluta dos reis. Gradativamente, o poder do rei foi esvaziando-se, enquanto um novo poder ia fortalecendo-se. Era o Parlamento. Muito contribuiu para isso a teoria de Rousseau sobre a soberania, segundo a qual esta reside no povo, que a exprime através da lei. Não podendo votá-la diretamente, a comunidade elege representantes, os parlamentares, que atuam em seu nome.
Para ele, o gênesis do poder é o Legislativo. “Hoje, o povo vem aumentando sua participação nas decisões das comunidades através dos conselhos e nós aqui em Capela abrimos espaços para toda organização social. Ouvir o povo fortalece a Democracia”, falou Arismário Gomes. Ele enalteceu a participação de cada vereador, dentro das suas linhas de ações e lembrou que não houve um só atrito em 2010. “Nós aqui temos o bom relacionamento e quando o legislativo cresce, cresce também todos os vereadores”, afirmou Gomes. Em sua opinião, os trabalhos da câmara avançaram bastante em relação aos anos anteriores.
Quase que um recado, Arismário disse que um governo sem o apoio da Câmara é um governo sem perna e lembrou o episódio da eleição da mesa. Ele disse que entendia Carlito quando pleiteou ser presidente. “Isto significa que a câmara esta dando certo e as coisas estão arrumadas, se não, ninguém queria ser presidente. E será assim por diante, sempre teremos mais de uma chapa, pois estamos no caminho certo e a casa está arrumada”, pontuou.
De acordo com seu pronunciamento, ele não tem compromisso político e sim responsabilidade. “Considero uma injustiça, quando dizem que eu atrapalhei o trabalho do executivo e os números mostram o contrário. Todas as matérias que foram apresentadas nesta casa, 95% foram aprovadas por unanimidade, ou seja, no consenso”.
No final da sessão houve um congraçamento onde reuniu vereadores, familiares, funcionários da casa e convidados e o vereador Arismário Gomes se mostrou bastante satisfeita diante da participação festiva dos seus colegas e convidou a todos para a posse da nova mesa diretora, onde ele foi reeleito, fato que aconteceu pela primeira vez na história do legislativo capelense, que acontecerá no dia 03 de janeiro.
Curtas e boas dos vereadores na última sessão
O vereador Luiz Romeu de Oliveira (PSB), falou em plenário que agradecia ao ex-vereador Arielsom Gomes por está debaixo daquele teto, pois foi ele quem começou a obra. Romeu pediu que o povo frequentasse mais as sessões para vê os trabalhos que os vereadores fazem.
O vereador Carlito Feliciano de Cerqueira (PP) parabenizou o ex-vereador Arielsom pela inicio das obras e lembrou que ele também fazia parte da mesa naquela ocasião. Ele voltou a falar sobre a eleição da câmara e disse que foi candidato por incentivo dos colegas de bancadas, que no último momento, lhe abandonaram. De acordo com seu pronunciamento, todos estão perdoados e não leva mágoa de ninguém. Ele finalizou com um recado: “quem derrota a política são os políticos que não honram as palavras e Deus vai fazer justiça”. Ele também deixou claro que Deus irá permitir que ele esteja vivo para vê esta justiça sendo cumprida…
O vereador Cristiano Cardoso da Silva (PSDB) confirmou para equipe do CN que realmente passou o domingo, véspera da eleição da Câmara, no Hotel Pousada Central, em Feira de Santana. Segundo ele, a pressão era grande em torno da eleição e o vereador Carlito veio a Coité, aonde se reuniu com o Deputado Emério Resedá, sozinho, sem nenhum vereador. Questionado sobre a mudança de posição, quando optou votar em Arismário, ele respondeu que “são coisas da vida”. Falou também que não será candidato a reeleição em 2012 e só foi candidato em 2008 por uma brincadeira de amigos e que deu certo.
O vereador Valdlaberto Martins dos Santos (PSB), “Beto”, foi o único na sessão a lembrar do prefeito Dr. Nei, dos deputados, Daniel Almeida, Neusa Cadore e dos eleitos em outubro, governador Jaques Wagner e Dilma Rousseff. Para Beto, as obras que chegaram ao município em 2010, a exemplo do asfalto da estrada Capela/Nova Fátima, o fórum e as praças de Capelinha, já construída e de Ipirai, em construção, bem como o colégio estadual que esta sendo construídos, foram importantes geradores de emprego e renda, além de demonstrar que o município está avançando e o prefeito tem um papel muito importante nestas conquistas.
O vereador Jaecksom dos Santos Coelho (PT), falou do exemplo que a Câmara deu quando cortou os “dias” do vereador Dermival Carvalho de Oliveira (PP) por não participar das sessão. “Isto foi justo, pois, como pode um vereador faltar a quatro sessões consecutivas se nos reunimos apenas uma vez por semana”, falou o petista. Na sessão que “Quero”, como é conhecido o vereador, o edil Derminal não estava presente. Desde vez a ausência foi justificada, pois o mesmo sofreu um acidente de moto.
Para o vereador José Silva dos Santos (PCdoB), com relação a polêmica da falta do nome de ex presidente na placa, não há no cartório o registro de ninguém como sendo dono da obra e Arielsom fez a sua parte, Dr. Nei, como é conhecido o ex-vereador, hoje prefeito, Claudinei Novato, concluiu e hoje o atual presidente Arismário Gomes, entrega a ampliação.
Por: Valdemí de assis / fotos: Raimundo Mascarenhas
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Afonso Florence vai para MDA e Iriny na Secretaria das Mulheres Agência Estado
22/12/2010 às 10:03
Afonso Florence vai para MDA e Iriny na Secretaria das Mulheres
Agência Estado
A presidente eleita, Dilma Rousseff, confirmou na manhã desta quarta-feira, 22, por meio de nota oficial, as indicações do deputado Afonso Florence (PT-BA) para assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da deputada reeleita Iriny Lopes (PT-ES) para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Natural de Salvador, Florence tem 50 anos e elegeu-se deputado federal em outubro. Ele foi secretário de Desenvolvimento Urbano no governo do petista Jaques Wagner. A escolha de Florence representa uma vitória da corrente de esquerda do PT, Democracia Socialista (DS), que havia se rebelado contra a indicação de Maria Lúcia Falcón (PT) para a pasta. Ela tinha o apoio dos governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT), e de Sergipe, Marcelo Déda (PT).
A DS não se conformava em perder o controle do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente conduzido pelo ministro Guilherme Cassel. Seu antecessor no cargo foi Miguel Rosseto. Os dois gaúchos foram indicados pela Democracia Socialista.
Aos 54 anos, Iriny Lopes reelegeu-se em outubro para o seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados. Membro da Executiva Nacional do PT, ela foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), em 2005, e integrou o Conselho de Ética. Ela foi relatora do processo que culminou na cassação do ex-deputado André Luiz, do Rio de Janeiro, flagrado num diálogo em que tentava extorquir R$ 4 milhões do empresário de jogos Carlos Cachoeira.
Com a confirmação de ambos, Dilma conclui às vésperas do Natal a divulgação de seu ministério. Os anúncios, feitos a conta-gotas, se estenderam por um mês. Os primeiros nomes do ministério - os integrantes da equipe econômica, Guido Mantega na Fazenda, Miriam Belchior no Planejamento e Alexandre Tombini no comando do Banco Central - foram anunciados no último dia 24 de novembro.
>> Confira o ministério de Dilma:
Guido Mantega (PT) - Fazenda
Alozio Mercadante (PT) - Ciência e Tecnologia
Gilberto Carvalho (PT) - Secretaria-Geral
José Eduardo Cardozo (PT) - Justiça
Antonio Palocci (PT) - Casa Civil
Paulo Bernardo (PT) - Comunicações
Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Miriam Belchior (PT) - Planejamento
Ideli Salvatti (PT) - Pesca
Maria do Rosário (PT) - Direitos Humanos
Fernando Haddad (PT) - Educação
Alexandre Padilha (PT) - Saúde
Luiza Bairros (PT) - Igualdade Racial
Tereza Campelo (PT) - Desenvolvimento Social
Luiz Sérgio (PT) - Secretaria de Relações Institucionais
Wagner Rossi (PMDB) - Agricultura
Pedro Novais (PMDB) - Turismo
Garibaldi Alves (PMDB) - Previdência
Edson Lobão (PMDB) - Minas e Energia
Moreira Franco (PMDB) - Secretaria de Assuntos Estratégicos
Nelson Jobim (PMDB) - Defesa
Alfredo Nascimento (PR) - Transportes
Carlos Lupi (PDT) - Trabalho
Mário Negromonte (PP) - Cidades
Orlando Silva (PC do B) - Esporte
Fernando Bezerra Coelho (PSB) - Integração Nacional
Leônidas Cristiano (PSB) - Portos
Alexandre Tombini - Banco Central
Helena Chagas - Comunicação Social
Ana de Hollanda - Cultura
Izabella Teixeira - Meio Ambiente
Antonio Patriota - Relações Exteriores
Luís Inácio Lucena Adams - Advocacia-Geral da União
Jorge Hage - Controladoria-Geral da União
José Elito Carvalho Siqueira - Gabinete da Segurança Institucional
Afonso Florence vai para MDA e Iriny na Secretaria das Mulheres
Agência Estado
A presidente eleita, Dilma Rousseff, confirmou na manhã desta quarta-feira, 22, por meio de nota oficial, as indicações do deputado Afonso Florence (PT-BA) para assumir o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da deputada reeleita Iriny Lopes (PT-ES) para a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
Natural de Salvador, Florence tem 50 anos e elegeu-se deputado federal em outubro. Ele foi secretário de Desenvolvimento Urbano no governo do petista Jaques Wagner. A escolha de Florence representa uma vitória da corrente de esquerda do PT, Democracia Socialista (DS), que havia se rebelado contra a indicação de Maria Lúcia Falcón (PT) para a pasta. Ela tinha o apoio dos governadores da Bahia, Jaques Wagner (PT), e de Sergipe, Marcelo Déda (PT).
A DS não se conformava em perder o controle do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), atualmente conduzido pelo ministro Guilherme Cassel. Seu antecessor no cargo foi Miguel Rosseto. Os dois gaúchos foram indicados pela Democracia Socialista.
Aos 54 anos, Iriny Lopes reelegeu-se em outubro para o seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados. Membro da Executiva Nacional do PT, ela foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), em 2005, e integrou o Conselho de Ética. Ela foi relatora do processo que culminou na cassação do ex-deputado André Luiz, do Rio de Janeiro, flagrado num diálogo em que tentava extorquir R$ 4 milhões do empresário de jogos Carlos Cachoeira.
Com a confirmação de ambos, Dilma conclui às vésperas do Natal a divulgação de seu ministério. Os anúncios, feitos a conta-gotas, se estenderam por um mês. Os primeiros nomes do ministério - os integrantes da equipe econômica, Guido Mantega na Fazenda, Miriam Belchior no Planejamento e Alexandre Tombini no comando do Banco Central - foram anunciados no último dia 24 de novembro.
>> Confira o ministério de Dilma:
Guido Mantega (PT) - Fazenda
Alozio Mercadante (PT) - Ciência e Tecnologia
Gilberto Carvalho (PT) - Secretaria-Geral
José Eduardo Cardozo (PT) - Justiça
Antonio Palocci (PT) - Casa Civil
Paulo Bernardo (PT) - Comunicações
Fernando Pimentel (PT) - Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Miriam Belchior (PT) - Planejamento
Ideli Salvatti (PT) - Pesca
Maria do Rosário (PT) - Direitos Humanos
Fernando Haddad (PT) - Educação
Alexandre Padilha (PT) - Saúde
Luiza Bairros (PT) - Igualdade Racial
Tereza Campelo (PT) - Desenvolvimento Social
Luiz Sérgio (PT) - Secretaria de Relações Institucionais
Wagner Rossi (PMDB) - Agricultura
Pedro Novais (PMDB) - Turismo
Garibaldi Alves (PMDB) - Previdência
Edson Lobão (PMDB) - Minas e Energia
Moreira Franco (PMDB) - Secretaria de Assuntos Estratégicos
Nelson Jobim (PMDB) - Defesa
Alfredo Nascimento (PR) - Transportes
Carlos Lupi (PDT) - Trabalho
Mário Negromonte (PP) - Cidades
Orlando Silva (PC do B) - Esporte
Fernando Bezerra Coelho (PSB) - Integração Nacional
Leônidas Cristiano (PSB) - Portos
Alexandre Tombini - Banco Central
Helena Chagas - Comunicação Social
Ana de Hollanda - Cultura
Izabella Teixeira - Meio Ambiente
Antonio Patriota - Relações Exteriores
Luís Inácio Lucena Adams - Advocacia-Geral da União
Jorge Hage - Controladoria-Geral da União
José Elito Carvalho Siqueira - Gabinete da Segurança Institucional
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Capela do Alto Alegre – Núcleo de Apoio a Mulher realiza Seminário “Combate à violência sobre a Mulher”
09-12-2010
Realizado na manhã desta quarta-feira, 08 no salão dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Capela do Alto Alegre, o evento tem como objetivo mostrar os avanços e objetivos do Núcleo de Apoio a Mulher (NAM), Fez presente a mesa, o Prefeito Claudinei Xavier Novato, a Primeira Dama, Drª. Serianny Mascarenhas, os Vereadores Beto e Zé Silva, Dr. Sergio Delegado de Capela, Drª. Aiane, Advogada do NAM, Secretária de Assistência Social, Neia representando o GT de Mulheres do Território e Cândida Sociologa. Dr. Ney falou que se alegrava não com as penalidades e sim com as ações realizadas pelo NAM, a exemplo de curso para geração de rendas.
A primeira Dama do Municipio, Drª, Serianny Mascarenhas falou das formas de agressão sofrida sendo que pode aparecer na forma de maus tratos físicos, psicológico, sexuais, econômicos, ou patrimoniais. O fenômeno pode acontecer dentro de casa ou em qualquer outro lugar, mas, na grande maioria dos casos é perpetrado por seus companheiros ou por os “ex”, sendo conhecido como “Violência familiar contra mulheres”.
Falou de um veículo que recebeu recentemente para atender as necessidades do NAM.
