Eleições 2010 e os aproveitadores da boa fé e da credulidade evangélica
Segunda Igreja 7 de outubro de 2010 às 16:30h
Por Rev. Sandro Amadeu Cerveira*
Talvez eu tenha falhado como pastor nestas eleições. Digo isso porque estou com a impressão de ter feito pouco para desconstruir ou no pelo menos problematizar a onda de boataria e os posicionamentos “ungidos” de alguns caciques evangélicos. [1]
Talvez o mais grotesco tenham sido os emails e “vídeos” afirmando que votar em Dilma e no PT seria o mesmo que apoiar uma conspiração que mataria Dilma (por meios sobrenaturais) assim que fosse eleita e logo a seguir implantaria no Brasil uma ditadura comunista-luciferiana pelas mãos do filho de Michel Temer. Em outras o próprio Temer seria o satanista mor. Confesso que não respondi publicamente esse tipo de mensagem por acreditar que tamanha absurdo seria rejeitada pelo bom senso de meus irmãos evangélicos. Para além da “viagem” do conteúdo a absoluta falta de fontes e provas para estas “notícias” deveria ter levado (acreditei) as pessoas de boa fé a pelo menos desconfiar destas graves acusações infundadas. [2]
A candidata Marina Silva, uma evangélica da Assembléia de Deus, até onde se sabe sem qualquer mancha em sua biografia, também não saiu ilesa. Várias denominações evangélicas antes fervorosas defensoras de um “candidato evangélico” a presidência da república simplesmente ignoraram esta assembleiana de longa data.
Como se não bastasse, Marina foi também acusada pelo pastor Silas Malafaia de ser “dissimulada”, “pior do que o ímpio” e defender, (segundo ele), um plebiscito sobre o aborto. Surpreende como um líder da inteligência de Malafaia declare seu apoio a Marina em um dia, mude de voto três dias depois e a apenas 6 dias das eleições desconheça as proposições de sua irmã na fé.
De fato Marina Silva afirmou (desde cedo na campanha, diga-se de passagem) que “casos de alta complexidade cultural, moral, social e espiritual como esses, (aborto e maconha) deveriam ser debatidos pela sociedade na forma de plebiscito” [3], mas de fato não disse que uma vez eleita ela convocaria esse plebiscito.
O mais surpreendentemente, porém foi o absoluto silêncio quanto ao candidato José Serra. O candidato tucano foi curiosamente poupado. Somente a campanha adversária lembrou que foi ele, Serra a trazer o aborto para dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) [4]. Enquanto ministro da saúde o candidato do PSDB assinou em 1998 a norma técnica do SUS ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5º mês de gravidez [5]. Fiquei intrigado que nenhum colega pastor absolutamente contra o aborto tenha se dignado a me avisar desta “barbaridade”.
Também foi de estranhar que nenhum pastor preocupado com a legalização das drogas tenha disparado uma enxurrada de-mails alertando os evangélicos de que o presidente de honra do PSDB, e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defenda a descriminalização da posse de maconha para o consumo pessoal [6].
Por fim nem Malafaia, nem os boateiros de plantão tiveram interesse em dar visibilidade à notícia veiculada pelo jornal a Folha de S. Paulo (Edição eletrônica de 21/06/10) nos alertando para o fato de que “O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou nesta segunda-feira ser a favor da união civil e da adoção de crianças por casais homossexuais.” [7]
Depois de tudo isso é razoável desconfiar que o problema não esteja realmente na posição que os candidatos tenham sobre o aborto, união civil e adoção de crianças por homossexuais ou ainda a descriminalização da maconha. Se o problema fosse realmente o comprometimento dos candidatos e seus partidos com as questões acima os líderes evangélicos que abominam estas propostas não teriam alternativa.
A única postura coerente seria então pregar o voto nulo, branco ou ainda a ausência justificada. Se tivessem realmente a coragem que aparentam em suas bravatas televisivas deveriam convocar um boicote às eleições. Um gigantesco protesto a-partidário denunciando o fato de que nenhum dos candidatos com chances de ser eleitos tenha realmente se comprometido de forma clara e inequívoca com os valores evangélicos. Fazer uma denúncia seletiva de quem está comprometido com a “iniquidade” é, no mínimo, desonesto.
Falar mal de candidato A e beneficiar B por tabela (sendo que B está igualmente comprometido com os mesmo “problemas”) é muito fácil. Difícil é se arriscar num ato conseqüente de desobediência civil como fez Luther King quando entendeu que as leis de seu país eram iníquas.
Termino dizendo que não deixarei de votar nestas eleições.
Não o farei por ter alguma esperança de que o Estado brasileiro transforme nossos costumes e percepções morais em lei criminalizando o que consideramos pecado. Aliás tenho verdadeiro pavor de abrir esse precedente.
Não o farei porque acredite que a pessoa em quem votarei seja católica, cristã ou evangélica e isso vá “abençoar” o Brasil. Sei, como lembrou o apóstolo Paulo, que se agisse assim teria de sair do mundo.
Votarei consciente de que os temas aqui mencionados (união civil de pessoas do mesmo sexo, descriminalização do aborto, descriminalização de algumas drogas entre outras polêmicas) não serão resolvidos pelo presidente ou presidenta da república. Como qualquer pessoa informada sobre o tema, sei que assuntos assim devem ser discutidos pela sociedade civil, pelo legislativo e eventualmente pelo judiciário (como foi o caso da lei de biossegurança) [8] com serenidade e racionalidade.
Votarei na pessoa que acredito representa o melhor projeto político para o Brasil levando em conta outras questões (aparentemente esquecidas pelos lideres evangélicos presentes na mídia) tais como distribuição de renda, justiça social, direitos humanos, tratamento digno para os profissionais da educação, entre outros temas. (Ver Mateus 25: 31-46) Estas questões até podem não interessar aos líderes evangélicos e cristãos em geral que já ascenderam à classe média alta, mas certamente tem toda a relevância para nossos irmãos mais pobres.
__________________
[1] As afirmações que faço ao longo deste texto estão baseadas em informações públicas e amplamente divulgadas pelos meios de comunicação. Apresento os links dos jornais e documentos utilizados para verificação.
*Matériaoriginalmente publicada no site Segunda Igreja
Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
Este Blog objetiva registrar e divulgar as noticias mais relevantes que venham influenciar no cotidiano das famílias, religião, em enfim, na nossa sociedade como um todo.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Eleições religiosas
Eleições religiosas
23/10/2010 - 00:01:00 - Da Redação Esta notícia foi lida 1.056 vezes
Humberto Machado, Servidor Público, Radialista e pastor auxiliar da Assembléia de Deus em Fernandópolis
Toda campanha sempre reserva surpresas esta não poderia ser diferente. As polêmicas e trocas de acusações são tidas como “normal” na disputa que pretende eleger o presidente da república. O que não se esperava é a polarização de assuntos que normalmente não eram explorados em outras campanhas. Temas que pode até parecer distante do cotidiano, e que não aparece em pesquisas, mas foram estes temas que causaram o segundo turno.
A questão religiosa tem sido um dos focos principais no segundo turno das eleições, trazendo ao debate temas como o aborto e a união civil de casais do mesmo sexo, o que com certeza nenhum político de carteirinha tinha previsto que isto poderia acontecer.
O candidato José Serra se posicionou contrário ao aborto, enquanto que Dilma deu um entendimento dúbio dizendo que “pessoalmente” era contra o aborto e que estava retirando o tema de seu programa de governo, parece conveniente depois que percebeu que a vaca estava indo para o brejo. A pressão foi tão grande que a candidata do PT distribui uma carta aberta principalmente direcionada aos religiosos.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também discordou da polarização deste assunto na campanha, dizendo que a confissão religiosa não deve ser tema de debate. O mesmo FHC já amargou uma fragorosa derrota eleitoral para Jânio Quadros para a prefeitura de São Paulo na década de 80, porque fez uma declaração de era ateu.
As manifestações pipocam Brasil afora. Em Rondônia, onde acontece também o segundo turno para governador, o debate tem sido pautado pelo aborto e pela religião. Os dois candidatos fizeram reuniões com líderes e pastores evangélicos para reafirmar valores cristãos. Cerca de 27% da população daquele estado é evangélica.
O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, divulgou nota afirmando neutralidade, mas a "incentiva" os fieis, "agora mais do nunca", a votar em quem respeita "o valor da vida desde sua concepção" e "a família com sua própria constituição natural". Também citando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos que é parte do plano de governo do PT. "Renovamos nossa crítica ao PNDH-3”, mesmo depois de ter sido retirada a proposta de legalização do aborto, porque foi falaciosamente indicada como 'questão de saúde pública.
Responder o porquê este assunto tem sido massificado, passa por uma avaliação de como a população tem encarado a participação da religião na sociedade e na política, que apesar de cada dia crescer a degradação moral, as igrejas principalmente as evangélicas, estão se enchendo de pessoas sedentas em algo novo para suas vidas. E isto tem sido comprovado em estatísticas que projetam o país em 2020 com metade da população evangélica. E este segmento, ao contrário de anos atrás, classes mais altas tem aderido a mensagem evangélica, e cada vez mais dando importância a uma participação social e política mais intensa.
O fato é que muitos candidatos que não apareceram em cartazes e campanha de massa, conquistaram muitos votos e foram eleitos para espanto dos analistas de plantão. É o voto ideológico.Este voto não leva em consideração apenas a melhoria do bairro ou sua cidade, mas sim a defesa de valores. Estas campanhas são feitas “silenciosamente” dentro de igrejas.
E isto não pôde ser detectado em pesquisa. A bancada evangélica cresceu 65 % de seus representantes no congresso nacional, saindo de 43 para 71 deputados e todos com discursos de ataque à descriminalização do aborto e ao casamento gay. O pastor Silas Malafaia que não foi candidato, é um dos representantes mais aguerridos dos evangélicos, tem tido um papel preponderante na divulgação e defesa do povo cristão. Sua programação em várias redes de televisão chega sempre com conteúdos fortes sobre o assunto.
Para muitos a mistura de religião e política é heresia, mas é impossível divorciar uma coisa da outra. A religião está intrínseca ao ser humano, que por sua vez não consegue viver sem um contexto social que é controlado pela política. Os dogmas religiosos são imutáveis e a política deve se adequar ao pensamento dinâmico do povo e não o contrário. O que não é possível admitir que as leis interfiram nos princípios religiosos e que venham ferir e institucionalizar valores contrários ao pensamento cristão.
O momento é de avaliar e olhar o povo cristão através de outro prisma, não apenas como uma massa que aceita passivamente todas as idéias. O voto ideológico é real, e é hora dos líderes enxergarem principalmente o evangélico como uma grande massa que pode decidir uma eleição. Oremos pelo nosso país.
Jorge - 23/10/2010 7:05
Ótimo artigo.As Igrejas não seriam Igrejas se não se posicionassem a respeito do aborto.Seria uma omissão criminosa,pois é crime de homicídio matar criancinhas deste a data da concepção até os 9 meses de gestação,com todos os agravantes existentes no código penal.Não importa onde estejam guardadas as criancinhas, se no berçario hospitalar,nos colos, nas creches ou no ventre materno.O totalitarismo impos censura às Igrejas por condenarem o aborto e dizer quem são os abortistas mais conhecidos, candidatos ou não. Votar em abortista é implantar o aborto oficial no Brasil,pois é conhecidíssimo o poder dos chefes dos poderes executivos. Parabéns ao articulista e ao site REGIAONOROESTE POR NÃO ACEITAREM A CENSURA.
Miryan Rosa - 23/10/2010 11:34
Isso mesmo Pastor Humberto temos que analisar bem para quem iremos eleger para ser o nosso presidente , pedir a sabedoria de Deus para que nao nos arrependemos mais tarde ...Oremos pelo nosso Pais, p que Deus continue fazendo milagres
23/10/2010 - 00:01:00 - Da Redação Esta notícia foi lida 1.056 vezes
Humberto Machado, Servidor Público, Radialista e pastor auxiliar da Assembléia de Deus em Fernandópolis
Toda campanha sempre reserva surpresas esta não poderia ser diferente. As polêmicas e trocas de acusações são tidas como “normal” na disputa que pretende eleger o presidente da república. O que não se esperava é a polarização de assuntos que normalmente não eram explorados em outras campanhas. Temas que pode até parecer distante do cotidiano, e que não aparece em pesquisas, mas foram estes temas que causaram o segundo turno.
A questão religiosa tem sido um dos focos principais no segundo turno das eleições, trazendo ao debate temas como o aborto e a união civil de casais do mesmo sexo, o que com certeza nenhum político de carteirinha tinha previsto que isto poderia acontecer.
O candidato José Serra se posicionou contrário ao aborto, enquanto que Dilma deu um entendimento dúbio dizendo que “pessoalmente” era contra o aborto e que estava retirando o tema de seu programa de governo, parece conveniente depois que percebeu que a vaca estava indo para o brejo. A pressão foi tão grande que a candidata do PT distribui uma carta aberta principalmente direcionada aos religiosos.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também discordou da polarização deste assunto na campanha, dizendo que a confissão religiosa não deve ser tema de debate. O mesmo FHC já amargou uma fragorosa derrota eleitoral para Jânio Quadros para a prefeitura de São Paulo na década de 80, porque fez uma declaração de era ateu.
As manifestações pipocam Brasil afora. Em Rondônia, onde acontece também o segundo turno para governador, o debate tem sido pautado pelo aborto e pela religião. Os dois candidatos fizeram reuniões com líderes e pastores evangélicos para reafirmar valores cristãos. Cerca de 27% da população daquele estado é evangélica.
O arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani Tempesta, divulgou nota afirmando neutralidade, mas a "incentiva" os fieis, "agora mais do nunca", a votar em quem respeita "o valor da vida desde sua concepção" e "a família com sua própria constituição natural". Também citando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos que é parte do plano de governo do PT. "Renovamos nossa crítica ao PNDH-3”, mesmo depois de ter sido retirada a proposta de legalização do aborto, porque foi falaciosamente indicada como 'questão de saúde pública.
Responder o porquê este assunto tem sido massificado, passa por uma avaliação de como a população tem encarado a participação da religião na sociedade e na política, que apesar de cada dia crescer a degradação moral, as igrejas principalmente as evangélicas, estão se enchendo de pessoas sedentas em algo novo para suas vidas. E isto tem sido comprovado em estatísticas que projetam o país em 2020 com metade da população evangélica. E este segmento, ao contrário de anos atrás, classes mais altas tem aderido a mensagem evangélica, e cada vez mais dando importância a uma participação social e política mais intensa.
O fato é que muitos candidatos que não apareceram em cartazes e campanha de massa, conquistaram muitos votos e foram eleitos para espanto dos analistas de plantão. É o voto ideológico.Este voto não leva em consideração apenas a melhoria do bairro ou sua cidade, mas sim a defesa de valores. Estas campanhas são feitas “silenciosamente” dentro de igrejas.
E isto não pôde ser detectado em pesquisa. A bancada evangélica cresceu 65 % de seus representantes no congresso nacional, saindo de 43 para 71 deputados e todos com discursos de ataque à descriminalização do aborto e ao casamento gay. O pastor Silas Malafaia que não foi candidato, é um dos representantes mais aguerridos dos evangélicos, tem tido um papel preponderante na divulgação e defesa do povo cristão. Sua programação em várias redes de televisão chega sempre com conteúdos fortes sobre o assunto.
Para muitos a mistura de religião e política é heresia, mas é impossível divorciar uma coisa da outra. A religião está intrínseca ao ser humano, que por sua vez não consegue viver sem um contexto social que é controlado pela política. Os dogmas religiosos são imutáveis e a política deve se adequar ao pensamento dinâmico do povo e não o contrário. O que não é possível admitir que as leis interfiram nos princípios religiosos e que venham ferir e institucionalizar valores contrários ao pensamento cristão.
O momento é de avaliar e olhar o povo cristão através de outro prisma, não apenas como uma massa que aceita passivamente todas as idéias. O voto ideológico é real, e é hora dos líderes enxergarem principalmente o evangélico como uma grande massa que pode decidir uma eleição. Oremos pelo nosso país.
Jorge - 23/10/2010 7:05
Ótimo artigo.As Igrejas não seriam Igrejas se não se posicionassem a respeito do aborto.Seria uma omissão criminosa,pois é crime de homicídio matar criancinhas deste a data da concepção até os 9 meses de gestação,com todos os agravantes existentes no código penal.Não importa onde estejam guardadas as criancinhas, se no berçario hospitalar,nos colos, nas creches ou no ventre materno.O totalitarismo impos censura às Igrejas por condenarem o aborto e dizer quem são os abortistas mais conhecidos, candidatos ou não. Votar em abortista é implantar o aborto oficial no Brasil,pois é conhecidíssimo o poder dos chefes dos poderes executivos. Parabéns ao articulista e ao site REGIAONOROESTE POR NÃO ACEITAREM A CENSURA.
Miryan Rosa - 23/10/2010 11:34
Isso mesmo Pastor Humberto temos que analisar bem para quem iremos eleger para ser o nosso presidente , pedir a sabedoria de Deus para que nao nos arrependemos mais tarde ...Oremos pelo nosso Pais, p que Deus continue fazendo milagres
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Evangélicos reúnem-se em Salvador, em apoio a Dilma
Evangélicos reúnem-se em Salvador, em apoio a Dilma
Publicada: 21/10/2010 08:50
O governador Jaques Wagner participa hoje, às 19 horas, no Salão Iris do Hotel Fiesta, do grande encontro de lideranças evangélicas baianas, promovido pela Coordenação Nacional da campanha de Dilma Rousseff e coordenado pelo senador eleito Walter Pinheiro.
Outra presença confirmada no encontro é a do senador capixaba Magno Malta, também evangélico e integrante da coordenação nacional da campanha. A coordenação da campanha na Bahia, o governador Jaques Wagner, os senadores eleitos e outros parlamentares têm envidado todo esforço para desmistificar a conotação de religiosidade que se tentou impingir à campanha, assacando-se calúnias contra a candidata Dilma Rousseff.