O Vereador Zé Silva agradeceu a presença de todos, representado o Poder Legislativo de Capela, e prontificou a votar e apoiar tudo aqui que ajude o bom desenvolvimento do NAM.
A Drª, Serianny Mascarenhas, falou dos desafios do NAM, que é atender as 120.320 mulheres do Território Bacia do Jacuipe, lembrou que cerca de 70% das denúncias recebida no NAM são de mulheres que mora na zona urbana.
Néia de Pintadas, falou das primeiras pessoas que iniciaram este movimento em Capela, O Núcleo de Apoio as Mulheres em Capela surgiu em 8 de Maio de 2010, falou das responsabilidades da sociedade civil e pública em alertar as mulheres sobre seu direito.
Em Entrevista ao Portal bacia do Jacuipe a Drª. Aiane fala da criação e metas a serem alcançadas pelo NAM, lembrou da importância da política de prevenção a violência da mulher.
www.baciadojacuipe.com.br
Por: Ediomário Catureba
Realizado na manhã desta quarta-feira, 08 no salão dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Capela do Alto Alegre, o evento tem como objetivo mostrar os avanços e objetivos do Núcleo de Apoio a Mulher (NAM), Fez presente a mesa, o Prefeito Claudinei Xavier Novato, a Primeira Dama, Drª. Serianny Mascarenhas, os Vereadores Beto e Zé Silva, Dr. Sergio Delegado de Capela, Drª. Aiane, Advogada do NAM, Secretária de Assistência Social, Neia representando o GT de Mulheres do Território e Cândida Sociologa. Dr. Ney falou que se alegrava não com as penalidades e sim com as ações realizadas pelo NAM, a exemplo de curso para geração de rendas.
A primeira Dama do Municipio, Drª, Serianny Mascarenhas falou das formas de agressão sofrida sendo que pode aparecer na forma de maus tratos físicos, psicológico, sexuais, econômicos, ou patrimoniais. O fenômeno pode acontecer dentro de casa ou em qualquer outro lugar, mas, na grande maioria dos casos é perpetrado por seus companheiros ou por os “ex”, sendo conhecido como “Violência familiar contra mulheres”.
Falou de um veículo que recebeu recentemente para atender as necessidades do NAM.
O Vereador Zé Silva agradeceu a presença de todos, representado o Poder Legislativo de Capela, e prontificou a votar e apoiar tudo aqui que ajude o bom desenvolvimento do NAM.
A Drª, Serianny Mascarenhas, falou dos desafios do NAM, que é atender as 120.320 mulheres do Território Bacia do Jacuipe, lembrou que cerca de 70% das denúncias recebida no NAM são de mulheres que mora na zona urbana.
Néia de Pintadas, falou das primeiras pessoas que iniciaram este movimento em Capela, O Núcleo de Apoio as Mulheres em Capela surgiu em 8 de Maio de 2010, falou das responsabilidades da sociedade civil e pública em alertar as mulheres sobre seu direito.
Em Entrevista ao Portal bacia do Jacuipe a Drª. Aiane fala da criação e metas a serem alcançadas pelo NAM, lembrou da importância da política de prevenção a violência da mulher.
www.baciadojacuipe.com.br
Por: Ediomário Catureba
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Padre deixa a Igreja Católica após se tornar evangélico e causa polêmica
Padre deixa a Igreja Católica após se tornar evangélico e causa polêmica
Por Redação Gospel+ em quarta-feira, 8 dezembro 2010
O Padre Lourival Luiz de Sousa pediu na manhã deste sábado (01), o afastamento dos serviços sacerdotais da Igreja Católica. O documento foi entregue ao próprio Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzáles.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Atualmente Lourival estava servindo em paróquias de Sousa e Cajazeiras, já que tinha entregado a paróquia de Belém do Brejo do Cruz, onde tinha recentemente ganhado desta comunidade uma passagem aérea com tudo pago para a comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista. Lá Padre Lourival, segundo informações foi bem recebido e teria participado de programa da emissora católica, na volta ao sertão da Paraíba, em cada missa que o sacerdote celebrava pregava muito que os católicos deixassem de idolatria e que se apegasse mais em Jesus Cristo, fonte de tudo.
Entenda o caso
Em entrevista exclusiva ao Portal Diário do Sertão, Lourival afirmou que sua mudança de religião se dá por não aceitar algumas coisas que acontecem dentro da crença católica, mais o ponto principal seria a questão da idolatria.
“Eu deixe a igreja católica, tirei a batina como se diz, e fui ao vivo entregar a carta de renúncia ao bispo Diocesano.” Disse o ex-padre.
Perguntado pela reportagem se ele poderia voltar atrás em sua decisão, Lourival foi rápido em sua resposta.
“Não tem condição de eu voltar porque eu conheço a palavra. Deixe eu dizer uma coisa a você, 90% das pessoas que estão na igreja, porque gostam deste negócio de imagem, gosta de procissão, a gente prega sobre a idolatria e aí as pessoas não aceitam que está na palavra, então este foi um dos grandes motivos da minha saída”. Disse.
O ex-padre sabe que a sua saída da igreja católica causará uma grande polêmica no meio católico, mas ele disse que está disposto a sofrer todas as conseqüências, em nome da palavra de Deus.
Currículo
Padre Lourival recebeu a ordenação ao sacerdócio católico em 18/06/2000 e exercia o sacerdócio há quase 10 anos. Ao longo desse período ele foi o pároco das cidades de Aguiar/PB, Igaraci/PB, Diamante/PB, Boa Ventura/PB, Curral Velho/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB, tendo visitas marcantes em igrejas de outras cidades, e, ainda era auxiliar nas igrejas de Sousa e Cajazeiras.
Diocese se pronuncia
O portal Diário do Sertão procurou o Vigário Geral da Diocese, Padre Agripino Ferreira, que confirmou o afastamento de Padre Lourival de Sousa das suas funções sacerdotais. Agripino lamentou a saída do colega e afirmou à reportagem que espera que Lourival possa rever sua decisão.
Fonte: Diário do Sertão / Gospel+
Via: Guia-me
Por Redação Gospel+ em quarta-feira, 8 dezembro 2010
O Padre Lourival Luiz de Sousa pediu na manhã deste sábado (01), o afastamento dos serviços sacerdotais da Igreja Católica. O documento foi entregue ao próprio Bispo da Diocese de Cajazeiras, Dom José Gonzáles.
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Atualmente Lourival estava servindo em paróquias de Sousa e Cajazeiras, já que tinha entregado a paróquia de Belém do Brejo do Cruz, onde tinha recentemente ganhado desta comunidade uma passagem aérea com tudo pago para a comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista. Lá Padre Lourival, segundo informações foi bem recebido e teria participado de programa da emissora católica, na volta ao sertão da Paraíba, em cada missa que o sacerdote celebrava pregava muito que os católicos deixassem de idolatria e que se apegasse mais em Jesus Cristo, fonte de tudo.
Entenda o caso
Em entrevista exclusiva ao Portal Diário do Sertão, Lourival afirmou que sua mudança de religião se dá por não aceitar algumas coisas que acontecem dentro da crença católica, mais o ponto principal seria a questão da idolatria.
“Eu deixe a igreja católica, tirei a batina como se diz, e fui ao vivo entregar a carta de renúncia ao bispo Diocesano.” Disse o ex-padre.
Perguntado pela reportagem se ele poderia voltar atrás em sua decisão, Lourival foi rápido em sua resposta.
“Não tem condição de eu voltar porque eu conheço a palavra. Deixe eu dizer uma coisa a você, 90% das pessoas que estão na igreja, porque gostam deste negócio de imagem, gosta de procissão, a gente prega sobre a idolatria e aí as pessoas não aceitam que está na palavra, então este foi um dos grandes motivos da minha saída”. Disse.
O ex-padre sabe que a sua saída da igreja católica causará uma grande polêmica no meio católico, mas ele disse que está disposto a sofrer todas as conseqüências, em nome da palavra de Deus.
Currículo
Padre Lourival recebeu a ordenação ao sacerdócio católico em 18/06/2000 e exercia o sacerdócio há quase 10 anos. Ao longo desse período ele foi o pároco das cidades de Aguiar/PB, Igaraci/PB, Diamante/PB, Boa Ventura/PB, Curral Velho/PB e Belém do Brejo do Cruz/PB, tendo visitas marcantes em igrejas de outras cidades, e, ainda era auxiliar nas igrejas de Sousa e Cajazeiras.
Diocese se pronuncia
O portal Diário do Sertão procurou o Vigário Geral da Diocese, Padre Agripino Ferreira, que confirmou o afastamento de Padre Lourival de Sousa das suas funções sacerdotais. Agripino lamentou a saída do colega e afirmou à reportagem que espera que Lourival possa rever sua decisão.
Fonte: Diário do Sertão / Gospel+
Via: Guia-me
Governador veta isenção de imposto a igrejas
Governador veta isenção de imposto a igrejas
Por Redação Gospel+ em quinta-feira, 9 dezembro 2010
O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), vetou totalmente projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa que isenta da cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) as contas de serviços públicos de água, luz e telefone de igrejas e templos independente da religião. O autor da proposta é o deputado estadual Amarildo Cruz (PT).
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel
Entre outros argumentos para o veto, o governador explica que em se tratando de isenção de ICMS incidente sobre os serviços de água, luz e telefone aos templos religiosos, contribuintes de fato, a iniciativa de lei é privativa do Poder Executivo, ou seja, não cabe à Assembleia legislar sobre o assunto.
Conforme o governador, a proposta se refere à renúncia fiscal o que se pode ser decido pelo Executivo, pois repercute diretamente no orçamento público.
Vale ressaltar, que no dia 10 de maio deste ano, por unanimidade dos votos, o Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou improcedente a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 3421 ajuizada, com pedido de liminar, pelo governo do Paraná, contra a Lei estadual 14.586/04, idêntica a que foi vetada por Puccinelli.
A norma, produzida pela Assembleia Legislativa do Paraná também prevê a isenção de ICMS nas contas de água, luz, telefone e gás utilizados por igrejas e templos de qualquer natureza.
O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, destacou que, conforme o artigo 150, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal, os templos de qualquer culto estão imunes a impostos.
Fonte: Midiamax / Gospel+
Via: Notícias Cristãs
Por Redação Gospel+ em quinta-feira, 9 dezembro 2010
O governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), vetou totalmente projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa que isenta da cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) as contas de serviços públicos de água, luz e telefone de igrejas e templos independente da religião. O autor da proposta é o deputado estadual Amarildo Cruz (PT).
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Entre outros argumentos para o veto, o governador explica que em se tratando de isenção de ICMS incidente sobre os serviços de água, luz e telefone aos templos religiosos, contribuintes de fato, a iniciativa de lei é privativa do Poder Executivo, ou seja, não cabe à Assembleia legislar sobre o assunto.
Conforme o governador, a proposta se refere à renúncia fiscal o que se pode ser decido pelo Executivo, pois repercute diretamente no orçamento público.
Vale ressaltar, que no dia 10 de maio deste ano, por unanimidade dos votos, o Plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) julgou improcedente a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 3421 ajuizada, com pedido de liminar, pelo governo do Paraná, contra a Lei estadual 14.586/04, idêntica a que foi vetada por Puccinelli.
A norma, produzida pela Assembleia Legislativa do Paraná também prevê a isenção de ICMS nas contas de água, luz, telefone e gás utilizados por igrejas e templos de qualquer natureza.
O ministro Marco Aurélio, relator da ADI, destacou que, conforme o artigo 150, inciso VI, alínea “b”, da Constituição Federal, os templos de qualquer culto estão imunes a impostos.
Fonte: Midiamax / Gospel+
Via: Notícias Cristãs
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Debates de internautas fez vereador retirar emenda a Lei Orgânica
24-11-2010 - Capela do Alto Alegre – Debates de internautas fez vereador retirar emenda a Lei Orgânica
Capela do Alto Alegre – Debates de internautas fez vereador retirar emenda a Lei Orgânica
Um Projeto de Emenda a Lei Orgânica Municipal lançada em 24 de novembro de 2009, causou indignação a população capelense, o assunto iniciou em um site de relacionamento em 03 de novembro de 2010. O documento possui 11 páginas que sugere diversas alterações a Lei Orgânica Municipal, a exemplo de denominação de bairros e distritos, mas o que mais chamou a atenção da comunidade foi a sugestões de alteração do Art. 9º:
Art. 9º. Ficam incluídos os §§ 1º e 2º ao art. 23 da Lei Orgânica Municipal, que passam a vigorarem com a seguinte redação:
“§1º - Ao servidor público municipal no exercício do mandato de Vereador, Prefeito ou Vice-Prefeito, a mais de 10(dez) anos, fica assegurada a estabilidade financeira, ao retornar ao serviço público municipal, nos termos da Lei.
§2º - O servidor investido em mandato eletivo municipal é inamovível de ofício pelo tempo de duração de seu mandato.”
Só em um tópico na comunidade do Orkut “Capela do Alto Alegre” com mais 80 postagens, chamou a atenção da comunidade e de sites locais a exemplo do Calila Notícias que postou no último dia 17 com o título “Projeto que propõe benefícios para os vereadores de Capela esquenta debate nas ruas e na internet”.
O Presidente da Câmara Arismário Gomes do PTB, falou da importância do papel do Legislativo, “Não se trata de uma disputa, de quem ganha ou perdem, não se trata de Bahia ou Vitória, aqui não se tratará de ganhar ou perder, todos nós vereadores estão aqui para desenvolver o que há de melhor para a população de Capela do Alto Alegre” falando sobre o Artigo 9º ele falou que foi apresentado para um equilíbrio econômico, mas viu que a comunidade não estava entendendo e criaria mais confusão do que solução. Procurou informar a população presente que não ouve má intenção da sua parte em criar esta emenda.
Outra emenda que a comunidade comentou foi a questão da aposentadoria do Vereador no Art. 16. Fica alterado o art. 47 da Lei Orgânica Municipal, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 47 - Ao vereador que tenha exercido por mais de 15 (quinze) anos o mandato eletivo no Município, ao ser aposentado por idade pelo Regime Geral da Previdência Social, e não mais exercendo o mandato de vereador, fica assegurado a sua complementação salarial, através do Poder Legislativo Municipal, ao valor igual ao teto do subsídio pago ao vereador em exercício do mandato, desde que não exerça qualquer outro cargo na administração pública municipal, estadual ou federal, nos termos da Lei.”