Publicada: 21/10/2010 08:50
Publicada: 21/10/2010 08:50
O governador Jaques Wagner participa hoje, às 19 horas, no Salão Iris do Hotel Fiesta, do grande encontro de lideranças evangélicas baianas, promovido pela Coordenação Nacional da campanha de Dilma Rousseff e coordenado pelo senador eleito Walter Pinheiro.
Outra presença confirmada no encontro é a do senador capixaba Magno Malta, também evangélico e integrante da coordenação nacional da campanha. A coordenação da campanha na Bahia, o governador Jaques Wagner, os senadores eleitos e outros parlamentares têm envidado todo esforço para desmistificar a conotação de religiosidade que se tentou impingir à campanha, assacando-se calúnias contra a candidata Dilma Rousseff.
Publicada: 21/10/2010 08:50
Dilma - Vítima de Mentiras
Vítima de mentiras
Escolhida como uma das mulheres mais influentes do mundo por importante revista norte-americana, Dilma é atacada por boatos que dizem que ela é a favor do aborto. Mas ela já disse: é contra
Na semana em que foi incluída na lista das mulheres mais influentes do mundo pela revista “Forbes”, uma das mais importantes dos Estados Unidos, a candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, sentiu na pele o peso de tanta responsabilidade e prestígio.
Foi mais uma vez alvo de uma onda de ataques na forma de boatos espalhados pela internet que a acusavam de ser a favor do aborto, embora jamais tenha afirmado isso. Ao contrário. Na quinta-feira, dia 7, em Belo Horizonte (MG), a candidata foi clara ao afirmar mais uma vez que é contra o aborto.
“Eu sou contra o aborto porque o aborto é uma violência contra a mulher. Não acho que nenhuma mulher seja a favor do aborto”, disse. Mas ressaltou que “como presidente da República vai encarar o fato de que milhares de jovens desprotegidas adotem essas práticas porque estão abandonadas.”
A polêmica foi alimentada por textos publicados na internet e vídeos postados no “Youtube” – site de compartilhamento de vídeos. São manipulações grosseiras, agressivas e que induzem a interpretações equivocadas, segundo o comando da campanha petista.
Num encontro com lideranças religiosas no final do mês passado, Dilma já havia dito que é contra o aborto e que não defenderá um plebiscito sobre o tema.
A “TV Canção Nova”, que transmite programação da Igreja Católica, exibiu na manhã do dia 5 um sermão ao vivo em que o padre José Augusto pede que os católicos não votem em Dilma porque, segundo disse, ela seria a favor do aborto.
“Eu não posso me calar diante de um partido que está apoiando o aborto, e a Igreja (Católica) não aprova. Não votei e não votarei”, disse o padre no sermão, dizendo que havia recebido muitos e-mails com tal informação.
Depois de comprovada a farsa, a direção da Canção Nova divulgou nota pedindo “desculpas” por “qualquer excesso”.
Não é a primeira vez que Dilma Rousseff é alvo de boatos. Outra mensagem falsa que circula na internet diz que ela teria afirmado numa entrevista que “nessa eleição nem Cristo me tira essa vitória”.
A declaração teria sido feita, segundo os e-mails mentirosos, durante a inauguração de um comitê em Minas Gerais, em uma entrevista a um jornal local.
A mensagem não localiza o comitê e nem diz para qual “jornal local” ela teria falado. Não há qualquer registro da entrevista, seja em áudio ou vídeo.
Dilma jamais disse isso e o objetivo dos boatos é jogá-la contra os evangélicos, de acordo com a campanha petista.
A boataria tem sido tanta que a candidata criou em seu site oficial uma central para combater as calúnias.
Na página da candidata o espaço que combate a rede de boatos leva o nome de “Corrente do bem”.
Folha Universal
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Vox Populi: Dilma tem 51%, Serra tem 39% e indecisos somam 4%
Em novo levantamento, petista sobe 3 pontos, tucano cai 1 ponto e indecisos recuam 2 pontos
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 19/10/2010 05:00
Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Saiba mais
* Veja a evolução das pesquisas nesta eleição
* Compare o desempenho de Dilma e Serra no Twitter
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 19/10/2010 05:00
Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Saiba mais
* Veja a evolução das pesquisas nesta eleição
* Compare o desempenho de Dilma e Serra no Twitter
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.
domingo, 17 de outubro de 2010
A convite de Valter Pinheiro o senador Malta reuniu-se com lideranças religiosas em Feira de Santana
Publicado em 16/10/2010 11:12:56
A convite do senador eleito Walter Pinheiro (PT-BA), o senador Magno Malta (PR-ES) participou ontem à noite (15) de encontro com lideranças religiosas em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Pinheiro esteve em Feira, onde participou, à tarde, de carreata, pela eleição de Dilma Rousseff à presidência, juntamente com o governador reeleito Jaques Wagner, o vice eleito Otto Alencar e a primeira senadora baiana, a companheira de chapa Lídice da Mata.
Tanto Malta quanto Pinheiro integram a coordenação da campanha no segundo turno e buscam a ampliação de apoios. O evento com lideranças religiosas começou às 19 horas, no centro da cidade, no Espaço Kilograma.
A convite do senador eleito Walter Pinheiro (PT-BA), o senador Magno Malta (PR-ES) participou ontem à noite (15) de encontro com lideranças religiosas em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Pinheiro esteve em Feira, onde participou, à tarde, de carreata, pela eleição de Dilma Rousseff à presidência, juntamente com o governador reeleito Jaques Wagner, o vice eleito Otto Alencar e a primeira senadora baiana, a companheira de chapa Lídice da Mata.
Tanto Malta quanto Pinheiro integram a coordenação da campanha no segundo turno e buscam a ampliação de apoios. O evento com lideranças religiosas começou às 19 horas, no centro da cidade, no Espaço Kilograma.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Senador Marcelo Crivella anuncia que bancada evangélica apoiará Dilma Rousseff
Por Redação Gospel+ em sábado, 9 outubro 2010
O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
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“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema”, disse Crivella. “Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) – eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias”. O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.
Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, “seria prerrogativa de qualquer político”.
“Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro”, afirmou Crivella. “Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (…). O político tem que evoluir. (…) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance”, defendeu.
Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo. Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.
“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.
Fonte: IG / Gospel+
O senador Marcelo Crivella (PRB) disse que na próxima segunda-feira (11) irá se reunir com senadores e deputados federais que integram Frente Parlamentar Evangélica para discutir as estratégias que o grupo irá usar em defesa da campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) no segundo turno. Garantir que a petista não é a favor do aborto será a principal missão dos políticos. Segundo Crivella, paraticiparão do encontro os senadores Magno Malta (PR-ES) e Walter Pinheiro (PT-BA), e os deputados federais Gilmar Machado (PT-MG) e Manoel Ferreira (PR-PE).
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“Estamos nos reunindo em Brasília agora, dia 11. Vamos falar sobre os pronunciamentos que faremos e qual de nós entrará no programa da Dilma para falar sobre esse tema”, disse Crivella. “Vamos decidir se vamos escrever alguma coisa, uma carta (por exemplo). E quem de nós vai procurar os líderes mais preocupados, tanto do setor da Igreja Católica quanto do setor evangélico”, explicou o senador.
Crivella admitiu que há uma fragmentação política entre os setores religiosos, mas defendeu o uso da internet para combater os boatos contra Dilma. Em busca de união entre o grupo, ele afirmou que a ex-ministra já conversou com o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho (PR) – eleito o deputado federal mais votado do Rio, com quase 700 mil votos -, e que o apoio estaria “encaminhado e deve sair nos próximos dias”. O candidato ao Senado na coligação do PR que disputou o Rio, o ex-pagodeiro Waguinho (PTdoB), já fechou apoio à Dilma, segundo Crivella.
Em coletiva à imprensa convocada para esta sexta-feira (8), o senador reeleito reconheceu a dificuldade de Dilma convencer eleitores evangélicos de que é contra o aborto, já que documentos do PT foram assinados em defesa da legalização da prática. Entretanto, o senador frisou que Dilma não é candidata do PT, mas de um frente de partidos, e que, como presidente, ela representaria “todos os brasileiros”. Crivella ainda defendeu o direito da petista de mudar de opinião em relação ao aborto, o que, avaliou, “seria prerrogativa de qualquer político”.
“Eu acho que aqueles que mantém uma posição irreversível são os compromissados com o erro”, afirmou Crivella. “Um político não pode ser um autoritário, apaixonado pela sua opinião, querendo impor a sua vontade. (…). O político tem que evoluir. (…) Ele tem que ter um discurso que possa conciliar posições conflitantes e avance”, defendeu.
Em defesa de Dilma, Crivella ataca vice de Serra
Além da polêmica em torno da questão do aborto, Crivella, disse que a campanha petista deve deixar claro o que a candidata pensa a respeito PL 122/06, que transforma em crime a discriminação a homossexuais. De acordo com o senador evangélico, Dilma deve afirmar que o debate é de responsabilidade do Congresso e não do Executivo. Sobre o assunto, ele criticou o vice do candidato José Serra (PSDB), o deputado Índio da Costa (DEM), que teria defendido o direito das pessoas de se manifestarem contra os gays.
“Eu acho que o Brasil não aceita homofobia. Nenhum candidato que pregue homofobia pode ser eleito. Homofobia é discriminar homossexuais, pregar o ódio a homossexuais, é não respeitar o direito que eles têm da sua opção sexual. Isso é uma coisa individual e todos têm que respeitar”, encerrou.
Fonte: IG / Gospel+
Conheça a lista completa com nome, partido, estado e igreja de todos os novos integrantes eleitos da bancada evangélica
Após o final das apurações das urnas, diferentemente do que os primeiros dados apresentavam, houve, sim, um aumento da Bancada Evangélica em Brasília, que chegou a 71 membros, se acrescentarmos ao número os candidatos eleitos da Igreja Universal do Reino de Deus (com algumas posições diferentes das defendidas da Bancada Evangélica) e contarmos ainda como sendo certas as eleições de alguns candidatos com situação ainda indefinida perante a Justiça Eleitoral.
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Assim, o número ultrapassaria o recorde de 2003, quando a Frente Parlamentar Evangélica era composta por 68 membros. A lista oficial dos paralamentares evangélicos eleitos foi disponibilizada pela própria Frente Parlamentar Evangélica neste final de semana.
É vista como grande razão do crescimento da Bancada Evangélica para a legislatura 2011-2014 a preocupação dos evangélicos em relação às possíveis tentativas de aprovação das propostas radicais do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) do governo Lula durante a próxima legislatura.
Os senadores evangélicos eleitos, como já haviamos confirmado, foram os batistas Walter Pinheiro (BA) e Magno Malta (ES), e o bispo Marcelo Crivella (RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus. E todos os deputados federais evangélicos eleitos foram:
* PASTOR PAULO FREIRE (PR/SP) – Assembleia de Deus
* NEWTON LIMA (PT/SP) – Assembleia de Deus
* BRUNA FURLAN (PSDB/SP) – Igreja Cristã do Brasil
* ROBERTO DE LUCENA (PV/SP) – O Brasil para Cristo
* ANTONIO BULHÕES (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* JEFFERSON CAMPOS (PSB/SP) – Evangelho Quadrangular
* JORGE TADEU (DEM/SP) – Igreja Internacional da Graça
* MARCELO AGUIAR (PSC/SP) – Renascer
* MARCO FELICIANO (PSC/SP) – Avivamento da Fé
* MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP/SP) – Igreja Mundial do Poder de Deus
* OTONIEL LIMA (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* ANTONIA LUCIA (PSC/AC) – Assembleia de Deus
* HENRIQUE AFONSO (PV/AC) – Presbiteriana
* SABINO CASTELO BRANCO (PTB/AM) – Assembleia de Deus
* SILAS CÂMARA (PSC/AM) – Assembleia de Deus
* FATIMA PELAES (PMDB/AP) – Assembleia de Deus
* ERIVELTON SANTANA (PSC/BA) – Assembleia de Deus
* MÁRCIO MARINHO (PRB/BA) – Universal do Reino de Deus
* SERGIO BRITO (PDT/BA) – Batista
* RONALDO FONSECA (PR/DF) – Assembleia de Deus
* LAURIETE (PSC/ES) – Assembleia de Deus
* MANATO (PDT/ES) – Maranata
* SUELI VIDIGAL (PDT/ES) – Batista
* AUDIFAX BARCELOS (PSB/ES) – Batista
* DONA IRIS DE ARAÚJO (PMDB/GO)
* JOÃO CAMPOS (PSDB/GO) – Assembleia de Deus
* CLEBER VERDE (PRB/MA) – Assembleia de Deus
* ZÉ VIEIRA (PR/MA) – Assembleia de Deus
* EDVALDO HOLANDA JR (PTC/MA) – Batista
* LOURIVAL MENDES (PT do B/MA) – Batista
* PROFESSOR SETIMO (PMDB/MA)
* GEORGE HILTON (PRB/MG) – Universal do Reino de Deus
* GILMAR MACHADO (PT/MG) – Batista
* LEONARDO QUINTAO (PMDB/MG) – Presbiteriana
* LINCON PORTELA (PR/MG) – Batista renovada
* MARIO DE OLIVEIRA (PSC/MG) – Evangelho Quadrangular
* DR. GRILO (PSL/MG) – Igreja Internacional da Graça
* WALTER TOSTA (PMN/MG) – Igreja Batista Getsemani
* JOSUE BENGTSON (PTB/PA) – Evangelho Quadrangular
* ZEQUINHA MARINHO (PSC/PA) – Assembleia de Deus
* PASTOR FRANCISCO EURICO (PSB/PE) – Assembleia de Deus
* ANDERSON FERREIRA (PR/PE) – Assembleia de Deus
* AGUINALDO RIBEIRO (PP/PB)
* ANDRÉ ZACHAROW (PMDB/PR) – Batista
* DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB/PR) – Assembleia de Deus
* EDMAR ARRUDA (PSC/PR) – Presbiteriana
* HIDEKAZU TAKAYAMA (PSC/PR) – Assembleia de Deus
* ANDREIA ZITO (PSDB/RJ) – Maranata
* AROLDE DE OLIVEIRA (DEM/RJ) – Batista
* BENEDITA DA SILVA (PT /RJ) – Presbiteriana
* Dr. ADILSON SOARES (PR/RJ) – Igreja Internacional da Graça
* EDUARDO CUNHA (PMDB/RJ) – Sara Nossa Terra
* FILIPE PEREIRA (PSC/RJ) – Assembleia de Deus
* ANTHONY GAROTINHO (PR/RJ) – Presbiteriano
* LILIAM SÁ (PR/RJ) – Assembleia de Deus
* NEILTON MULIM (PR/RJ) – Batista
* VITOR PAULO (PRB/RJ) – Universal do Reino de Deus
* WALNEY ROCHA (PTB/RJ) – Metodista
* AUREO (PRTB/RJ) – Metodista
* WASHINGTON REIS (PMDB/RJ) – Igreja Nova Vida
* LINDOMAR GARÇON (PV/RO) – Evangelho Quadrangular
* MARCOS ROGÉRIO (PDT/RO) – Assembleia de Deus
* NILTON CAPIXABA (PTB/RO ) – Assembleia de Deus
* JONATHAN DE JESUS (PRB/RR) – Universal do Reino de Deus
* RONALDO NOGUEIRA (PTB/RS) – Assembleia de Deus
* ONYX (DEM/RS) – Luterano
* HELENO (PRB/SE) – Universal do Reino de Deus
* LAERCIO OLIVEIRA (PR/SE) – Presbiteriano
Fonte: CPAD News / Gospel+
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Assim, o número ultrapassaria o recorde de 2003, quando a Frente Parlamentar Evangélica era composta por 68 membros. A lista oficial dos paralamentares evangélicos eleitos foi disponibilizada pela própria Frente Parlamentar Evangélica neste final de semana.
É vista como grande razão do crescimento da Bancada Evangélica para a legislatura 2011-2014 a preocupação dos evangélicos em relação às possíveis tentativas de aprovação das propostas radicais do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) do governo Lula durante a próxima legislatura.