O Vereador Kero (PT) pediu que os vereadores assumissem suas responsabilidades, pois o assunto do destaque 01 foi lido e aprovado na sessão passada. Por esta causa que houve a manifestação da população. Pediu que a população que só tivesse respeito na hora de cobrar?n entedir.. e que viesse sempre a casa Legislativa.
O Vereador Romeu (PSB), falou da Comissão Especial que ficou responsável para apreciar as emendas da Lei Orgânica, na qual ele ficou como presidente, depois de estudados foi apresentado o Parecer no dia 01 de novembro do corrente ano, e foi votado na última sessão no dia 15, na qual obteve 6 votos a favor e 3 contra.
O Vereador Carlito relatou a sugestão de alteração no artigo 12º. Que diz: Fica acrescentado o art. 32º - E na Lei Orgânica Municipal e seu respectivo parágrafo único:
“Artigo 32-E. É assegurado ao servidor público municipal o direito à licença para o desempenho do mandato classista em central sindical, federação, sindicato, núcleos ou delegacias, associações de classe ou entidade fiscalizadora da profissão, de âmbito estadual e municipal, com a remuneração do cargo efetivo.
Segundo ele antes de votar na matéria consultou assessor jurídico, ele acha uma aberração não aprovar este artigo.
O Vereador Cristiano (PSDB) Criticou a forma como alguns internautas trataram o assunto, usando de palavras agressivas, contra os vereadores. Questionou a votação que permitia que esposa de prefeito assumisse cargo de confiança, segundo ele é crime de nepotismo.
O vereador Dermeval do PR parabenizou a participação da população, pediu que os mesmo viessem sempre a Secretaria da Câmara para ficar informado, “evitando picuinhas e politicagem do disse e não disse”. Defendeu a votação das alterações, principalmente a que dá direito ao Presidente da Câmara em concorrer ao segundo mandato e ao que dar direito da prefeitura pagar a três diretores do sindicato para que lhe possa dedicar tempo para administrar a entidade.
O Vereador Zé Silva (PC do B), falou que o Vereador foi eleito para representar a população e não legislar em causa própria. Focou no artigo 9º. Segundo ele este artigo foi rejeitado pela Comissão Especial, posteriormente o Presidente apresentou o mesmo artigo em forma de destaque que dá direito ao vereador após 10 anos de mandato receber até o fim de sua vida o salário de vereador.
Criticou o colega Cristiano em comparar este Projeto ao nepotismo, pois a Lei maior não ver o cargo de confiança exercido por esposa de prefeito como nepotismo. Também criticou ao presidente que só veio retirar a emenda do projeto (Destaque 01) após as manifestação da população, principalmente dos internautas.
Para ele a aprovação dessa emenda causaria mais gastos. Em breve seria 2 câmaras, uma atuando e outras não. Para ele nem só o artigo 9º como também o artigo 18º que da direito a reeleição, na qual o presidente não acatou o requerimento apresentado pelos vereadores da situação para que fosse votado em separado. Por este motivo eles iria votar contra todo o projeto. (Ouvir)
O Vereador Beto (PSB), estas emendas em seu primeiro momento foi recebida pela Comissão de Justiça que havia partes que deveria ser modificada, e apresentou no dia 29/10, deu parecer contrário o qual foi derrubado pela maioria, e que em uma semana depois foi apresentado pelo presidente o destaque nº1 que modificava apenas o artigo 9º, segundo ele foi daí que surgiram as discussões na internet que o presidente retirou sem comunicar aos vereadores, afirmou ser contra o artigo 18º que da direito a reeleição e solicitou que fosse votado separado dos demais artigos na qual o Presidente rejeitou o requerimento, e por isto iria votar contra as emendas, pois artigos como este servem pra legislar em causa própria. (Ouvir)
O Presidente justificou que rejeitou o requerimento interpretando que não existe votação de artigo separado e sim no projeto por completo.
O projeto teve a votação nominal na qual obteve 6 votos a favor e 3 contra
Vereador Cristiano – Aprovou
Vereador Carlito – Aprovou
Vereador Romeu – Aprovou
Vereador Kero – Reprovou
Vereador Arismário – Aprovou
Vereador Beto – Reprovou
Vereador Dermeval – Aprovou
Vereador Aureo – Aprovou
Vereador Zé Silva – Reprovou
www.baciadojacuipe.com.br
Por: Ediomário Catureba
Capela do Alto Alegre – Debates de internautas fez vereador retirar emenda a Lei Orgânica
Um Projeto de Emenda a Lei Orgânica Municipal lançada em 24 de novembro de 2009, causou indignação a população capelense, o assunto iniciou em um site de relacionamento em 03 de novembro de 2010. O documento possui 11 páginas que sugere diversas alterações a Lei Orgânica Municipal, a exemplo de denominação de bairros e distritos, mas o que mais chamou a atenção da comunidade foi a sugestões de alteração do Art. 9º:
Art. 9º. Ficam incluídos os §§ 1º e 2º ao art. 23 da Lei Orgânica Municipal, que passam a vigorarem com a seguinte redação:
“§1º - Ao servidor público municipal no exercício do mandato de Vereador, Prefeito ou Vice-Prefeito, a mais de 10(dez) anos, fica assegurada a estabilidade financeira, ao retornar ao serviço público municipal, nos termos da Lei.
§2º - O servidor investido em mandato eletivo municipal é inamovível de ofício pelo tempo de duração de seu mandato.”
Só em um tópico na comunidade do Orkut “Capela do Alto Alegre” com mais 80 postagens, chamou a atenção da comunidade e de sites locais a exemplo do Calila Notícias que postou no último dia 17 com o título “Projeto que propõe benefícios para os vereadores de Capela esquenta debate nas ruas e na internet”.
O Presidente da Câmara Arismário Gomes do PTB, falou da importância do papel do Legislativo, “Não se trata de uma disputa, de quem ganha ou perdem, não se trata de Bahia ou Vitória, aqui não se tratará de ganhar ou perder, todos nós vereadores estão aqui para desenvolver o que há de melhor para a população de Capela do Alto Alegre” falando sobre o Artigo 9º ele falou que foi apresentado para um equilíbrio econômico, mas viu que a comunidade não estava entendendo e criaria mais confusão do que solução. Procurou informar a população presente que não ouve má intenção da sua parte em criar esta emenda.
Outra emenda que a comunidade comentou foi a questão da aposentadoria do Vereador no Art. 16. Fica alterado o art. 47 da Lei Orgânica Municipal, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 47 - Ao vereador que tenha exercido por mais de 15 (quinze) anos o mandato eletivo no Município, ao ser aposentado por idade pelo Regime Geral da Previdência Social, e não mais exercendo o mandato de vereador, fica assegurado a sua complementação salarial, através do Poder Legislativo Municipal, ao valor igual ao teto do subsídio pago ao vereador em exercício do mandato, desde que não exerça qualquer outro cargo na administração pública municipal, estadual ou federal, nos termos da Lei.”
O Vereador Kero (PT) pediu que os vereadores assumissem suas responsabilidades, pois o assunto do destaque 01 foi lido e aprovado na sessão passada. Por esta causa que houve a manifestação da população. Pediu que a população que só tivesse respeito na hora de cobrar?n entedir.. e que viesse sempre a casa Legislativa.
O Vereador Romeu (PSB), falou da Comissão Especial que ficou responsável para apreciar as emendas da Lei Orgânica, na qual ele ficou como presidente, depois de estudados foi apresentado o Parecer no dia 01 de novembro do corrente ano, e foi votado na última sessão no dia 15, na qual obteve 6 votos a favor e 3 contra.
O Vereador Carlito relatou a sugestão de alteração no artigo 12º. Que diz: Fica acrescentado o art. 32º - E na Lei Orgânica Municipal e seu respectivo parágrafo único:
“Artigo 32-E. É assegurado ao servidor público municipal o direito à licença para o desempenho do mandato classista em central sindical, federação, sindicato, núcleos ou delegacias, associações de classe ou entidade fiscalizadora da profissão, de âmbito estadual e municipal, com a remuneração do cargo efetivo.
Segundo ele antes de votar na matéria consultou assessor jurídico, ele acha uma aberração não aprovar este artigo.
O Vereador Cristiano (PSDB) Criticou a forma como alguns internautas trataram o assunto, usando de palavras agressivas, contra os vereadores. Questionou a votação que permitia que esposa de prefeito assumisse cargo de confiança, segundo ele é crime de nepotismo.
O vereador Dermeval do PR parabenizou a participação da população, pediu que os mesmo viessem sempre a Secretaria da Câmara para ficar informado, “evitando picuinhas e politicagem do disse e não disse”. Defendeu a votação das alterações, principalmente a que dá direito ao Presidente da Câmara em concorrer ao segundo mandato e ao que dar direito da prefeitura pagar a três diretores do sindicato para que lhe possa dedicar tempo para administrar a entidade.
O Vereador Zé Silva (PC do B), falou que o Vereador foi eleito para representar a população e não legislar em causa própria. Focou no artigo 9º. Segundo ele este artigo foi rejeitado pela Comissão Especial, posteriormente o Presidente apresentou o mesmo artigo em forma de destaque que dá direito ao vereador após 10 anos de mandato receber até o fim de sua vida o salário de vereador.
Criticou o colega Cristiano em comparar este Projeto ao nepotismo, pois a Lei maior não ver o cargo de confiança exercido por esposa de prefeito como nepotismo. Também criticou ao presidente que só veio retirar a emenda do projeto (Destaque 01) após as manifestação da população, principalmente dos internautas.
Para ele a aprovação dessa emenda causaria mais gastos. Em breve seria 2 câmaras, uma atuando e outras não. Para ele nem só o artigo 9º como também o artigo 18º que da direito a reeleição, na qual o presidente não acatou o requerimento apresentado pelos vereadores da situação para que fosse votado em separado. Por este motivo eles iria votar contra todo o projeto. (Ouvir)
O Vereador Beto (PSB), estas emendas em seu primeiro momento foi recebida pela Comissão de Justiça que havia partes que deveria ser modificada, e apresentou no dia 29/10, deu parecer contrário o qual foi derrubado pela maioria, e que em uma semana depois foi apresentado pelo presidente o destaque nº1 que modificava apenas o artigo 9º, segundo ele foi daí que surgiram as discussões na internet que o presidente retirou sem comunicar aos vereadores, afirmou ser contra o artigo 18º que da direito a reeleição e solicitou que fosse votado separado dos demais artigos na qual o Presidente rejeitou o requerimento, e por isto iria votar contra as emendas, pois artigos como este servem pra legislar em causa própria. (Ouvir)
O Presidente justificou que rejeitou o requerimento interpretando que não existe votação de artigo separado e sim no projeto por completo.
O projeto teve a votação nominal na qual obteve 6 votos a favor e 3 contra
Vereador Cristiano – Aprovou
Vereador Carlito – Aprovou
Vereador Romeu – Aprovou
Vereador Kero – Reprovou
Vereador Arismário – Aprovou
Vereador Beto – Reprovou
Vereador Dermeval – Aprovou
Vereador Aureo – Aprovou
Vereador Zé Silva – Reprovou
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Por: Ediomário Catureba
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Eleições 2010 e os aproveitadores da boa fé e da credulidade evangélica
Eleições 2010 e os aproveitadores da boa fé e da credulidade evangélica
Segunda Igreja 7 de outubro de 2010 às 16:30h
Por Rev. Sandro Amadeu Cerveira*
Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]
Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]
A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.
Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e a apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.
De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.
O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.
Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].
Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade à notícia veiculada pelo jornal a Folha de S. Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]
Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.
A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denúncia seletiva de quem está comprometido com a “iniquidade” é, no mínimo, desonesto.
Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.
Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.
Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.
Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.
Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.
Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.
__________________
[1] As afirmações que faço ao longo deste texto estão baseadas em informações públicas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apresento os links dos jornais e documentos utilizados para verificação.
*Matériaoriginalmente publicada no site Segunda Igreja
Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Segunda Igreja 7 de outubro de 2010 às 16:30h
Por Rev. Sandro Amadeu Cerveira*
Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]
Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]
A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.
Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e a apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.
De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.
O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.
Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].
Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade à notícia veiculada pelo jornal a Folha de S. Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]
Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.
A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denúncia seletiva de quem está comprometido com a “iniquidade” é, no mínimo, desonesto.
Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.
Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.
Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.
Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.
Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.
Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.
__________________
[1] As afirmações que faço ao longo deste texto estão baseadas em informações públicas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apresento os links dos jornais e documentos utilizados para verificação.
*Matériaoriginalmente publicada no site Segunda Igreja
Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
sábado, 23 de outubro de 2010
Eleições religiosas
Eleições religiosas
23/10/2010 - 00:01:00 - Da Redação Esta notícia foi lida 1.056 vezes
Humberto Machado, Servidor Público, Radialista e pastor auxiliar da Assembléia de Deus em Fernandópolis
Toda campanha sempre reserva surpresas esta não poderia ser diferente. As polêmicas e trocas de acusações são tidas como “normal” na disputa que pretende eleger o presidente da república. O que não se esperava é a polarização de assuntos que normalmente não eram explorados em outras campanhas. Temas que pode até parecer distante do cotidiano, e que não aparece em pesquisas, mas foram estes temas que causaram o segundo turno.
A questão religiosa tem sido um dos focos principais no segundo turno das eleições, trazendo ao debate temas como o aborto e a união civil de casais do mesmo sexo, o que com certeza nenhum político de carteirinha tinha previsto que isto poderia acontecer.
O candidato José Serra se posicionou contrário ao aborto, enquanto que Dilma deu um entendimento dúbio dizendo que “pessoalmente” era contra o aborto e que estava retirando o tema de seu programa de governo, parece conveniente depois que percebeu que a vaca estava indo para o brejo. A pressão foi tão grande que a candidata do PT distribui uma carta aberta principalmente direcionada aos religiosos.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também discordou da polarização deste assunto na campanha, dizendo que a confissão religiosa não deve ser tema de debate. O mesmo FHC já amargou uma fragorosa derrota eleitoral para Jânio Quadros para a prefeitura de São Paulo na década de 80, porque fez uma declaração de era ateu.