Os senadores evangélicos eleitos, como já haviamos confirmado, foram os batistas Walter Pinheiro (BA) e Magno Malta (ES), e o bispo Marcelo Crivella (RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus. E todos os deputados federais evangélicos eleitos foram:
* PASTOR PAULO FREIRE (PR/SP) – Assembleia de Deus
* NEWTON LIMA (PT/SP) – Assembleia de Deus
* BRUNA FURLAN (PSDB/SP) – Igreja Cristã do Brasil
* ROBERTO DE LUCENA (PV/SP) – O Brasil para Cristo
* ANTONIO BULHÕES (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* JEFFERSON CAMPOS (PSB/SP) – Evangelho Quadrangular
* JORGE TADEU (DEM/SP) – Igreja Internacional da Graça
* MARCELO AGUIAR (PSC/SP) – Renascer
* MARCO FELICIANO (PSC/SP) – Avivamento da Fé
* MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO (PP/SP) – Igreja Mundial do Poder de Deus
* OTONIEL LIMA (PRB/SP) – Universal do Reino de Deus
* ANTONIA LUCIA (PSC/AC) – Assembleia de Deus
* HENRIQUE AFONSO (PV/AC) – Presbiteriana
* SABINO CASTELO BRANCO (PTB/AM) – Assembleia de Deus
* SILAS CÂMARA (PSC/AM) – Assembleia de Deus
* FATIMA PELAES (PMDB/AP) – Assembleia de Deus
* ERIVELTON SANTANA (PSC/BA) – Assembleia de Deus
* MÁRCIO MARINHO (PRB/BA) – Universal do Reino de Deus
* SERGIO BRITO (PDT/BA) – Batista
* RONALDO FONSECA (PR/DF) – Assembleia de Deus
* LAURIETE (PSC/ES) – Assembleia de Deus
* MANATO (PDT/ES) – Maranata
* SUELI VIDIGAL (PDT/ES) – Batista
* AUDIFAX BARCELOS (PSB/ES) – Batista
* DONA IRIS DE ARAÚJO (PMDB/GO)
* JOÃO CAMPOS (PSDB/GO) – Assembleia de Deus
* CLEBER VERDE (PRB/MA) – Assembleia de Deus
* ZÉ VIEIRA (PR/MA) – Assembleia de Deus
* EDVALDO HOLANDA JR (PTC/MA) – Batista
* LOURIVAL MENDES (PT do B/MA) – Batista
* PROFESSOR SETIMO (PMDB/MA)
* GEORGE HILTON (PRB/MG) – Universal do Reino de Deus
* GILMAR MACHADO (PT/MG) – Batista
* LEONARDO QUINTAO (PMDB/MG) – Presbiteriana
* LINCON PORTELA (PR/MG) – Batista renovada
* MARIO DE OLIVEIRA (PSC/MG) – Evangelho Quadrangular
* DR. GRILO (PSL/MG) – Igreja Internacional da Graça
* WALTER TOSTA (PMN/MG) – Igreja Batista Getsemani
* JOSUE BENGTSON (PTB/PA) – Evangelho Quadrangular
* ZEQUINHA MARINHO (PSC/PA) – Assembleia de Deus
* PASTOR FRANCISCO EURICO (PSB/PE) – Assembleia de Deus
* ANDERSON FERREIRA (PR/PE) – Assembleia de Deus
* AGUINALDO RIBEIRO (PP/PB)
* ANDRÉ ZACHAROW (PMDB/PR) – Batista
* DELEGADO FRANCISCHINI (PSDB/PR) – Assembleia de Deus
* EDMAR ARRUDA (PSC/PR) – Presbiteriana
* HIDEKAZU TAKAYAMA (PSC/PR) – Assembleia de Deus
* ANDREIA ZITO (PSDB/RJ) – Maranata
* AROLDE DE OLIVEIRA (DEM/RJ) – Batista
* BENEDITA DA SILVA (PT /RJ) – Presbiteriana
* Dr. ADILSON SOARES (PR/RJ) – Igreja Internacional da Graça
* EDUARDO CUNHA (PMDB/RJ) – Sara Nossa Terra
* FILIPE PEREIRA (PSC/RJ) – Assembleia de Deus
* ANTHONY GAROTINHO (PR/RJ) – Presbiteriano
* LILIAM SÁ (PR/RJ) – Assembleia de Deus
* NEILTON MULIM (PR/RJ) – Batista
* VITOR PAULO (PRB/RJ) – Universal do Reino de Deus
* WALNEY ROCHA (PTB/RJ) – Metodista
* AUREO (PRTB/RJ) – Metodista
* WASHINGTON REIS (PMDB/RJ) – Igreja Nova Vida
* LINDOMAR GARÇON (PV/RO) – Evangelho Quadrangular
* MARCOS ROGÉRIO (PDT/RO) – Assembleia de Deus
* NILTON CAPIXABA (PTB/RO ) – Assembleia de Deus
* JONATHAN DE JESUS (PRB/RR) – Universal do Reino de Deus
* RONALDO NOGUEIRA (PTB/RS) – Assembleia de Deus
* ONYX (DEM/RS) – Luterano
* HELENO (PRB/SE) – Universal do Reino de Deus
* LAERCIO OLIVEIRA (PR/SE) – Presbiteriano
Fonte: CPAD News / Gospel+
Matéria de capa da Revista Época: Deus entrou nas eleições. Leia na integra
A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido. Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.
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Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”. Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.
Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.
A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.
RENDIÇÃO
Dilma e Serra com auréolas de santidade. Os candidatos se curvam ao voto religioso e põem Deus no discurso
Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
A onda emocional que Dilma está enfrentando pode ser avaliada pelo depoimento do evangélico carioca Otacílio Galdino Soares, de 34 anos. Ele diz que planejava votar em Dilma no primeiro turno – “por causa de Lula” -, mas mudou de ideia. “Ouvi na igreja que ela é a favor do casamento gay, isso é uma coisa abominável aos olhos de Deus”, diz Galdino. Frequentador da igreja Casa da Bênção e morador de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele está desempregado. Diz-se satisfeito com o governo, mas começou a ter informações ruins sobre Dilma com o pastor e outros fiéis. “A notícia corre, o boca a boca é forte”, afirma. “Ouvi que ela disse que nem Jesus Cristo tirava essa eleição dela. Como alguém pode achar que é maior do que Deus?” Dilma nega ter dito essa frase infeliz, mas o boato, alimentado pelo jogo sujo da política, prevaleceu.
A reação defensiva da campanha de Dilma revela que ela não estava preparada para esse embate. Isso já era perceptível na entrevista que concedeu a ÉPOCA em fevereiro. Por três vezes, a reportagem perguntou se ela acreditava em Deus. Até que, enfim, se deu o seguinte diálogo:
- A senhora acredita em Deus?
- Não sei se é o seu Deus, mas eu acredito numa força maior do que a gente.
- Mas uma religião específica, a senhora não tem?
- Não, mas respeito. Você tem de respeitar todas as religiões.
Diante da mesma questão, eis como Serra reagiu:
- O senhor acredita em Deus?
- Acredito.
- Pratica alguma religião?
- Eu sou católico. Não sou militante, digamos assim, mas sou católico.
Na TV, Dilma e Serra falam em Deus
No primeiro programa do horário eleitoral do segundo turno, em meio à polêmica sobre o aborto, Dilma Rousseff (PT) carregou um bebê no colo e José Serra (PSDB) mostrou mulheres grávidas
A volta do horário eleitoral à televisão mostrou o tamanho da preocupação de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) com a polêmica acerca do aborto que surgiu às vésperas do primeiro turno e que monopoliza o debate no início da campanha do segundo turno. Em ambos os programas, citações a Deus tiveram grande espaço.
Dilma abriu o programa “agradecendo a Deus pela dupla graça” e em seguida afirmou que quer “fazer uma campanha, antes de tudo, em defesa da vida”. A candidata apareceu conversando com uma família beneficiada pelo programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida e surgiu segurando um bebê no colo.
O programa do PT abriu espaço para os diversos aliados que foram eleitos ou reeleitos para governos estaduais e para o Senado e incluiu entre eles Marcelo Crivella (PR-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, e Delcídio Amaral (PT-MS), segundo quem Dilma “tem amor a Deus”.
No fim do programa, a apresentadora faz um alerta sobre os perigos da internet e Dilma afirma que está sendo vítima de uma campanha de calúnia disseminada por uma “corrente do mal”, e pede que os eleitores respondam aos e-mails com uma “mensagem de amor”, criando uma “corrente do bem”.
O programa tucano seguiu pela mesma linha. Destacou trechos do discurso de Serra após o primeiro turno e, em um deles, o ex-governador de São Paulo dizia que faria um governo “com Deus no peito”. Na segunda metade do programa, o PSDB levou ao ar imagens com uma série de mulheres grávidas e disse que Serra faria um governo respeitando “valores cristãos e a democracia”.
Também ficou claro no programa de Serra de conquistar os eleitores da terceira colocada Marina Silva (PV). O logo “Serra 45” tinha o fundo inteiro verde (a cor do PV) e não mais verde e amarelo, as cores do Brasil que costumavam aparecer durante o primeiro turno.
Serra também levou aliados ao ar – incluindo o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), cuja timidez na campanha presidencial incomodou Serra – e comparou Dilma com Collor, o “último presidente desconhecido” eleito no Brasil.
Fonte: Revista Época / Gospel+
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Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto. Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”. Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.
Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.
A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.
RENDIÇÃO
Dilma e Serra com auréolas de santidade. Os candidatos se curvam ao voto religioso e põem Deus no discurso
Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”. Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”
A onda emocional que Dilma está enfrentando pode ser avaliada pelo depoimento do evangélico carioca Otacílio Galdino Soares, de 34 anos. Ele diz que planejava votar em Dilma no primeiro turno – “por causa de Lula” -, mas mudou de ideia. “Ouvi na igreja que ela é a favor do casamento gay, isso é uma coisa abominável aos olhos de Deus”, diz Galdino. Frequentador da igreja Casa da Bênção e morador de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele está desempregado. Diz-se satisfeito com o governo, mas começou a ter informações ruins sobre Dilma com o pastor e outros fiéis. “A notícia corre, o boca a boca é forte”, afirma. “Ouvi que ela disse que nem Jesus Cristo tirava essa eleição dela. Como alguém pode achar que é maior do que Deus?” Dilma nega ter dito essa frase infeliz, mas o boato, alimentado pelo jogo sujo da política, prevaleceu.
A reação defensiva da campanha de Dilma revela que ela não estava preparada para esse embate. Isso já era perceptível na entrevista que concedeu a ÉPOCA em fevereiro. Por três vezes, a reportagem perguntou se ela acreditava em Deus. Até que, enfim, se deu o seguinte diálogo:
- A senhora acredita em Deus?
- Não sei se é o seu Deus, mas eu acredito numa força maior do que a gente.
- Mas uma religião específica, a senhora não tem?
- Não, mas respeito. Você tem de respeitar todas as religiões.
Diante da mesma questão, eis como Serra reagiu:
- O senhor acredita em Deus?
- Acredito.
- Pratica alguma religião?
- Eu sou católico. Não sou militante, digamos assim, mas sou católico.