As manifestações pipocam Brasil afora. Em Rondônia, onde acontece também o segundo turno para governador, o debate tem sido pautado pelo aborto e pela religião. Os dois candidatos fizeram reuniões com líderes e pastores evangélicos para reafirmar valores cristãos. Cerca de 27% da população daquele estado é evangélica.
O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, divulgou nota afirmando neutralidade, mas a "incentiva" os fieis, "agora mais do nunca", a votar em quem respeita "o valor da vida desde sua concepção" e "a família com sua própria constituição natural". Também citando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos que é parte do plano de governo do PT. "Renovamos nossa crítica ao PNDH-3”, mesmo depois de ter sido retirada a proposta de legalização do aborto, porque foi falaciosamente indicada como 'questão de saúde pública.
Responder o porquê este assunto tem sido massificado, passa por uma avaliação de como a população tem encarado a participação da religião na sociedade e na política, que apesar de cada dia crescer a degradação moral, as igrejas principalmente as evangélicas, estão se enchendo de pessoas sedentas em algo novo para suas vidas. E isto tem sido comprovado em estatísticas que projetam o país em 2020 com metade da população evangélica. E este segmento, ao contrário de anos atrás, classes mais altas tem aderido a mensagem evangélica, e cada vez mais dando importância a uma participação social e política mais intensa.
O fato é que muitos candidatos que não apareceram em cartazes e campanha de massa, conquistaram muitos votos e foram eleitos para espanto dos analistas de plantão. É o voto ideológico.Este voto não leva em consideração apenas a melhoria do bairro ou sua cidade, mas sim a defesa de valores. Estas campanhas são feitas “silenciosamente” dentro de igrejas.
E isto não pôde ser detectado em pesquisa. A bancada evangélica cresceu 65 % de seus representantes no congresso nacional, saindo de 43 para 71 deputados e todos com discursos de ataque à descriminalização do aborto e ao casamento gay. O pastor Silas Malafaia que não foi candidato, é um dos representantes mais aguerridos dos evangélicos, tem tido um papel preponderante na divulgação e defesa do povo cristão. Sua programação em várias redes de televisão chega sempre com conteúdos fortes sobre o assunto.
Para muitos a mistura de religião e política é heresia, mas é impossível divorciar uma coisa da outra. A religião está intrínseca ao ser humano, que por sua vez não consegue viver sem um contexto social que é controlado pela política. Os dogmas religiosos são imutáveis e a política deve se adequar ao pensamento dinâmico do povo e não o contrário. O que não é possível admitir que as leis interfiram nos princípios religiosos e que venham ferir e institucionalizar valores contrários ao pensamento cristão.
O momento é de avaliar e olhar o povo cristão através de outro prisma, não apenas como uma massa que aceita passivamente todas as idéias. O voto ideológico é real, e é hora dos líderes enxergarem principalmente o evangélico como uma grande massa que pode decidir uma eleição. Oremos pelo nosso país.
Jorge - 23/10/2010 7:05
Ótimo artigo.As Igrejas não seriam Igrejas se não se posicionassem a respeito do aborto.Seria uma omissão criminosa,pois é crime de homicídio matar criancinhas deste a data da concepção até os 9 meses de gestação,com todos os agravantes existentes no código penal.Não importa onde estejam guardadas as criancinhas, se no berçario hospitalar,nos colos, nas creches ou no ventre materno.O totalitarismo impos censura às Igrejas por condenarem o aborto e dizer quem são os abortistas mais conhecidos, candidatos ou não. Votar em abortista é implantar o aborto oficial no Brasil,pois é conhecidíssimo o poder dos chefes dos poderes executivos. Parabéns ao articulista e ao site REGIAONOROESTE POR NÃO ACEITAREM A CENSURA.
Miryan Rosa - 23/10/2010 11:34
Isso mesmo Pastor Humberto temos que analisar bem para quem iremos eleger para ser o nosso presidente , pedir a sabedoria de Deus para que nao nos arrependemos mais tarde ...Oremos pelo nosso Pais, p que Deus continue fazendo milagres
23/10/2010 - 00:01:00 - Da Redação Esta notícia foi lida 1.056 vezes
Humberto Machado, Servidor Público, Radialista e pastor auxiliar da Assembléia de Deus em Fernandópolis
Toda campanha sempre reserva surpresas esta não poderia ser diferente. As polêmicas e trocas de acusações são tidas como “normal” na disputa que pretende eleger o presidente da república. O que não se esperava é a polarização de assuntos que normalmente não eram explorados em outras campanhas. Temas que pode até parecer distante do cotidiano, e que não aparece em pesquisas, mas foram estes temas que causaram o segundo turno.
A questão religiosa tem sido um dos focos principais no segundo turno das eleições, trazendo ao debate temas como o aborto e a união civil de casais do mesmo sexo, o que com certeza nenhum político de carteirinha tinha previsto que isto poderia acontecer.
O candidato José Serra se posicionou contrário ao aborto, enquanto que Dilma deu um entendimento dúbio dizendo que “pessoalmente” era contra o aborto e que estava retirando o tema de seu programa de governo, parece conveniente depois que percebeu que a vaca estava indo para o brejo. A pressão foi tão grande que a candidata do PT distribui uma carta aberta principalmente direcionada aos religiosos.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também discordou da polarização deste assunto na campanha, dizendo que a confissão religiosa não deve ser tema de debate. O mesmo FHC já amargou uma fragorosa derrota eleitoral para Jânio Quadros para a prefeitura de São Paulo na década de 80, porque fez uma declaração de era ateu.
As manifestações pipocam Brasil afora. Em Rondônia, onde acontece também o segundo turno para governador, o debate tem sido pautado pelo aborto e pela religião. Os dois candidatos fizeram reuniões com líderes e pastores evangélicos para reafirmar valores cristãos. Cerca de 27% da população daquele estado é evangélica.
O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, divulgou nota afirmando neutralidade, mas a "incentiva" os fieis, "agora mais do nunca", a votar em quem respeita "o valor da vida desde sua concepção" e "a família com sua própria constituição natural". Também citando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos que é parte do plano de governo do PT. "Renovamos nossa crítica ao PNDH-3”, mesmo depois de ter sido retirada a proposta de legalização do aborto, porque foi falaciosamente indicada como 'questão de saúde pública.
Responder o porquê este assunto tem sido massificado, passa por uma avaliação de como a população tem encarado a participação da religião na sociedade e na política, que apesar de cada dia crescer a degradação moral, as igrejas principalmente as evangélicas, estão se enchendo de pessoas sedentas em algo novo para suas vidas. E isto tem sido comprovado em estatísticas que projetam o país em 2020 com metade da população evangélica. E este segmento, ao contrário de anos atrás, classes mais altas tem aderido a mensagem evangélica, e cada vez mais dando importância a uma participação social e política mais intensa.
O fato é que muitos candidatos que não apareceram em cartazes e campanha de massa, conquistaram muitos votos e foram eleitos para espanto dos analistas de plantão. É o voto ideológico.Este voto não leva em consideração apenas a melhoria do bairro ou sua cidade, mas sim a defesa de valores. Estas campanhas são feitas “silenciosamente” dentro de igrejas.
E isto não pôde ser detectado em pesquisa. A bancada evangélica cresceu 65 % de seus representantes no congresso nacional, saindo de 43 para 71 deputados e todos com discursos de ataque à descriminalização do aborto e ao casamento gay. O pastor Silas Malafaia que não foi candidato, é um dos representantes mais aguerridos dos evangélicos, tem tido um papel preponderante na divulgação e defesa do povo cristão. Sua programação em várias redes de televisão chega sempre com conteúdos fortes sobre o assunto.
Para muitos a mistura de religião e política é heresia, mas é impossível divorciar uma coisa da outra. A religião está intrínseca ao ser humano, que por sua vez não consegue viver sem um contexto social que é controlado pela política. Os dogmas religiosos são imutáveis e a política deve se adequar ao pensamento dinâmico do povo e não o contrário. O que não é possível admitir que as leis interfiram nos princípios religiosos e que venham ferir e institucionalizar valores contrários ao pensamento cristão.
O momento é de avaliar e olhar o povo cristão através de outro prisma, não apenas como uma massa que aceita passivamente todas as idéias. O voto ideológico é real, e é hora dos líderes enxergarem principalmente o evangélico como uma grande massa que pode decidir uma eleição. Oremos pelo nosso país.
Jorge - 23/10/2010 7:05
Ótimo artigo.As Igrejas não seriam Igrejas se não se posicionassem a respeito do aborto.Seria uma omissão criminosa,pois é crime de homicídio matar criancinhas deste a data da concepção até os 9 meses de gestação,com todos os agravantes existentes no código penal.Não importa onde estejam guardadas as criancinhas, se no berçario hospitalar,nos colos, nas creches ou no ventre materno.O totalitarismo impos censura às Igrejas por condenarem o aborto e dizer quem são os abortistas mais conhecidos, candidatos ou não. Votar em abortista é implantar o aborto oficial no Brasil,pois é conhecidíssimo o poder dos chefes dos poderes executivos. Parabéns ao articulista e ao site REGIAONOROESTE POR NÃO ACEITAREM A CENSURA.
Miryan Rosa - 23/10/2010 11:34
Isso mesmo Pastor Humberto temos que analisar bem para quem iremos eleger para ser o nosso presidente , pedir a sabedoria de Deus para que nao nos arrependemos mais tarde ...Oremos pelo nosso Pais, p que Deus continue fazendo milagres
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Evangélicos reúnem-se em Salvador, em apoio a Dilma
Evangélicos reúnem-se em Salvador, em apoio a Dilma
Publicada: 21/10/2010 08:50
O governador Jaques Wagner participa hoje, às 19 horas, no Salão Iris do Hotel Fiesta, do grande encontro de lideranças evangélicas baianas, promovido pela Coordenação Nacional da campanha de Dilma Rousseff e coordenado pelo senador eleito Walter Pinheiro.
Outra presença confirmada no encontro é a do senador capixaba Magno Malta, também evangélico e integrante da coordenação nacional da campanha. A coordenação da campanha na Bahia, o governador Jaques Wagner, os senadores eleitos e outros parlamentares têm envidado todo esforço para desmistificar a conotação de religiosidade que se tentou impingir à campanha, assacando-se calúnias contra a candidata Dilma Rousseff.
Publicada: 21/10/2010 08:50
Publicada: 21/10/2010 08:50
O governador Jaques Wagner participa hoje, às 19 horas, no Salão Iris do Hotel Fiesta, do grande encontro de lideranças evangélicas baianas, promovido pela Coordenação Nacional da campanha de Dilma Rousseff e coordenado pelo senador eleito Walter Pinheiro.
Outra presença confirmada no encontro é a do senador capixaba Magno Malta, também evangélico e integrante da coordenação nacional da campanha. A coordenação da campanha na Bahia, o governador Jaques Wagner, os senadores eleitos e outros parlamentares têm envidado todo esforço para desmistificar a conotação de religiosidade que se tentou impingir à campanha, assacando-se calúnias contra a candidata Dilma Rousseff.
Publicada: 21/10/2010 08:50
Dilma - Vítima de Mentiras
Vítima de mentiras
Escolhida como uma das mulheres mais influentes do mundo por importante revista norte-americana, Dilma é atacada por boatos que dizem que ela é a favor do aborto. Mas ela já disse: é contra
Na semana em que foi incluída na lista das mulheres mais influentes do mundo pela revista “Forbes”, uma das mais importantes dos Estados Unidos, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, sentiu na pele o peso de tanta responsabilidade e prestígio.
Foi mais uma vez alvo de uma onda de ataques na forma de boatos espalhados pela internet que a acusavam de ser a favor do aborto, embora jamais tenha afirmado isso. Ao contrário. Na quinta-feira, dia 7, em Belo Horizonte (MG), a candidata foi clara ao afirmar mais uma vez que é contra o aborto.
“Eu sou contra o aborto porque o aborto é uma violência contra a mulher. Não acho que nenhuma mulher seja a favor do aborto”, disse. Mas ressaltou que “como presidente da República vai encarar o fato de que milhares de jovens desprotegidas adotem essas práticas porque estão abandonadas.”
A polêmica foi alimentada por textos publicados na internet e vídeos postados no “Youtube” – site de compartilhamento de vídeos. São manipulações grosseiras, agressivas e que induzem a interpretações equivocadas, segundo o comando da campanha petista.
Num encontro com lideranças religiosas no final do mês passado, Dilma já havia dito que é contra o aborto e que não defenderá um plebiscito sobre o tema.
A “TV Canção Nova”, que transmite programação da Igreja Católica, exibiu na manhã do dia 5 um sermão ao vivo em que o padre José Augusto pede que os católicos não votem em Dilma porque, segundo disse, ela seria a favor do aborto.
“Eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja (Católica) não aprova. Não votei e não votarei”, disse o padre no sermão, dizendo que havia recebido muitos e-mails com tal informação.
Depois de comprovada a farsa, a direção da Canção Nova divulgou nota pedindo “desculpas” por “qualquer excesso”.
Não é a primeira vez que Dilma Rousseff é alvo de boatos. Outra mensagem falsa que circula na internet diz que ela teria afirmado numa entrevista que “nessa eleição nem Cristo me tira essa vitória”.
A declaração teria sido feita, segundo os e-mails mentirosos, durante a inauguração de um comitê em Minas Gerais, em uma entrevista a um jornal local.
A mensagem não localiza o comitê e nem diz para qual “jornal local” ela teria falado. Não há qualquer registro da entrevista, seja em áudio ou vídeo.
Dilma jamais disse isso e o objetivo dos boatos é jogá-la contra os evangélicos, de acordo com a campanha petista.
A boataria tem sido tanta que a candidata criou em seu site oficial uma central para combater as calúnias.
Na página da candidata o espaço que combate a rede de boatos leva o nome de “Corrente do bem”.
Folha Universal
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Vox Populi: Dilma tem 51%, Serra tem 39% e indecisos somam 4%
Em novo levantamento, petista sobe 3 pontos, tucano cai 1 ponto e indecisos recuam 2 pontos
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 19/10/2010 05:00
Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Saiba mais
* Veja a evolução das pesquisas nesta eleição
* Compare o desempenho de Dilma e Serra no Twitter
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 19/10/2010 05:00
Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Saiba mais
* Veja a evolução das pesquisas nesta eleição
* Compare o desempenho de Dilma e Serra no Twitter
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.
domingo, 17 de outubro de 2010
A convite de Valter Pinheiro o senador Malta reuniu-se com lideranças religiosas em Feira de Santana
Publicado em 16/10/2010 11:12:56
A convite do senador eleito Walter Pinheiro (PT-BA), o senador Magno Malta (PR-ES) participou ontem à noite (15) de encontro com lideranças religiosas em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Pinheiro esteve em Feira, onde participou, à tarde, de carreata, pela eleição de Dilma Rousseff à presidência, juntamente com o governador reeleito Jaques Wagner, o vice eleito Otto Alencar e a primeira senadora baiana, a companheira de chapa Lídice da Mata.
Tanto Malta quanto Pinheiro integram a coordenação da campanha no segundo turno e buscam a ampliação de apoios. O evento com lideranças religiosas começou às 19 horas, no centro da cidade, no Espaço Kilograma.
A convite do senador eleito Walter Pinheiro (PT-BA), o senador Magno Malta (PR-ES) participou ontem à noite (15) de encontro com lideranças religiosas em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Pinheiro esteve em Feira, onde participou, à tarde, de carreata, pela eleição de Dilma Rousseff à presidência, juntamente com o governador reeleito Jaques Wagner, o vice eleito Otto Alencar e a primeira senadora baiana, a companheira de chapa Lídice da Mata.
Tanto Malta quanto Pinheiro integram a coordenação da campanha no segundo turno e buscam a ampliação de apoios. O evento com lideranças religiosas começou às 19 horas, no centro da cidade, no Espaço Kilograma.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Senador Marcelo Crivella anuncia que bancada evangélica apoiará Dilma Rousseff
Por Redação Gospel+ em sábado, 9 outubro 2010
O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
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“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema”, disse Crivella. “Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) – eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias”. O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.
Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, “seria prerrogativa de qualquer político”.
“Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro”, afirmou Crivella. “Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (…). O político tem que evoluir. (…) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance”, defendeu.
Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo. Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.
“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.
Fonte: IG / Gospel+
O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
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“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema”, disse Crivella. “Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) – eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias”. O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.
Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, “seria prerrogativa de qualquer político”.
“Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro”, afirmou Crivella. “Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (…). O político tem que evoluir. (…) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance”, defendeu.
Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo. Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.
“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.
Fonte: IG / Gospel+
Conheça a lista completa com nome, partido, estado e igreja de todos os novos integrantes eleitos da bancada evangélica
Após o final das apurações das urnas, diferentemente do que os primeiros dados apresentavam, houve, sim, um aumento da Bancada Evangélica em Brasília, que chegou a 71 membros, se acrescentarmos ao número os candidatos eleitos da Igreja Universal do Reino de Deus (com algumas posições diferentes das defendidas da Bancada Evangélica) e contarmos ainda como sendo certas as eleições de alguns candidatos com situação ainda indefinida perante a Justiça Eleitoral.
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Assim, o número ultrapassaria o recorde de 2003, quando a Frente Parlamentar Evangélica era composta por 68 membros. A lista oficial dos paralamentares evangélicos eleitos foi disponibilizada pela própria Frente Parlamentar Evangélica neste final de semana.
É vista como grande razão do crescimento da Bancada Evangélica para a legislatura 2011-2014 a preocupação dos evangélicos em relação às possíveis tentativas de aprovação das propostas radicais do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) do governo Lula durante a próxima legislatura.
Os senadores evangélicos eleitos, como já haviamos confirmado, foram os batistas Walter Pinheiro (BA) e Magno Malta (ES), e o bispo Marcelo Crivella (RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus. E todos os deputados federais evangélicos eleitos foram:
* PASTOR PAULO FREIRE (PR/SP) – Assembleia de Deus
* NEWTON LIMA (PT/SP) – Assembleia de Deus
* BRUNA FURLAN (PSDB/SP) – Igreja Cristã do Brasil
* ROBERTO DE LUCENA (PV/SP) – O Brasil para Cristo
* ANTONIO BULHÕES (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* JEFFERSON CAMPOS (PSB/SP) – Evangelho Quadrangular
* JORGE TADEU (DEM/SP) – Igreja Internacional da Graça
* MARCELO AGUIAR (PSC/SP) – Renascer
* MARCO FELICIANO (PSC/SP) – Avivamento da Fé
* MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP/SP) – Igreja Mundial do Poder de Deus
* OTONIEL LIMA (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* ANTONIA LUCIA (PSC/AC) – Assembleia de Deus
* HENRIQUE AFONSO (PV/AC) – Presbiteriana
* SABINO CASTELO BRANCO (PTB/AM) – Assembleia de Deus
* SILAS CÂMARA (PSC/AM) – Assembleia de Deus
* FATIMA PELAES (PMDB/AP) – Assembleia de Deus
* ERIVELTON SANTANA (PSC/BA) – Assembleia de Deus
* MÁRCIO MARINHO (PRB/BA) – Universal do Reino de Deus
* SERGIO BRITO (PDT/BA) – Batista
* RONALDO FONSECA (PR/DF) – Assembleia de Deus
* LAURIETE (PSC/ES) – Assembleia de Deus
* MANATO (PDT/ES) – Maranata
* SUELI VIDIGAL (PDT/ES) – Batista
* AUDIFAX BARCELOS (PSB/ES) – Batista
* DONA IRIS DE ARAÚJO (PMDB/GO)
* JOÃO CAMPOS (PSDB/GO) – Assembleia de Deus
* CLEBER VERDE (PRB/MA) – Assembleia de Deus
* ZÉ VIEIRA (PR/MA) – Assembleia de Deus
* EDVALDO HOLANDA JR (PTC/MA) – Batista
* LOURIVAL MENDES (PT do B/MA) – Batista
* PROFESSOR SETIMO (PMDB/MA)
* GEORGE HILTON (PRB/MG) – Universal do Reino de Deus
* GILMAR MACHADO (PT/MG) – Batista
* LEONARDO QUINTAO (PMDB/MG) – Presbiteriana
* LINCON PORTELA (PR/MG) – Batista renovada
* MARIO DE OLIVEIRA (PSC/MG) – Evangelho Quadrangular
* DR. GRILO (PSL/MG) – Igreja Internacional da Graça
* WALTER TOSTA (PMN/MG) – Igreja Batista Getsemani
* JOSUE BENGTSON (PTB/PA) – Evangelho Quadrangular
* ZEQUINHA MARINHO (PSC/PA) – Assembleia de Deus
* PASTOR FRANCISCO EURICO (PSB/PE) – Assembleia de Deus
* ANDERSON FERREIRA (PR/PE) – Assembleia de Deus
* AGUINALDO RIBEIRO (PP/PB)
* ANDRÉ ZACHAROW (PMDB/PR) – Batista
* DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB/PR) – Assembleia de Deus
* EDMAR ARRUDA (PSC/PR) – Presbiteriana
* HIDEKAZU TAKAYAMA (PSC/PR) – Assembleia de Deus
* ANDREIA ZITO (PSDB/RJ) – Maranata
* AROLDE DE OLIVEIRA (DEM/RJ) – Batista
* BENEDITA DA SILVA (PT /RJ) – Presbiteriana
* Dr. ADILSON SOARES (PR/RJ) – Igreja Internacional da Graça
* EDUARDO CUNHA (PMDB/RJ) – Sara Nossa Terra
* FILIPE PEREIRA (PSC/RJ) – Assembleia de Deus
* ANTHONY GAROTINHO (PR/RJ) – Presbiteriano
* LILIAM SÁ (PR/RJ) – Assembleia de Deus
* NEILTON MULIM (PR/RJ) – Batista
* VITOR PAULO (PRB/RJ) – Universal do Reino de Deus
* WALNEY ROCHA (PTB/RJ) – Metodista
* AUREO (PRTB/RJ) – Metodista
* WASHINGTON REIS (PMDB/RJ) – Igreja Nova Vida
* LINDOMAR GARÇON (PV/RO) – Evangelho Quadrangular
* MARCOS ROGÉRIO (PDT/RO) – Assembleia de Deus
* NILTON CAPIXABA (PTB/RO ) – Assembleia de Deus
* JONATHAN DE JESUS (PRB/RR) – Universal do Reino de Deus
* RONALDO NOGUEIRA (PTB/RS) – Assembleia de Deus
* ONYX (DEM/RS) – Luterano
* HELENO (PRB/SE) – Universal do Reino de Deus
* LAERCIO OLIVEIRA (PR/SE) – Presbiteriano
Fonte: CPAD News / Gospel+
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Assim, o número ultrapassaria o recorde de 2003, quando a Frente Parlamentar Evangélica era composta por 68 membros. A lista oficial dos paralamentares evangélicos eleitos foi disponibilizada pela própria Frente Parlamentar Evangélica neste final de semana.
É vista como grande razão do crescimento da Bancada Evangélica para a legislatura 2011-2014 a preocupação dos evangélicos em relação às possíveis tentativas de aprovação das propostas radicais do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) do governo Lula durante a próxima legislatura.
Os senadores evangélicos eleitos, como já haviamos confirmado, foram os batistas Walter Pinheiro (BA) e Magno Malta (ES), e o bispo Marcelo Crivella (RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus. E todos os deputados federais evangélicos eleitos foram:
* PASTOR PAULO FREIRE (PR/SP) – Assembleia de Deus
* NEWTON LIMA (PT/SP) – Assembleia de Deus
* BRUNA FURLAN (PSDB/SP) – Igreja Cristã do Brasil
* ROBERTO DE LUCENA (PV/SP) – O Brasil para Cristo
* ANTONIO BULHÕES (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* JEFFERSON CAMPOS (PSB/SP) – Evangelho Quadrangular
* JORGE TADEU (DEM/SP) – Igreja Internacional da Graça
* MARCELO AGUIAR (PSC/SP) – Renascer
* MARCO FELICIANO (PSC/SP) – Avivamento da Fé
* MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP/SP) – Igreja Mundial do Poder de Deus
* OTONIEL LIMA (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* ANTONIA LUCIA (PSC/AC) – Assembleia de Deus
* HENRIQUE AFONSO (PV/AC) – Presbiteriana
* SABINO CASTELO BRANCO (PTB/AM) – Assembleia de Deus
* SILAS CÂMARA (PSC/AM) – Assembleia de Deus
* FATIMA PELAES (PMDB/AP) – Assembleia de Deus
* ERIVELTON SANTANA (PSC/BA) – Assembleia de Deus
* MÁRCIO MARINHO (PRB/BA) – Universal do Reino de Deus
* SERGIO BRITO (PDT/BA) – Batista
* RONALDO FONSECA (PR/DF) – Assembleia de Deus
* LAURIETE (PSC/ES) – Assembleia de Deus
* MANATO (PDT/ES) – Maranata
* SUELI VIDIGAL (PDT/ES) – Batista
* AUDIFAX BARCELOS (PSB/ES) – Batista
* DONA IRIS DE ARAÚJO (PMDB/GO)
* JOÃO CAMPOS (PSDB/GO) – Assembleia de Deus
* CLEBER VERDE (PRB/MA) – Assembleia de Deus
* ZÉ VIEIRA (PR/MA) – Assembleia de Deus
* EDVALDO HOLANDA JR (PTC/MA) – Batista
* LOURIVAL MENDES (PT do B/MA) – Batista
* PROFESSOR SETIMO (PMDB/MA)
* GEORGE HILTON (PRB/MG) – Universal do Reino de Deus
* GILMAR MACHADO (PT/MG) – Batista
* LEONARDO QUINTAO (PMDB/MG) – Presbiteriana
* LINCON PORTELA (PR/MG) – Batista renovada
* MARIO DE OLIVEIRA (PSC/MG) – Evangelho Quadrangular
* DR. GRILO (PSL/MG) – Igreja Internacional da Graça
* WALTER TOSTA (PMN/MG) – Igreja Batista Getsemani
* JOSUE BENGTSON (PTB/PA) – Evangelho Quadrangular
* ZEQUINHA MARINHO (PSC/PA) – Assembleia de Deus
* PASTOR FRANCISCO EURICO (PSB/PE) – Assembleia de Deus
* ANDERSON FERREIRA (PR/PE) – Assembleia de Deus
* AGUINALDO RIBEIRO (PP/PB)
* ANDRÉ ZACHAROW (PMDB/PR) – Batista
* DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB/PR) – Assembleia de Deus
* EDMAR ARRUDA (PSC/PR) – Presbiteriana
* HIDEKAZU TAKAYAMA (PSC/PR) – Assembleia de Deus
* ANDREIA ZITO (PSDB/RJ) – Maranata
* AROLDE DE OLIVEIRA (DEM/RJ) – Batista
* BENEDITA DA SILVA (PT /RJ) – Presbiteriana
* Dr. ADILSON SOARES (PR/RJ) – Igreja Internacional da Graça
* EDUARDO CUNHA (PMDB/RJ) – Sara Nossa Terra
* FILIPE PEREIRA (PSC/RJ) – Assembleia de Deus
* ANTHONY GAROTINHO (PR/RJ) – Presbiteriano
* LILIAM SÁ (PR/RJ) – Assembleia de Deus
* NEILTON MULIM (PR/RJ) – Batista
* VITOR PAULO (PRB/RJ) – Universal do Reino de Deus
* WALNEY ROCHA (PTB/RJ) – Metodista
* AUREO (PRTB/RJ) – Metodista
* WASHINGTON REIS (PMDB/RJ) – Igreja Nova Vida
* LINDOMAR GARÇON (PV/RO) – Evangelho Quadrangular
* MARCOS ROGÉRIO (PDT/RO) – Assembleia de Deus
* NILTON CAPIXABA (PTB/RO ) – Assembleia de Deus
* JONATHAN DE JESUS (PRB/RR) – Universal do Reino de Deus
* RONALDO NOGUEIRA (PTB/RS) – Assembleia de Deus
* ONYX (DEM/RS) – Luterano
* HELENO (PRB/SE) – Universal do Reino de Deus
* LAERCIO OLIVEIRA (PR/SE) – Presbiteriano
Fonte: CPAD News / Gospel+
Matéria de capa da Revista Época: Deus entrou nas eleições. Leia na integra
A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido. Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.
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Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”. Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.
Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.