Na TV, Dilma e Serra falam em Deus
No primeiro programa do horário eleitoral do segundo turno, em meio à polêmica sobre o aborto, Dilma Rousseff (PT) carregou um bebê no colo e José Serra (PSDB) mostrou mulheres grávidas
A volta do horário eleitoral à televisão mostrou o tamanho da preocupação de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) com a polêmica acerca do aborto que surgiu às vésperas do primeiro turno e que monopoliza o debate no início da campanha do segundo turno. Em ambos os programas, citações a Deus tiveram grande espaço.
Dilma abriu o programa “agradecendo a Deus pela dupla graça” e em seguida afirmou que quer “fazer uma campanha, antes de tudo, em defesa da vida”. A candidata apareceu conversando com uma família beneficiada pelo programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida e surgiu segurando um bebê no colo.
O programa do PT abriu espaço para os diversos aliados que foram eleitos ou reeleitos para governos estaduais e para o Senado e incluiu entre eles Marcelo Crivella (PR-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, e Delcídio Amaral (PT-MS), segundo quem Dilma “tem amor a Deus”.
No fim do programa, a apresentadora faz um alerta sobre os perigos da internet e Dilma afirma que está sendo vítima de uma campanha de calúnia disseminada por uma “corrente do mal”, e pede que os eleitores respondam aos e-mails com uma “mensagem de amor”, criando uma “corrente do bem”.
O programa tucano seguiu pela mesma linha. Destacou trechos do discurso de Serra após o primeiro turno e, em um deles, o ex-governador de São Paulo dizia que faria um governo “com Deus no peito”. Na segunda metade do programa, o PSDB levou ao ar imagens com uma série de mulheres grávidas e disse que Serra faria um governo respeitando “valores cristãos e a democracia”.
Também ficou claro no programa de Serra de conquistar os eleitores da terceira colocada Marina Silva (PV). O logo “Serra 45” tinha o fundo inteiro verde (a cor do PV) e não mais verde e amarelo, as cores do Brasil que costumavam aparecer durante o primeiro turno.
Serra também levou aliados ao ar – incluindo o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), cuja timidez na campanha presidencial incomodou Serra – e comparou Dilma com Collor, o “último presidente desconhecido” eleito no Brasil.
Fonte: Revista Época / Gospel+
13 RAZÕES PARA VOTAR EM DILMA NO SEGUNDO TURNO
Oldack de Miranda é jornalista, escritor (foi co-autor do livro biográfico Lamarca, Capitão da Guerrilha), é Assessor de Comunicação e Ouvidor Especializado do DESENBAHIA – Agência de Fomento do Estado da Bahia S.A. Publica diariamente textos jornalísticos e artigos no blog Bahia de Fato, reproduzido no Jornal Feira Hoje....
1. FIM DA MISÉRIA – Com Lula, 36 milhões de pessoas entraram para a classe média e 28 milhões saíram da pobreza absoluta. Dilma vai aprofundar esse caminho e lutar para acabar com a miséria no país.
2. MAIS EMPREGOS – O Brasil nunca gerou tantos empregos como agora. Dilma – que coordenou o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, programas que levam obras e empregos a todo o país – é a garantia de que o mercado de trabalho vai continuar crescendo para todos.
3. MAIS REAJUSTES SALARIAIS – Com Lula, o salário mínimo sempre teve reajustes bem acima da inflação e houve aumento da massa salarial em geral. Dilma vai manter e aperfeiçoar essa política que tem ajudado a melhorar a vida de tantas famílias, em todo país.
4. MAIS BOLSA FAMÍLIA – Agora, existe candidato fingindo que é a favor do Bolsa Família, mas o povo brasileiro sabe: só Dilma garante o fortalecimento desse e de outros programas sociais criados por Lula.
5. MAIS EDUCAÇÃO – Lula criou o ProUni, mais universidades e escolas técnicas do que qualquer outro governo. Dilma vai seguir abrindo as portas da educação para todos. Com ela, serão construídas escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes e em cidades-pólo.
6. MAIS SAÚDE – Lula ampliou o Saúde da Família, implantou o Samu 192, as Farmácias Populares e o Brasil Sorridente. Dilma já garantiu: vai criar 500 Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs 24 horas. E 8.600 novas Unidades Básicas de Saúde – as UBS. Tudo para o bem estar da família brasileira.
7. MAIS SEGURANÇA – Lula está fazendo um investimento inédito na segurança pública, com o Pronasci, que tem, entre suas prioridades, o policiamento comunitário, a inclusão do jovem e a parceria com a sociedade. Dilma vai ampliar essa ação, usando como modelo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que estão livrando várias comunidades do Rio de Janeiro do domínio do tráfico de drogas.
8. MAIS COMBATE AO CRACK – Dilma vai combater a praga do crack com autoridade, carinho e apoio. Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar da dependência. E autoridade para combater e derrotar os traficantes.
9. MAIS CRECHES – Dilma quer garantir mais tranquilidade para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os filhos. Por isso, já assumiu o compromisso de construir 6 mil creches e pré-escolas em todo o país.
10. MAIS MORADIAS POPULARES – Juntos, Lula e Dilma criaram o Minha Casa, Minha Vida, que está realizando o sonho da casa própria de muita gente. Dilma vai ampliar o programa, garantindo mais 2 milhões de moradias populares para quem mais precisa.
11. MAIS APOIO AO CAMPO – Nossos agricultores nunca tiveram tanto apoio para produzir e crescer na vida. Dilma – que criou o Luz para Todos, levando energia para milhões de lares brasileiros – é a certeza de que esse trabalho vai seguir em frente, tanto para o agronegócio como para a agricultura familiar.
12. MAIS CRÉDITO – Lula criou o crédito consignado e facilitou o acesso da população a várias linhas de crédito. É por aí que Dilma vai seguir para continuar beneficiando toda a população.
13. MAIS RESPEITO AO BRASIL – Com Lula, o Brasil pagou sua dívida com o FMI e passou a ser um país respeitado em todo o mundo. O país vai realizar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Dilma quer o Brasil assim: forte, independente e cada vez mais admirado aqui e lá fora.
1. FIM DA MISÉRIA – Com Lula, 36 milhões de pessoas entraram para a classe média e 28 milhões saíram da pobreza absoluta. Dilma vai aprofundar esse caminho e lutar para acabar com a miséria no país.
2. MAIS EMPREGOS – O Brasil nunca gerou tantos empregos como agora. Dilma – que coordenou o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, programas que levam obras e empregos a todo o país – é a garantia de que o mercado de trabalho vai continuar crescendo para todos.
3. MAIS REAJUSTES SALARIAIS – Com Lula, o salário mínimo sempre teve reajustes bem acima da inflação e houve aumento da massa salarial em geral. Dilma vai manter e aperfeiçoar essa política que tem ajudado a melhorar a vida de tantas famílias, em todo país.
4. MAIS BOLSA FAMÍLIA – Agora, existe candidato fingindo que é a favor do Bolsa Família, mas o povo brasileiro sabe: só Dilma garante o fortalecimento desse e de outros programas sociais criados por Lula.
5. MAIS EDUCAÇÃO – Lula criou o ProUni, mais universidades e escolas técnicas do que qualquer outro governo. Dilma vai seguir abrindo as portas da educação para todos. Com ela, serão construídas escolas técnicas em municípios com mais de 50 mil habitantes e em cidades-pólo.
6. MAIS SAÚDE – Lula ampliou o Saúde da Família, implantou o Samu 192, as Farmácias Populares e o Brasil Sorridente. Dilma já garantiu: vai criar 500 Unidades de Pronto Atendimento – as UPAs 24 horas. E 8.600 novas Unidades Básicas de Saúde – as UBS. Tudo para o bem estar da família brasileira.
7. MAIS SEGURANÇA – Lula está fazendo um investimento inédito na segurança pública, com o Pronasci, que tem, entre suas prioridades, o policiamento comunitário, a inclusão do jovem e a parceria com a sociedade. Dilma vai ampliar essa ação, usando como modelo as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que estão livrando várias comunidades do Rio de Janeiro do domínio do tráfico de drogas.
8. MAIS COMBATE AO CRACK – Dilma vai combater a praga do crack com autoridade, carinho e apoio. Apoio para impedir que mais jovens caiam nessa armadilha fatal. Carinho para cuidar dos que precisam se libertar da dependência. E autoridade para combater e derrotar os traficantes.
9. MAIS CRECHES – Dilma quer garantir mais tranquilidade para as famílias que trabalham e não têm onde deixar os filhos. Por isso, já assumiu o compromisso de construir 6 mil creches e pré-escolas em todo o país.
10. MAIS MORADIAS POPULARES – Juntos, Lula e Dilma criaram o Minha Casa, Minha Vida, que está realizando o sonho da casa própria de muita gente. Dilma vai ampliar o programa, garantindo mais 2 milhões de moradias populares para quem mais precisa.
11. MAIS APOIO AO CAMPO – Nossos agricultores nunca tiveram tanto apoio para produzir e crescer na vida. Dilma – que criou o Luz para Todos, levando energia para milhões de lares brasileiros – é a certeza de que esse trabalho vai seguir em frente, tanto para o agronegócio como para a agricultura familiar.
12. MAIS CRÉDITO – Lula criou o crédito consignado e facilitou o acesso da população a várias linhas de crédito. É por aí que Dilma vai seguir para continuar beneficiando toda a população.
13. MAIS RESPEITO AO BRASIL – Com Lula, o Brasil pagou sua dívida com o FMI e passou a ser um país respeitado em todo o mundo. O país vai realizar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Dilma quer o Brasil assim: forte, independente e cada vez mais admirado aqui e lá fora.
domingo, 10 de outubro de 2010
DIREITOS DOS HOMOSSEXUAIS
154 deputados e 24 senadores defendem temas a favor da ABGLT
O novo Congresso terá uma bancada de, pelo menos, 154 deputados e 24 senadores defensores dos direitos dos homossexuais.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) considera esse levantamento ainda preliminar. A partir de agora, a entidade começará os contatos com os deputados e senadores eleitos em busca de mais adesões para a causa.
Foram definidos como "aliados", os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
"Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas", afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difcil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. "Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam", disse Reis. "Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação." A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. "Em dez estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição". Entre eles estão Manuela D"Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser homossexual assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas transexuais.
Data: 8/10/2010 09:00:00
Fonte: Estadão
O novo Congresso terá uma bancada de, pelo menos, 154 deputados e 24 senadores defensores dos direitos dos homossexuais.
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) considera esse levantamento ainda preliminar. A partir de agora, a entidade começará os contatos com os deputados e senadores eleitos em busca de mais adesões para a causa.
Foram definidos como "aliados", os parlamentares que já integram a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, os candidatos que assinaram o Termo de Compromisso da ABGLT nas eleições de 2010, Voto contra a homofobia, defendo a cidadania, e os deputados e senadores que já fizeram declarações públicas e atuaram a favor dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
"Aumentou muito (a bancada). Estão citadas as pessoas que temos certeza que são aliadas. Essas pessoas já se posicionaram publicamente e ainda vamos conversar com as outras que foram eleitas", afirmou o presidente da associação, Toni Reis. Ele considera que, depois dos contatos com os novos parlamentares, não será difcil ultrapassar a bancada deste mandato de 220 parlamentares aliados.
Embora a concentração de aliados esteja entre os partidos chamados de esquerda, os apoiadores da causa LGBT estão em várias legendas. "Nós temos estabelecido muitas pontes com pessoas que não são fundamentalistas evangélicas e que concordam conversar. Não queremos fazer uma guerra santa e ficar batendo boca com os fundamentalistas que não nos respeitam", disse Reis. "Não queremos destruir a família de ninguém nem afrontar os dogmas da igreja. O que nós queremos é um país em que não haja discriminação." A associação considera relevante o fato de parlamentares apoiadores da causa estarem entre os eleitos em primeiro lugar. "Em dez estados pessoas que nos defenderam como aliados ou como integrantes da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT foram campeãs de voto nas eleições para deputado federal. Isso mostra que não é uma maldição". Entre eles estão Manuela D"Ávila (PC do B-RS), ACM Neto (DEM-BA), Gastão Vieira (PMDB-MA) e Reguffe (PDT-DF).
Na nova bancada parlamentar, estará Jean Wyllys (PSOL-RJ), considerado o primeiro gay ativista eleito para a Câmara. O ex-deputado Clodovil Hernandes, morto em março do ano passado, apesar de ser homossexual assumido não era considerado ativista da causa pela associação. O levantamento da associação mostra que dez governadores, entre os 18 já eleitos, também são aliados da causa.
Entre as principais reivindicações do movimento LGBT estão a aprovação do projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo, a aprovação de leis que combatam a violência e a discriminação contra a comunidade LGBT e a adoção do nome social para as pessoas transexuais.
Data: 8/10/2010 09:00:00
Fonte: Estadão
ELEIÇÕES 2010-Serra ganha os votos de Marina Silva
Uma pesquisa nacional encomendada pelo Bradesco efechada ontem constatou que 47% dos votos de Marina Silva migraram para José Serra e 22% para Dilma Rousseff – pelo menos neste primeiro momento, claro.
Na disputa entre Serra e Dilma, segundo a pesquisa recebida ontem pelo Bradesco, ele teria 45% dos votos válidos e a petista, 55%.
Data: 8/10/2010 08:22:19
Fonte: Radar - Lauro Jardim
Na disputa entre Serra e Dilma, segundo a pesquisa recebida ontem pelo Bradesco, ele teria 45% dos votos válidos e a petista, 55%.
Data: 8/10/2010 08:22:19
Fonte: Radar - Lauro Jardim
Temer nega em TV evangélica que Dilma aprova aborto
O candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP), integrou-se mais efetivamente à campanha presidencial no segundo turno por meio de um assunto no qual a petista, sua companheira de chapa, Dilma Rousseff vem patinando: o aborto. Na gravação para um programa da TV Gênesis, da igreja evangélica Sara Nossa Terra, Temer declarou ser contrário ao aborto e ressaltou que Dilma será presidente de todos os brasileiros e dos setores sociais, e não de segmentos religiosos como católicos, evangélicos ou espíritas.
A igreja Sara Nossa Terra e a TV Gênesis estão sob o comando do deputado bispo Robson Rodovalho (PP-DF). A gravação foi acertada com a cúpula do PMDB dentro da estratégia de tentar acabar com a disseminação entre os evangélicos de que Dilma seria a favor do aborto, o que teria lhe custado votos no primeiro turno eleitoral.
Na terça-feira, a gravação do programa foi discutida entre o bispo e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também evangélico, e, ontem, com o próprio Temer.
A presença do vice da chapa de Dilma na TV evangélica busca também combater as versões que circulam por e-mail na internet de que o candidato a vice tem ligações com o satanismo.
O programa será um perfil de Temer. "Eu registrei minha posição contrária ao aborto, mas acrescentei que é grave e inadequado misturar fé, religião, com o Estado. A Constituição diz que o Estado brasileiro é laico", afirmou. "Dilma já declarou que é contra o aborto", enfatizou Temer.
Data: 8/10/2010 08:18:19
Fonte: Estadão
A igreja Sara Nossa Terra e a TV Gênesis estão sob o comando do deputado bispo Robson Rodovalho (PP-DF). A gravação foi acertada com a cúpula do PMDB dentro da estratégia de tentar acabar com a disseminação entre os evangélicos de que Dilma seria a favor do aborto, o que teria lhe custado votos no primeiro turno eleitoral.
Na terça-feira, a gravação do programa foi discutida entre o bispo e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também evangélico, e, ontem, com o próprio Temer.
A presença do vice da chapa de Dilma na TV evangélica busca também combater as versões que circulam por e-mail na internet de que o candidato a vice tem ligações com o satanismo.
O programa será um perfil de Temer. "Eu registrei minha posição contrária ao aborto, mas acrescentei que é grave e inadequado misturar fé, religião, com o Estado. A Constituição diz que o Estado brasileiro é laico", afirmou. "Dilma já declarou que é contra o aborto", enfatizou Temer.
Data: 8/10/2010 08:18:19
Fonte: Estadão
BANCADA EVANGÉLICA NA CÂMARA CRESCE QUASE 50%
Com o ataque à descriminalização do aborto e ao casamento gay como bandeiras, a bancada evangélica aumentou sua participação no Congresso Nacional em quase 50%. A bancada de bispos, pastores e integrantes das igrejas evangélicas saiu das eleições de domingo com mesmo número de parlamentares do PSDB. Só perde agora para as bancadas do PT e do PMDB, partidos com o maior número de representantes no Congresso.
Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)registra a reeleição de 32 dos 45 parlamentares da bancada e a eleição de mais 34 integrantes de igrejas evangélicas. Com Assembleia de Deus à frente na contabilidade, a bancada tem agora 63 deputados e 3 senadores.
Os números mostram que a bancada evangélica reverteu o desfalque sofrido nas eleições de quatro anos atrás - e que interrompeu um crescimento iniciado nos anos 80.
A bancada minguou na eleição de 2006 em decorrência do envolvimento de parte de seus integrantes nos escândalos do mensalão e da máfia dos sanguessugas. Esse último flagrou parlamentares no esquema da compra de ambulâncias por preços superfaturados.
A lista de novatos no Congresso inclui o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) - que disputou a eleição graças a uma liminar obtida na Justiça - e a cantora gospel Lauriete Rodrigues (PSC-ES).
Outro novato na Câmara, o diácono da Assembleia de Deus Erivelton Santana (PSC-BA), disse ontem que a prioridade no mandato será se opor aos projetos que "não se identificam com princípios bíblicos", como a descriminalização do aborto.
Santana afirmou que também foi eleito para defender interesses institucionais das igrejas evangélicas, como evitar a cobrança de impostos sobre contribuições e dízimos dos fiéis.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), um dos reeleitos, já apostava no crescimento da bancada. Segundo ele, o aumento foi movido pelo combate a propostas de lei "consideradas nocivas à sociedade".
Prioridades. O blog da Frente Parlamentar Evangélica registra as prioridades para a legislatura que começa em fevereiro de 2011. A página enumera os temas que são objeto de luta para não aprovação pelos parlamentares evangélicos.