A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.
RENDIÇÃO
Dilma e Serra com auréolas de santidade. Os candidatos se curvam ao voto religioso e põem Deus no discurso
Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
A onda emocional que Dilma está enfrentando pode ser avaliada pelo depoimento do evangélico carioca Otacílio Galdino Soares, de 34 anos. Ele diz que planejava votar em Dilma no primeiro turno – “por causa de Lula” -, mas mudou de ideia. “Ouvi na igreja que ela é a favor do casamento gay, isso é uma coisa abominável aos olhos de Deus”, diz Galdino. Frequentador da igreja Casa da Bênção e morador de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele está desempregado. Diz-se satisfeito com o governo, mas começou a ter informações ruins sobre Dilma com o pastor e outros fiéis. “A notícia corre, o boca a boca é forte”, afirma. “Ouvi que ela disse que nem Jesus Cristo tirava essa eleição dela. Como alguém pode achar que é maior do que Deus?” Dilma nega ter dito essa frase infeliz, mas o boato, alimentado pelo jogo sujo da política, prevaleceu.
A reação defensiva da campanha de Dilma revela que ela não estava preparada para esse embate. Isso já era perceptível na entrevista que concedeu a ÉPOCA em fevereiro. Por três vezes, a reportagem perguntou se ela acreditava em Deus. Até que, enfim, se deu o seguinte diálogo:
- A senhora acredita em Deus?
- Não sei se é o seu Deus, mas eu acredito numa força maior do que a gente.
- Mas uma religião específica, a senhora não tem?
- Não, mas respeito. Você tem de respeitar todas as religiões.
Diante da mesma questão, eis como Serra reagiu:
- O senhor acredita em Deus?
- Acredito.
- Pratica alguma religião?
- Eu sou católico. Não sou militante, digamos assim, mas sou católico.
Na TV, Dilma e Serra falam em Deus
No primeiro programa do horário eleitoral do segundo turno, em meio à polêmica sobre o aborto, Dilma Rousseff (PT) carregou um bebê no colo e José Serra (PSDB) mostrou mulheres grávidas
A volta do horário eleitoral à televisão mostrou o tamanho da preocupação de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) com a polêmica acerca do aborto que surgiu às vésperas do primeiro turno e que monopoliza o debate no início da campanha do segundo turno. Em ambos os programas, citações a Deus tiveram grande espaço.
Dilma abriu o programa “agradecendo a Deus pela dupla graça” e em seguida afirmou que quer “fazer uma campanha, antes de tudo, em defesa da vida”. A candidata apareceu conversando com uma família beneficiada pelo programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida e surgiu segurando um bebê no colo.
O programa do PT abriu espaço para os diversos aliados que foram eleitos ou reeleitos para governos estaduais e para o Senado e incluiu entre eles Marcelo Crivella (PR-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, e Delcídio Amaral (PT-MS), segundo quem Dilma “tem amor a Deus”.
No fim do programa, a apresentadora faz um alerta sobre os perigos da internet e Dilma afirma que está sendo vítima de uma campanha de calúnia disseminada por uma “corrente do mal”, e pede que os eleitores respondam aos e-mails com uma “mensagem de amor”, criando uma “corrente do bem”.
O programa tucano seguiu pela mesma linha. Destacou trechos do discurso de Serra após o primeiro turno e, em um deles, o ex-governador de São Paulo dizia que faria um governo “com Deus no peito”. Na segunda metade do programa, o PSDB levou ao ar imagens com uma série de mulheres grávidas e disse que Serra faria um governo respeitando “valores cristãos e a democracia”.
Também ficou claro no programa de Serra de conquistar os eleitores da terceira colocada Marina Silva (PV). O logo “Serra 45” tinha o fundo inteiro verde (a cor do PV) e não mais verde e amarelo, as cores do Brasil que costumavam aparecer durante o primeiro turno.
Serra também levou aliados ao ar – incluindo o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), cuja timidez na campanha presidencial incomodou Serra – e comparou Dilma com Collor, o “último presidente desconhecido” eleito no Brasil.
Fonte: Revista Época / Gospel+
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Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”. Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.
Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.
A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.
RENDIÇÃO
Dilma e Serra com auréolas de santidade. Os candidatos se curvam ao voto religioso e põem Deus no discurso
Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
A onda emocional que Dilma está enfrentando pode ser avaliada pelo depoimento do evangélico carioca Otacílio Galdino Soares, de 34 anos. Ele diz que planejava votar em Dilma no primeiro turno – “por causa de Lula” -, mas mudou de ideia. “Ouvi na igreja que ela é a favor do casamento gay, isso é uma coisa abominável aos olhos de Deus”, diz Galdino. Frequentador da igreja Casa da Bênção e morador de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele está desempregado. Diz-se satisfeito com o governo, mas começou a ter informações ruins sobre Dilma com o pastor e outros fiéis. “A notícia corre, o boca a boca é forte”, afirma. “Ouvi que ela disse que nem Jesus Cristo tirava essa eleição dela. Como alguém pode achar que é maior do que Deus?” Dilma nega ter dito essa frase infeliz, mas o boato, alimentado pelo jogo sujo da política, prevaleceu.
A reação defensiva da campanha de Dilma revela que ela não estava preparada para esse embate. Isso já era perceptível na entrevista que concedeu a ÉPOCA em fevereiro. Por três vezes, a reportagem perguntou se ela acreditava em Deus. Até que, enfim, se deu o seguinte diálogo:
- A senhora acredita em Deus?
- Não sei se é o seu Deus, mas eu acredito numa força maior do que a gente.
- Mas uma religião específica, a senhora não tem?
- Não, mas respeito. Você tem de respeitar todas as religiões.
Diante da mesma questão, eis como Serra reagiu:
- O senhor acredita em Deus?
- Acredito.
- Pratica alguma religião?
- Eu sou católico. Não sou militante, digamos assim, mas sou católico.
Na TV, Dilma e Serra falam em Deus
No primeiro programa do horário eleitoral do segundo turno, em meio à polêmica sobre o aborto, Dilma Rousseff (PT) carregou um bebê no colo e José Serra (PSDB) mostrou mulheres grávidas
A volta do horário eleitoral à televisão mostrou o tamanho da preocupação de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) com a polêmica acerca do aborto que surgiu às vésperas do primeiro turno e que monopoliza o debate no início da campanha do segundo turno. Em ambos os programas, citações a Deus tiveram grande espaço.
Dilma abriu o programa “agradecendo a Deus pela dupla graça” e em seguida afirmou que quer “fazer uma campanha, antes de tudo, em defesa da vida”. A candidata apareceu conversando com uma família beneficiada pelo programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida e surgiu segurando um bebê no colo.
O programa do PT abriu espaço para os diversos aliados que foram eleitos ou reeleitos para governos estaduais e para o Senado e incluiu entre eles Marcelo Crivella (PR-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, e Delcídio Amaral (PT-MS), segundo quem Dilma “tem amor a Deus”.
No fim do programa, a apresentadora faz um alerta sobre os perigos da internet e Dilma afirma que está sendo vítima de uma campanha de calúnia disseminada por uma “corrente do mal”, e pede que os eleitores respondam aos e-mails com uma “mensagem de amor”, criando uma “corrente do bem”.
O programa tucano seguiu pela mesma linha. Destacou trechos do discurso de Serra após o primeiro turno e, em um deles, o ex-governador de São Paulo dizia que faria um governo “com Deus no peito”. Na segunda metade do programa, o PSDB levou ao ar imagens com uma série de mulheres grávidas e disse que Serra faria um governo respeitando “valores cristãos e a democracia”.
Também ficou claro no programa de Serra de conquistar os eleitores da terceira colocada Marina Silva (PV). O logo “Serra 45” tinha o fundo inteiro verde (a cor do PV) e não mais verde e amarelo, as cores do Brasil que costumavam aparecer durante o primeiro turno.
Serra também levou aliados ao ar – incluindo o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), cuja timidez na campanha presidencial incomodou Serra – e comparou Dilma com Collor, o “último presidente desconhecido” eleito no Brasil.
Fonte: Revista Época / Gospel+
13 RAZÕES PARA VOTAR EM DILMA NO SEGUNDO TURNO
Oldack de Miranda é jornalista, escritor (foi co-autor do livro biográfico Lamarca, Capitão da Guerrilha), é Assessor de Comunicação e Ouvidor Especializado do DESENBAHIA – Agência de Fomento do Estado da Bahia S.A. Publica diariamente textos jornalísticos e artigos no blog Bahia de Fato, reproduzido no Jornal Feira Hoje....
1. FIM DA MISÉRIA – Com Lula, 36 milhões de pessoas entraram para a classe média e 28 milhões saíram da pobreza absoluta. Dilma vai aprofundar esse caminho e lutar para acabar com a miséria no país.
2. MAIS EMPREGOS – O Brasil nunca gerou tantos empregos como agora. Dilma – que coordenou o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, programas que levam obras e empregos a todo o país – é a garantia de que o mercado de trabalho vai continuar crescendo para todos.
3. MAIS REAJUSTES SALARIAIS – Com Lula, o salário mínimo sempre teve reajustes bem acima da inflação e houve aumento da massa salarial em geral. Dilma vai manter e aperfeiçoar essa política que tem ajudado a melhorar a vida de tantas famílias, em todo país.
4. MAIS BOLSA FAMÍLIA – Agora, existe candidato fingindo que é a favor do Bolsa Família, mas o povo brasileiro sabe: só Dilma garante o fortalecimento desse e de outros programas sociais criados por Lula.
5. MAIS EDUCAÇÃO – Lula criou o ProUni, mais universidades e escolas técnicas do que qualquer outro governo. Dilma vai seguir abrindo as portas da educação para todos. Com ela, serão construídas escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes e em cidades-pólo.
6. MAIS SAÚDE – Lula ampliou o Saúde da Família, implantou o Samu 192, as Farmácias Populares e o Brasil Sorridente. Dilma já garantiu: vai criar 500 Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs 24 horas. E 8.600 novas Unidades Básicas de Saúde – as UBS. Tudo para o bem estar da família brasileira.
7. MAIS SEGURANÇA – Lula está fazendo um investimento inédito na segurança pública, com o Pronasci, que tem, entre suas prioridades, o policiamento comunitário, a inclusão do jovem e a parceria com a sociedade. Dilma vai ampliar essa ação, usando como modelo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que estão livrando várias comunidades do Rio de Janeiro do domínio do tráfico de drogas.
8. MAIS COMBATE AO CRACK – Dilma vai combater a praga do crack com autoridade, carinho e apoio. Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar da dependência. E autoridade para combater e derrotar os traficantes.
9. MAIS CRECHES – Dilma quer garantir mais tranquilidade para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os filhos. Por isso, já assumiu o compromisso de construir 6 mil creches e pré-escolas em todo o país.
10. MAIS MORADIAS POPULARES – Juntos, Lula e Dilma criaram o Minha Casa, Minha Vida, que está realizando o sonho da casa própria de muita gente. Dilma vai ampliar o programa, garantindo mais 2 milhões de moradias populares para quem mais precisa.
11. MAIS APOIO AO CAMPO – Nossos agricultores nunca tiveram tanto apoio para produzir e crescer na vida. Dilma – que criou o Luz para Todos, levando energia para milhões de lares brasileiros – é a certeza de que esse trabalho vai seguir em frente, tanto para o agronegócio como para a agricultura familiar.
12. MAIS CRÉDITO – Lula criou o crédito consignado e facilitou o acesso da população a várias linhas de crédito. É por aí que Dilma vai seguir para continuar beneficiando toda a população.
13. MAIS RESPEITO AO BRASIL – Com Lula, o Brasil pagou sua dívida com o FMI e passou a ser um país respeitado em todo o mundo. O país vai realizar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Dilma quer o Brasil assim: forte, independente e cada vez mais admirado aqui e lá fora.
1. FIM DA MISÉRIA – Com Lula, 36 milhões de pessoas entraram para a classe média e 28 milhões saíram da pobreza absoluta. Dilma vai aprofundar esse caminho e lutar para acabar com a miséria no país.
2. MAIS EMPREGOS – O Brasil nunca gerou tantos empregos como agora. Dilma – que coordenou o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, programas que levam obras e empregos a todo o país – é a garantia de que o mercado de trabalho vai continuar crescendo para todos.
3. MAIS REAJUSTES SALARIAIS – Com Lula, o salário mínimo sempre teve reajustes bem acima da inflação e houve aumento da massa salarial em geral. Dilma vai manter e aperfeiçoar essa política que tem ajudado a melhorar a vida de tantas famílias, em todo país.
4. MAIS BOLSA FAMÍLIA – Agora, existe candidato fingindo que é a favor do Bolsa Família, mas o povo brasileiro sabe: só Dilma garante o fortalecimento desse e de outros programas sociais criados por Lula.
5. MAIS EDUCAÇÃO – Lula criou o ProUni, mais universidades e escolas técnicas do que qualquer outro governo. Dilma vai seguir abrindo as portas da educação para todos. Com ela, serão construídas escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes e em cidades-pólo.
6. MAIS SAÚDE – Lula ampliou o Saúde da Família, implantou o Samu 192, as Farmácias Populares e o Brasil Sorridente. Dilma já garantiu: vai criar 500 Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs 24 horas. E 8.600 novas Unidades Básicas de Saúde – as UBS. Tudo para o bem estar da família brasileira.
7. MAIS SEGURANÇA – Lula está fazendo um investimento inédito na segurança pública, com o Pronasci, que tem, entre suas prioridades, o policiamento comunitário, a inclusão do jovem e a parceria com a sociedade. Dilma vai ampliar essa ação, usando como modelo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que estão livrando várias comunidades do Rio de Janeiro do domínio do tráfico de drogas.
8. MAIS COMBATE AO CRACK – Dilma vai combater a praga do crack com autoridade, carinho e apoio. Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar da dependência. E autoridade para combater e derrotar os traficantes.
9. MAIS CRECHES – Dilma quer garantir mais tranquilidade para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os filhos. Por isso, já assumiu o compromisso de construir 6 mil creches e pré-escolas em todo o país.
10. MAIS MORADIAS POPULARES – Juntos, Lula e Dilma criaram o Minha Casa, Minha Vida, que está realizando o sonho da casa própria de muita gente. Dilma vai ampliar o programa, garantindo mais 2 milhões de moradias populares para quem mais precisa.
11. MAIS APOIO AO CAMPO – Nossos agricultores nunca tiveram tanto apoio para produzir e crescer na vida. Dilma – que criou o Luz para Todos, levando energia para milhões de lares brasileiros – é a certeza de que esse trabalho vai seguir em frente, tanto para o agronegócio como para a agricultura familiar.
12. MAIS CRÉDITO – Lula criou o crédito consignado e facilitou o acesso da população a várias linhas de crédito. É por aí que Dilma vai seguir para continuar beneficiando toda a população.
13. MAIS RESPEITO AO BRASIL – Com Lula, o Brasil pagou sua dívida com o FMI e passou a ser um país respeitado em todo o mundo. O país vai realizar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Dilma quer o Brasil assim: forte, independente e cada vez mais admirado aqui e lá fora.
domingo, 10 de outubro de 2010
DIREITOS DOS HOMOSSEXUAIS
154 deputados e 24 senadores defendem temas a favor da ABGLT
O novo Congresso terá uma bancada de, pelo menos, 154 deputados e 24 senadores defensores dos direitos dos homossexuais.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) considera esse levantamento ainda preliminar. A partir de agora, a entidade começará os contatos com os deputados e senadores eleitos em busca de mais adesões para a causa.
Foram definidos como "aliados", os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
"Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas", afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difcil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. "Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam", disse Reis. "Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação." A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. "Em dez estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição". Entre eles estão Manuela D"Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser homossexual assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas transexuais.
Data: 8/10/2010 09:00:00
Fonte: Estadão
O novo Congresso terá uma bancada de, pelo menos, 154 deputados e 24 senadores defensores dos direitos dos homossexuais.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) considera esse levantamento ainda preliminar. A partir de agora, a entidade começará os contatos com os deputados e senadores eleitos em busca de mais adesões para a causa.
Foram definidos como "aliados", os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
"Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas", afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difcil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. "Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam", disse Reis. "Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação." A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. "Em dez estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição". Entre eles estão Manuela D"Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser homossexual assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas transexuais.
Data: 8/10/2010 09:00:00
Fonte: Estadão
ELEIÇÕES 2010-Serra ganha os votos de Marina Silva
Uma pesquisa nacional encomendada pelo Bradesco efechada ontem constatou que 47% dos votos de Marina Silva migraram para José Serra e 22% para Dilma Rousseff – pelo menos neste primeiro momento, claro.
Na disputa entre Serra e Dilma, segundo a pesquisa recebida ontem pelo Bradesco, ele teria 45% dos votos válidos e a petista, 55%.
Data: 8/10/2010 08:22:19
Fonte: Radar - Lauro Jardim
Na disputa entre Serra e Dilma, segundo a pesquisa recebida ontem pelo Bradesco, ele teria 45% dos votos válidos e a petista, 55%.
Data: 8/10/2010 08:22:19
Fonte: Radar - Lauro Jardim
Temer nega em TV evangélica que Dilma aprova aborto
O candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), integrou-se mais efetivamente à campanha presidencial no segundo turno por meio de um assunto no qual a petista, sua companheira de chapa, Dilma Rousseff vem patinando: o aborto. Na gravação para um programa da TV Gênesis, da igreja evangélica Sara Nossa Terra, Temer declarou ser contrário ao aborto e ressaltou que Dilma será presidente de todos os brasileiros e dos setores sociais, e não de segmentos religiosos como católicos, evangélicos ou espíritas.
A igreja Sara Nossa Terra e a TV Gênesis estão sob o comando do deputado bispo Robson Rodovalho (PP-DF). A gravação foi acertada com a cúpula do PMDB dentro da estratégia de tentar acabar com a disseminação entre os evangélicos de que Dilma seria a favor do aborto, o que teria lhe custado votos no primeiro turno eleitoral.
Na terça-feira, a gravação do programa foi discutida entre o bispo e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também evangélico, e, ontem, com o próprio Temer.
A presença do vice da chapa de Dilma na TV evangélica busca também combater as versões que circulam por e-mail na internet de que o candidato a vice tem ligações com o satanismo.
O programa será um perfil de Temer. "Eu registrei minha posição contrária ao aborto, mas acrescentei que é grave e inadequado misturar fé, religião, com o Estado. A Constituição diz que o Estado brasileiro é laico", afirmou. "Dilma já declarou que é contra o aborto", enfatizou Temer.
Data: 8/10/2010 08:18:19
Fonte: Estadão
A igreja Sara Nossa Terra e a TV Gênesis estão sob o comando do deputado bispo Robson Rodovalho (PP-DF). A gravação foi acertada com a cúpula do PMDB dentro da estratégia de tentar acabar com a disseminação entre os evangélicos de que Dilma seria a favor do aborto, o que teria lhe custado votos no primeiro turno eleitoral.
Na terça-feira, a gravação do programa foi discutida entre o bispo e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também evangélico, e, ontem, com o próprio Temer.
A presença do vice da chapa de Dilma na TV evangélica busca também combater as versões que circulam por e-mail na internet de que o candidato a vice tem ligações com o satanismo.
O programa será um perfil de Temer. "Eu registrei minha posição contrária ao aborto, mas acrescentei que é grave e inadequado misturar fé, religião, com o Estado. A Constituição diz que o Estado brasileiro é laico", afirmou. "Dilma já declarou que é contra o aborto", enfatizou Temer.
Data: 8/10/2010 08:18:19
Fonte: Estadão
BANCADA EVANGÉLICA NA CÂMARA CRESCE QUASE 50%
Com o ataque à descriminalização do aborto e ao casamento gay como bandeiras, a bancada evangélica aumentou sua participação no Congresso Nacional em quase 50%. A bancada de bispos, pastores e integrantes das igrejas evangélicas saiu das eleições de domingo com mesmo número de parlamentares do PSDB. Só perde agora para as bancadas do PT e do PMDB, partidos com o maior número de representantes no Congresso.
Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)registra a reeleição de 32 dos 45 parlamentares da bancada e a eleição de mais 34 integrantes de igrejas evangélicas. Com Assembleia de Deus à frente na contabilidade, a bancada tem agora 63 deputados e 3 senadores.
Os números mostram que a bancada evangélica reverteu o desfalque sofrido nas eleições de quatro anos atrás - e que interrompeu um crescimento iniciado nos anos 80.
A bancada minguou na eleição de 2006 em decorrência do envolvimento de parte de seus integrantes nos escândalos do mensalão e da máfia dos sanguessugas. Esse último flagrou parlamentares no esquema da compra de ambulâncias por preços superfaturados.
A lista de novatos no Congresso inclui o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) - que disputou a eleição graças a uma liminar obtida na Justiça - e a cantora gospel Lauriete Rodrigues (PSC-ES).
Outro novato na Câmara, o diácono da Assembleia de Deus Erivelton Santana (PSC-BA), disse ontem que a prioridade no mandato será se opor aos projetos que "não se identificam com princípios bíblicos", como a descriminalização do aborto.
Santana afirmou que também foi eleito para defender interesses institucionais das igrejas evangélicas, como evitar a cobrança de impostos sobre contribuições e dízimos dos fiéis.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), um dos reeleitos, já apostava no crescimento da bancada. Segundo ele, o aumento foi movido pelo combate a propostas de lei "consideradas nocivas à sociedade".
Prioridades. O blog da Frente Parlamentar Evangélica registra as prioridades para a legislatura que começa em fevereiro de 2011. A página enumera os temas que são objeto de luta para não aprovação pelos parlamentares evangélicos.
O texto cita como prioritários "projetos como legalização do aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, mudança do conceito de família, Plano Nacional de Direitos Humanos e projetos homofóbicos que criminalizam pastores e demais que ousarem protestar contra o pecado da homossexualidade".
O Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo Lula no fim do ano passado, foi alvo de campanha da frente no mês de março. Na Carta de Brasília, divulgada pela bancada, os líderes evangélicos se insurgiram contra o apoio do plano, em sua versão original, à descriminalização do aborto e à união civil de pessoas do mesmo sexo.
O documento também investiu contra o homossexualismo ao defender que é "dever do Estado disponibilizar meios para indivíduos resgatarem sua condição original de gênero".
Os evangélicos também trabalharam neste ano contra o projeto que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, que fica sujeita a pena de multa e reclusão, da mesma forma como a discriminação por raça, cor, etnia, religião, sexo e gênero.
O grupo fez campanha a favor do "Estatuto do Nascituro", projeto de lei que aumenta punições a condutas ligadas ao aborto e tenta garantir a vida de bebês concebidos em estupros, uma das hipóteses em que a legislação já permite o aborto.
A bancada evangélica é uma das maiores bancadas suprapartidárias com atuação no Congresso Nacional, ao lado da bancada ruralista. O PSC é o partido com o maior número de parlamentares no grupo, que reúne integrantes da base de apoio do governo do presidente Lula e também da oposição.
Data: 8/10/2010 08:16:49
Fonte: Estadão
Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)registra a reeleição de 32 dos 45 parlamentares da bancada e a eleição de mais 34 integrantes de igrejas evangélicas. Com Assembleia de Deus à frente na contabilidade, a bancada tem agora 63 deputados e 3 senadores.
Os números mostram que a bancada evangélica reverteu o desfalque sofrido nas eleições de quatro anos atrás - e que interrompeu um crescimento iniciado nos anos 80.
A bancada minguou na eleição de 2006 em decorrência do envolvimento de parte de seus integrantes nos escândalos do mensalão e da máfia dos sanguessugas. Esse último flagrou parlamentares no esquema da compra de ambulâncias por preços superfaturados.
A lista de novatos no Congresso inclui o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) - que disputou a eleição graças a uma liminar obtida na Justiça - e a cantora gospel Lauriete Rodrigues (PSC-ES).
Outro novato na Câmara, o diácono da Assembleia de Deus Erivelton Santana (PSC-BA), disse ontem que a prioridade no mandato será se opor aos projetos que "não se identificam com princípios bíblicos", como a descriminalização do aborto.
Santana afirmou que também foi eleito para defender interesses institucionais das igrejas evangélicas, como evitar a cobrança de impostos sobre contribuições e dízimos dos fiéis.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), um dos reeleitos, já apostava no crescimento da bancada. Segundo ele, o aumento foi movido pelo combate a propostas de lei "consideradas nocivas à sociedade".
Prioridades. O blog da Frente Parlamentar Evangélica registra as prioridades para a legislatura que começa em fevereiro de 2011. A página enumera os temas que são objeto de luta para não aprovação pelos parlamentares evangélicos.
O texto cita como prioritários "projetos como legalização do aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, mudança do conceito de família, Plano Nacional de Direitos Humanos e projetos homofóbicos que criminalizam pastores e demais que ousarem protestar contra o pecado da homossexualidade".
O Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo Lula no fim do ano passado, foi alvo de campanha da frente no mês de março. Na Carta de Brasília, divulgada pela bancada, os líderes evangélicos se insurgiram contra o apoio do plano, em sua versão original, à descriminalização do aborto e à união civil de pessoas do mesmo sexo.
O documento também investiu contra o homossexualismo ao defender que é "dever do Estado disponibilizar meios para indivíduos resgatarem sua condição original de gênero".
Os evangélicos também trabalharam neste ano contra o projeto que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, que fica sujeita a pena de multa e reclusão, da mesma forma como a discriminação por raça, cor, etnia, religião, sexo e gênero.
O grupo fez campanha a favor do "Estatuto do Nascituro", projeto de lei que aumenta punições a condutas ligadas ao aborto e tenta garantir a vida de bebês concebidos em estupros, uma das hipóteses em que a legislação já permite o aborto.
A bancada evangélica é uma das maiores bancadas suprapartidárias com atuação no Congresso Nacional, ao lado da bancada ruralista. O PSC é o partido com o maior número de parlamentares no grupo, que reúne integrantes da base de apoio do governo do presidente Lula e também da oposição.
Data: 8/10/2010 08:16:49
Fonte: Estadão
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
COM DILMA NO SEGUNDO TURNO
Os resultados da eleição do dia 3 de outubro são uma grande vitória do povo brasileiro.
Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.
Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.
Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.
Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.
Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização.
A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas
Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.
De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI. O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.
O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB. O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura. O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública. E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.
O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do desemprego.
Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.
Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.
Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.
Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.
O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda. Mas um país que cresce porque distribui renda. Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros. Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda. Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela. O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor. Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.
Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias. É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.
Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.
No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica. É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação. Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias. Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas. Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia. Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações. O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica. Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.
Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.
A obra não vai parar.
Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.
Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP.
Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.
Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.
Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.
Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais. Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado. Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.
Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.
O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.
O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.
Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.
Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.
Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.
Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país. A hora é de mobilização. É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.
À luta, até a vitória.
Brasília, 07 de outubro de 2010.
Coligação Para o Brasil Seguir Mudando.
Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.
Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.
Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.
Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.
Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização.
A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas
Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.
De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI. O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.
O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB. O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura. O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública. E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.
O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do desemprego.
Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.
Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.
Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.
Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.
O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda. Mas um país que cresce porque distribui renda. Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros. Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda. Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela. O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor. Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.
Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias. É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.
Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.
No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica. É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação. Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias. Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas. Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia. Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações. O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica. Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.
Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.
A obra não vai parar.
Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.
Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP.
Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.
Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.
Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.
Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais. Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado. Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.
Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.
O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.
O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.
Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.
Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.
Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.
Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país. A hora é de mobilização. É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.
À luta, até a vitória.
Brasília, 07 de outubro de 2010.
Coligação Para o Brasil Seguir Mudando.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
SAI RESULTADO DE CLASSIFICAÇÃO DA LICITAÇÃO DA BA 414 DE PINTADAS A CAPELA
SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA
Departamento de Infra-Estrutura
de Transportes da Bahia - DERBA
RESULTADO DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS
A Comissão Permanente de Licitação após análise e julgamento das Propostas de Preços, em conformidade com a Lei Estadual nº 9433/05 e nas disposições do Edital da Tomada de Preços nº 067/2010 que tem como objeto a contratação de empresa de consultoria, visando a elaboração do Projeto Final de Engenharia para Melhoramento e Pavimentação da Rodovia BA.414, trecho: Pintadas - Capela do Alto Alegre, com 25 km de extensão, informa aos interessados o resultado:
CLASSIFICADAS:
1º lugar: MAIA MELO ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,85 pontos e com o preço proposto de R$607.925,50;
2º lugar: ATP ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,66 pontos e com o preço proposto de R$603.245,00 corrigido para R$601.245,00;
3º lugar: ECOPLAN ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,13 pontos e com o preço proposto de R$587.884,00.