O texto cita como prioritários "projetos como legalização do aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, mudança do conceito de família, Plano Nacional de Direitos Humanos e projetos homofóbicos que criminalizam pastores e demais que ousarem protestar contra o pecado da homossexualidade".
O Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo Lula no fim do ano passado, foi alvo de campanha da frente no mês de março. Na Carta de Brasília, divulgada pela bancada, os líderes evangélicos se insurgiram contra o apoio do plano, em sua versão original, à descriminalização do aborto e à união civil de pessoas do mesmo sexo.
O documento também investiu contra o homossexualismo ao defender que é "dever do Estado disponibilizar meios para indivíduos resgatarem sua condição original de gênero".
Os evangélicos também trabalharam neste ano contra o projeto que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, que fica sujeita a pena de multa e reclusão, da mesma forma como a discriminação por raça, cor, etnia, religião, sexo e gênero.
O grupo fez campanha a favor do "Estatuto do Nascituro", projeto de lei que aumenta punições a condutas ligadas ao aborto e tenta garantir a vida de bebês concebidos em estupros, uma das hipóteses em que a legislação já permite o aborto.
A bancada evangélica é uma das maiores bancadas suprapartidárias com atuação no Congresso Nacional, ao lado da bancada ruralista. O PSC é o partido com o maior número de parlamentares no grupo, que reúne integrantes da base de apoio do governo do presidente Lula e também da oposição.
Data: 8/10/2010 08:16:49
Fonte: Estadão
Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)registra a reeleição de 32 dos 45 parlamentares da bancada e a eleição de mais 34 integrantes de igrejas evangélicas. Com Assembleia de Deus à frente na contabilidade, a bancada tem agora 63 deputados e 3 senadores.
Os números mostram que a bancada evangélica reverteu o desfalque sofrido nas eleições de quatro anos atrás - e que interrompeu um crescimento iniciado nos anos 80.
A bancada minguou na eleição de 2006 em decorrência do envolvimento de parte de seus integrantes nos escândalos do mensalão e da máfia dos sanguessugas. Esse último flagrou parlamentares no esquema da compra de ambulâncias por preços superfaturados.
A lista de novatos no Congresso inclui o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ) - que disputou a eleição graças a uma liminar obtida na Justiça - e a cantora gospel Lauriete Rodrigues (PSC-ES).
Outro novato na Câmara, o diácono da Assembleia de Deus Erivelton Santana (PSC-BA), disse ontem que a prioridade no mandato será se opor aos projetos que "não se identificam com princípios bíblicos", como a descriminalização do aborto.
Santana afirmou que também foi eleito para defender interesses institucionais das igrejas evangélicas, como evitar a cobrança de impostos sobre contribuições e dízimos dos fiéis.
O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), um dos reeleitos, já apostava no crescimento da bancada. Segundo ele, o aumento foi movido pelo combate a propostas de lei "consideradas nocivas à sociedade".
Prioridades. O blog da Frente Parlamentar Evangélica registra as prioridades para a legislatura que começa em fevereiro de 2011. A página enumera os temas que são objeto de luta para não aprovação pelos parlamentares evangélicos.
O texto cita como prioritários "projetos como legalização do aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, mudança do conceito de família, Plano Nacional de Direitos Humanos e projetos homofóbicos que criminalizam pastores e demais que ousarem protestar contra o pecado da homossexualidade".
O Plano Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo governo Lula no fim do ano passado, foi alvo de campanha da frente no mês de março. Na Carta de Brasília, divulgada pela bancada, os líderes evangélicos se insurgiram contra o apoio do plano, em sua versão original, à descriminalização do aborto e à união civil de pessoas do mesmo sexo.
O documento também investiu contra o homossexualismo ao defender que é "dever do Estado disponibilizar meios para indivíduos resgatarem sua condição original de gênero".
Os evangélicos também trabalharam neste ano contra o projeto que torna crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, que fica sujeita a pena de multa e reclusão, da mesma forma como a discriminação por raça, cor, etnia, religião, sexo e gênero.
O grupo fez campanha a favor do "Estatuto do Nascituro", projeto de lei que aumenta punições a condutas ligadas ao aborto e tenta garantir a vida de bebês concebidos em estupros, uma das hipóteses em que a legislação já permite o aborto.
A bancada evangélica é uma das maiores bancadas suprapartidárias com atuação no Congresso Nacional, ao lado da bancada ruralista. O PSC é o partido com o maior número de parlamentares no grupo, que reúne integrantes da base de apoio do governo do presidente Lula e também da oposição.
Data: 8/10/2010 08:16:49
Fonte: Estadão
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
COM DILMA NO SEGUNDO TURNO
Os resultados da eleição do dia 3 de outubro são uma grande vitória do povo brasileiro.
Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.
Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.
Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.
Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.
Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização.
A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas
Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.
De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI. O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.
O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB. O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura. O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública. E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.
O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do desemprego.
Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.
Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.
Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.
Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.
O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda. Mas um país que cresce porque distribui renda. Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros. Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda. Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela. O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor. Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.
Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias. É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.
Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.
No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica. É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação. Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias. Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas. Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia. Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações. O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica. Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.
Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.
A obra não vai parar.
Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.
Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP.
Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.
Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.
Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.
Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais. Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado. Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.
Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.
O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.
O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.
Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.
Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.
Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.
Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país. A hora é de mobilização. É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.
À luta, até a vitória.
Brasília, 07 de outubro de 2010.
Coligação Para o Brasil Seguir Mudando.
Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.
Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.
Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.
Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.
Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização.
A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas
Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.
De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI. O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.
O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB. O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura. O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública. E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.
O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do desemprego.
Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.
Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.
Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.
Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.
O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda. Mas um país que cresce porque distribui renda. Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros. Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda. Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela. O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor. Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.
Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias. É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.
Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.
No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica. É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação. Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias. Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas. Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia. Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações. O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica. Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.
Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.
A obra não vai parar.
Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.
Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP.
Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.
Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.
Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.
Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais. Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado. Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.
Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.
O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.
O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.
Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.
Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.
Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.
Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país. A hora é de mobilização. É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.
À luta, até a vitória.
Brasília, 07 de outubro de 2010.
Coligação Para o Brasil Seguir Mudando.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
SAI RESULTADO DE CLASSIFICAÇÃO DA LICITAÇÃO DA BA 414 DE PINTADAS A CAPELA
SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA
Departamento de Infra-Estrutura
de Transportes da Bahia - DERBA
RESULTADO DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS
A Comissão Permanente de Licitação após análise e julgamento das Propostas de Preços, em conformidade com a Lei Estadual nº 9433/05 e nas disposições do Edital da Tomada de Preços nº 067/2010 que tem como objeto a contratação de empresa de consultoria, visando a elaboração do Projeto Final de Engenharia para Melhoramento e Pavimentação da Rodovia BA.414, trecho: Pintadas - Capela do Alto Alegre, com 25 km de extensão, informa aos interessados o resultado:
CLASSIFICADAS:
1º lugar: MAIA MELO ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,85 pontos e com o preço proposto de R$607.925,50;
2º lugar: ATP ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,66 pontos e com o preço proposto de R$603.245,00 corrigido para R$601.245,00;
3º lugar: ECOPLAN ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,13 pontos e com o preço proposto de R$587.884,00.
Comunicamos que o prazo recursal, conforme determina o Art. 202 da Lei nº 9.433/05, passa a contar da data da publicação no Diário Oficial, sendo de 05 (cinco) dias úteis e que o Processo nº 6536/2010 da referida Tomada de Preços encontra-se à disposição dos interessados conforme determina a Lei, na sede do DERBA, na Comissão de Licitações. Salvador, 27 de setembro de 2010. Roberto Barreto Pereira - Presidente da Comissão.
Departamento de Infra-Estrutura
de Transportes da Bahia - DERBA
RESULTADO DE CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE PREÇOS
A Comissão Permanente de Licitação após análise e julgamento das Propostas de Preços, em conformidade com a Lei Estadual nº 9433/05 e nas disposições do Edital da Tomada de Preços nº 067/2010 que tem como objeto a contratação de empresa de consultoria, visando a elaboração do Projeto Final de Engenharia para Melhoramento e Pavimentação da Rodovia BA.414, trecho: Pintadas - Capela do Alto Alegre, com 25 km de extensão, informa aos interessados o resultado:
CLASSIFICADAS:
1º lugar: MAIA MELO ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,85 pontos e com o preço proposto de R$607.925,50;
2º lugar: ATP ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,66 pontos e com o preço proposto de R$603.245,00 corrigido para R$601.245,00;
3º lugar: ECOPLAN ENGENHARIA LTDA com a Nota de Preços de 10 (dez) pontos, Nota Final de 9,13 pontos e com o preço proposto de R$587.884,00.
Comunicamos que o prazo recursal, conforme determina o Art. 202 da Lei nº 9.433/05, passa a contar da data da publicação no Diário Oficial, sendo de 05 (cinco) dias úteis e que o Processo nº 6536/2010 da referida Tomada de Preços encontra-se à disposição dos interessados conforme determina a Lei, na sede do DERBA, na Comissão de Licitações. Salvador, 27 de setembro de 2010. Roberto Barreto Pereira - Presidente da Comissão.
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