Comunicamos que o prazo recursal, conforme determina o Art. 202 da Lei nº 9.433/05, passa a contar da data da publicação no Diário Oficial, sendo de 05 (cinco) dias úteis e que o Processo nº 6536/2010 da referida Tomada de Preços encontra-se à disposição dos interessados conforme determina a Lei, na sede do DERBA, na Comissão de Licitações. Salvador, 27 de setembro de 2010. Roberto Barreto Pereira - Presidente da Comissão.
Departamento de Infra-Estrutura
de Transportes da Bahia - DERBA
RESULTADO DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS
A Comissão Permanente de Licitação após análise e julgamento das Propostas de Preços, em conformidade com a Lei Estadual nº 9433/05 e nas disposições do Edital da Tomada de Preços nº 067/2010 que tem como objeto a contratação de empresa de consultoria, visando a elaboração do Projeto Final de Engenharia para Melhoramento e Pavimentação da Rodovia BA.414, trecho: Pintadas - Capela do Alto Alegre, com 25 km de extensão, informa aos interessados o resultado:
CLASSIFICADAS:
1º lugar: MAIA MELO ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,85 pontos e com o preço proposto de R$607.925,50;
2º lugar: ATP ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,66 pontos e com o preço proposto de R$603.245,00 corrigido para R$601.245,00;
3º lugar: ECOPLAN ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,13 pontos e com o preço proposto de R$587.884,00.
Comunicamos que o prazo recursal, conforme determina o Art. 202 da Lei nº 9.433/05, passa a contar da data da publicação no Diário Oficial, sendo de 05 (cinco) dias úteis e que o Processo nº 6536/2010 da referida Tomada de Preços encontra-se à disposição dos interessados conforme determina a Lei, na sede do DERBA, na Comissão de Licitações. Salvador, 27 de setembro de 2010. Roberto Barreto Pereira - Presidente da Comissão.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
ELEIÇÕES 2010: OS FAVORITOS PARA SE ELEGER DEPUTADO ESTADUAL NA BAHIA
por Aleilton Oliveira em setembro 28th, 2010
Notícias Ubaitaba
COLIGAÇÃO: PRA FRENTE BAHIA
PT / PP / PDT / PRB (34)
PT (18) - Neuza Cadore, Luiza Maia, Rosemberg Pinto, Zé Neto, Fátima Nunes, Zé Raimundo, Paulo Rangel, J. Carlos, Maria Del Carmem, Bira Coroa, Professor Valdeci , Marcelino Galo, Joseildo Ramos, Carlos Brasileiro, Salvador Brito, Isaac Cunha, Gilmar Santiago e Ângelo Almeida;
PP (07) - Ronaldo Carletto, Mário Negromonte Júnior, Ângelo Coronel, Aderbal Caldas, Luís Augusto, Eliana Boaventura e Cacá Leão;
PDT (06) – Marcelo Nilo, João Bonfim, Euclides Fernandes, Paulo Câmera, Roberto Carlos e Odiosvaldo Vigas;
PRB (03) – Sheila Varela, Sildevan Nobrega e José de Arimatéia.
COLIGAÇÃO: MAIS AÇÃO, MAIS BAHIA
PMDB / PSC / PR / PRTB (26)
PMDB (12) – Alan Sanches, Leur Lomanto Jr, Luciano Simões, Misael Aguilar, Marizete Pereira, Virgínia Hagge, Antonio Pedrosa, Ferreira Ottomar, Joécio Martins, Almir Melo, Timóteo Beito e Edgar Cravo;
PR (07) - Elmar Nascimento, Reinaldo Braga, Sandro Régis, Pedro Alcântara, Graça Pimenta, Léo Kret e Gilberto Brito;
PSC (07) – Maria Luiza, Carlos Ubaldino, Ângela Souza, Paulo Magalhães Jr., Adriano Meireles, Cleide Vieira e Vando.
COLIGAÇÃO: LUTA DE UMA BAHIA QUE TEM PRESSA
PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B (06)
PRP (04) – Adolfo Menezes, Capitão Fábio, Jurandi Oliveira e Bruno Reis;
PTdoB (01) – Maria Luiza Laudano;
PMN (01) – Getúlio Ubiratan.
COLIGAÇÃO: FRENTE DOIS DE JULHO
PSL / PSB (05)
PSB (03) – Capitão Tadeu, Emanoel Lima, e Fabiola Mansur;
PSL (02) – Nelson Leal e Deraldo Dasmaceno.
COLIGAÇÃO: A BAHIA QUER PAZ, A BAHIA QUER MAIS
PTB / PTN / PTC (04)
PTN (03) – João Carlos Bacelar, Luizinho Sobral e Alan Castro;
PTB (01) – Davi Rios.
DEM
(09) – Gildásio Penedo, Rogério Andrade, Gaban, Heraldo Rocha, Paulo Azi, Tom, Clovis Ferraz, Júnior Magalhães, Herbet Barbosa.
PCdoB
(07) – Javier Alfaya, Álvaro Gomes, Olívia Santana, Aladilce, Fabrício, Kely Magalhães e Wenceslau.
PSDB
(06) – Sérgio Passos, Humberto Cedraz, Adolfo Viana, Augusto Castro, Caduda Braga e Dona Raquel.
PV
(02) – Beth Wagner e Ivanilson Gomes.
PSOL
(01) – Hilton Coelho
Os candidatos que classificamos como favoritos a se eleger nesta eleição, estão exercendo o mandato de deputado estadual, já foram deputado estadual e até federal, já foram prefeito (a) e vice, são vereadores de Salvador e de cidades grande do estado, fazem parceria com candidatos a deputado federal, são ex. vereadores e ex. candidato a prefeito em Salvador, foram candidatos bem votados na última eleição, tem o apoio de secretários de estado, do pai, mãe e até sogro ou assumiram por diversas vezes o mandato de deputado neste período (2007 – 2010).
Notícias Ubaitaba
COLIGAÇÃO: PRA FRENTE BAHIA
PT / PP / PDT / PRB (34)
PT (18) - Neuza Cadore, Luiza Maia, Rosemberg Pinto, Zé Neto, Fátima Nunes, Zé Raimundo, Paulo Rangel, J. Carlos, Maria Del Carmem, Bira Coroa, Professor Valdeci , Marcelino Galo, Joseildo Ramos, Carlos Brasileiro, Salvador Brito, Isaac Cunha, Gilmar Santiago e Ângelo Almeida;
PP (07) - Ronaldo Carletto, Mário Negromonte Júnior, Ângelo Coronel, Aderbal Caldas, Luís Augusto, Eliana Boaventura e Cacá Leão;
PDT (06) – Marcelo Nilo, João Bonfim, Euclides Fernandes, Paulo Câmera, Roberto Carlos e Odiosvaldo Vigas;
PRB (03) – Sheila Varela, Sildevan Nobrega e José de Arimatéia.
COLIGAÇÃO: MAIS AÇÃO, MAIS BAHIA
PMDB / PSC / PR / PRTB (26)
PMDB (12) – Alan Sanches, Leur Lomanto Jr, Luciano Simões, Misael Aguilar, Marizete Pereira, Virgínia Hagge, Antonio Pedrosa, Ferreira Ottomar, Joécio Martins, Almir Melo, Timóteo Beito e Edgar Cravo;
PR (07) - Elmar Nascimento, Reinaldo Braga, Sandro Régis, Pedro Alcântara, Graça Pimenta, Léo Kret e Gilberto Brito;
PSC (07) – Maria Luiza, Carlos Ubaldino, Ângela Souza, Paulo Magalhães Jr., Adriano Meireles, Cleide Vieira e Vando.
COLIGAÇÃO: LUTA DE UMA BAHIA QUE TEM PRESSA
PPS / PSDC / PMN / PRP / PT do B (06)
PRP (04) – Adolfo Menezes, Capitão Fábio, Jurandi Oliveira e Bruno Reis;
PTdoB (01) – Maria Luiza Laudano;
PMN (01) – Getúlio Ubiratan.
COLIGAÇÃO: FRENTE DOIS DE JULHO
PSL / PSB (05)
PSB (03) – Capitão Tadeu, Emanoel Lima, e Fabiola Mansur;
PSL (02) – Nelson Leal e Deraldo Dasmaceno.
COLIGAÇÃO: A BAHIA QUER PAZ, A BAHIA QUER MAIS
PTB / PTN / PTC (04)
PTN (03) – João Carlos Bacelar, Luizinho Sobral e Alan Castro;
PTB (01) – Davi Rios.
DEM
(09) – Gildásio Penedo, Rogério Andrade, Gaban, Heraldo Rocha, Paulo Azi, Tom, Clovis Ferraz, Júnior Magalhães, Herbet Barbosa.
PCdoB
(07) – Javier Alfaya, Álvaro Gomes, Olívia Santana, Aladilce, Fabrício, Kely Magalhães e Wenceslau.
PSDB
(06) – Sérgio Passos, Humberto Cedraz, Adolfo Viana, Augusto Castro, Caduda Braga e Dona Raquel.
PV
(02) – Beth Wagner e Ivanilson Gomes.
PSOL
(01) – Hilton Coelho
Os candidatos que classificamos como favoritos a se eleger nesta eleição, estão exercendo o mandato de deputado estadual, já foram deputado estadual e até federal, já foram prefeito (a) e vice, são vereadores de Salvador e de cidades grande do estado, fazem parceria com candidatos a deputado federal, são ex. vereadores e ex. candidato a prefeito em Salvador, foram candidatos bem votados na última eleição, tem o apoio de secretários de estado, do pai, mãe e até sogro ou assumiram por diversas vezes o mandato de deputado neste período (2007 – 2010).
terça-feira, 28 de setembro de 2010
POLÍTICA - MALAFAIA VOTA NO SERRA
Pastor interdenominacional emite carta sobre sua posição política
Por: Redação Creio
O pastor, conferencista internacional com programa evangelístico em mais de 120 países, Silas Malafaia divulgou nesta segunda-feira, dia 27, uma carta em que diz votará em José Serra (PSDB).
Leia a carta na íntegra:
NÃO VOTO MAIS EM MARINA E DIGO POR QUÊ
Pior do que o ímpio é um cristão que dissimula. Eu queria entender como uma pessoa que se diz cristã, membro da Assembleia de Deus, afirma que se for eleita presidente do Brasil vai convocar um plebiscito para que o povo decida se aprova ou não o aborto, ou se aprova ou não o uso da maconha.
Marina precisa aprender com a ex-senadora Heloísa Helena, católica praticante e pertencente a um partido ultrarradical. Heloísa Helena declarou peremptoriamente: “Sou contra o aborto!” Na audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, deu um verdadeiro show, não apenas à luz de questões religiosas, como também científicas. Ela mostrou a desgraça, a mazela, e uma das coisas que mais aborrecem a Deus: a força dos poderosos contra os indefesos.
Ao propor plebiscito, Marina está “jogando para a torcida”, para ficar bem com os que são contra e com os que são a favor. SAI DE CIMA DO MURO, MINHA IRMÃ! QUE PLEBISCITO COISA NENHUMA! O povo brasileiro não tem todas as informações necessárias para decidir esta questão de maneira isenta. Temos toda a mídia a favor dessa nojeira do aborto. Com certeza vão jogar pesado para influenciar.
Cultivar uma vida cristã significa ser radical. Radical contra o pecado, contra esse sistema mundano dirigido pelo diabo. Como diz a Bíblia, não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (Romanos 12.2).
A palavra de Marina como cristã teria de ser apenas isto: “Sou contra o aborto e a legalização da maconha”. Como faltaram convicção e firmeza em suas declarações, uma vez que o cristão tem de “mostrar a cara” posicionando-se de forma categórica contra o pecado, Marina perdeu meu voto. Já que não tenho tantas opções, votarei em Serra para presidente.
Infelizmente, Marina não nega suas raízes petistas.
Silas Malafaia
Pastor
Por: Redação Creio
O pastor, conferencista internacional com programa evangelístico em mais de 120 países, Silas Malafaia divulgou nesta segunda-feira, dia 27, uma carta em que diz votará em José Serra (PSDB).
Leia a carta na íntegra:
NÃO VOTO MAIS EM MARINA E DIGO POR QUÊ
Pior do que o ímpio é um cristão que dissimula. Eu queria entender como uma pessoa que se diz cristã, membro da Assembleia de Deus, afirma que se for eleita presidente do Brasil vai convocar um plebiscito para que o povo decida se aprova ou não o aborto, ou se aprova ou não o uso da maconha.
Marina precisa aprender com a ex-senadora Heloísa Helena, católica praticante e pertencente a um partido ultrarradical. Heloísa Helena declarou peremptoriamente: “Sou contra o aborto!” Na audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, deu um verdadeiro show, não apenas à luz de questões religiosas, como também científicas. Ela mostrou a desgraça, a mazela, e uma das coisas que mais aborrecem a Deus: a força dos poderosos contra os indefesos.
Ao propor plebiscito, Marina está “jogando para a torcida”, para ficar bem com os que são contra e com os que são a favor. SAI DE CIMA DO MURO, MINHA IRMÃ! QUE PLEBISCITO COISA NENHUMA! O povo brasileiro não tem todas as informações necessárias para decidir esta questão de maneira isenta. Temos toda a mídia a favor dessa nojeira do aborto. Com certeza vão jogar pesado para influenciar.
Cultivar uma vida cristã significa ser radical. Radical contra o pecado, contra esse sistema mundano dirigido pelo diabo. Como diz a Bíblia, não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento (Romanos 12.2).
A palavra de Marina como cristã teria de ser apenas isto: “Sou contra o aborto e a legalização da maconha”. Como faltaram convicção e firmeza em suas declarações, uma vez que o cristão tem de “mostrar a cara” posicionando-se de forma categórica contra o pecado, Marina perdeu meu voto. Já que não tenho tantas opções, votarei em Serra para presidente.
Infelizmente, Marina não nega suas raízes petistas.
Silas Malafaia
Pastor
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